quinta-feira, dezembro 19, 2002

nos idos de 99 toquei numa banda chamada Chateau Lunar.

eu tocava percussão.

era uma banda pop... com composições próprias, mas também rolava alguns covers, como Picassos Falsos, Plebe Rude, IRA!, etc...

era divertido... creio que ano que vem o povo se reúna novamente para brincar um pouco.


Da esquerda para a direita: Beto (boca-aberta), eu (c/ pouco cabelo), Jean (Janço), Sandro e Marcelo

Acessem o site CabezaMarginal.
é uma proposta de um novo espaço para a arte, além de ser um espaço de experimentação... lá há o link para um blog, no qual estou começando a participar...


e depois falem-me o que acham...
bem... a partir de amanhã estarei de férias... estou providenciando uma conexão em casa... mas, para entrar em contato comigo podem enviar e-mail para fernando@fernando.ribeiro.nom.br ou fernandoribeiro79@yahoo.com.br.
sitemeter

essa é boa puteiros...

viu Klein, nem precisei falar sobre e já vieram parar aqui...

terça-feira, dezembro 17, 2002

Por mais que se diferenciem entre si comunidades de comensais, salões e cafés, no tamanho e na composição de seu público, no estilo de seu comportamento, no clima de raciocínio e na orientação temática, todos tendem sempre a organizar, no entanto, a discussão permanente entre pessoas privadas; dispões, para isso, de uma série de criteerios institucionais em comum. Em primeiro lugar, é exigida uma espécie de sociabilidade que pressupões algo como a igualdade de status, mas que inclusive deixa de levá-lo em consideração. Contra o cerimonial das hierarquias impões-se tendencialmente a polidez da igualdade. A paridade, cuja base é tão somente que a autoridade do argumento pode afirmar-se contra a hierarquia social e, por fim, até se impor, para o espírito vigente à época, significa a igualdade do simplesmente "meramente humano". Les hommes, private gentlemen, Privatleute constituem o público não só no sentido de que poder e respectabilidade dos cargos públicos não mais vigoram; também relações de dependência econômica não deveriam mais ser, em princípio, eficazes; leis do mercado estão aí suspensas, tanto quanto as do Estado. Não que se deva crer que, com os cafés, os salões e as associações tal concepção de "publico" tenha sido efetivamente concretizada; mas, com eles, ela foi institucionalizada enquanto idéia e, com isso, colocada como reivindicação objetiva e, nessa medida, ainda que não tenha se tornado realidade, foi, no entanto, eficaz.

HABERMAS, J. Mudança estrutural da Esfera Pública:investigações quanto a uma categoria da sociedade burguesa. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984. p. 51-52.


Bem... este é um trecho em que Habermas fala sobre o surgimento da esfera pública. O "público" já existia nos gregos, mas era um espaço construído a partir da concepção do ato de falar. De poder falar e somente isso, não estar preso a nenhuma outra necessidade humana, como o trabalhar.

Esta parte acima trata-se da formação da esfera pública burguesa a partir do séc. XVIII. Já havia um público na época que era o representante do Poder Público, ou seja, formado pela aristocracia, côrte, etc. Começa a surgir nas cidades um novo espaço público a partir dos salões.

Ler isso lembra-me quando eu estava preparando a minha exposição Pingüins. Lembro-me de pensar o bar como o atual "espaço público" num sentido grego... ou seja, é o ambiente, hoje, onde a discussão, a conversa e a fala mais se proliferam... mais até do que a rua, a praça ou o parque, estes que estão mais relacionados a um espaço público instituido por um poder público.

Inserir os Pingüins nas mesas do bar era mais do que colocá-los em confronto com o público, mas sim inserí-los no contexto público...



sexta-feira, dezembro 13, 2002

E saiu a primeira edição da revista do repente...

devido a minha correria com serviço e monografia, eu não pude participar desta edição, mas irei participar de outras, com certeza...

sem mais voltas, estou copiando o texto da página... vocês podem baixar a revista em pdf no seguinte site http://www.thethirdnipple.com/dorepente/

A "do repente" é uma revista em PDF. Ela será "lançada" no dia 13 de cada mês. Simples assim: dia 13 você vem até o site, baixa o arquivo (se quiser, imprime) e lê.

Essa peculiar revista também possui algumas excentricidades. Ela sempre é feita em cima de uma proposição. Um vocábulo ou expressão é dado como tema para escritores, fotógrafos, ilustradores, tico-ticos no fubá ou curiosos que queiram participar do "repente".

Nós também propomos o seguinte desafio: queremos promover um "rodízio" de atividades aos colaboradores. Você pode ser um grande escritor, mas em nada seria demeritório experimentar a representação de outra maneira. Mudar o foco e desengessar as formas de expressão podem ser bons exercícios, halteres para a sensibilidade.

Aqui ninguém ganha um tostão. Fama e fortuna não são as perspectivas futuras. Brincar e promover os "desafios de improviso" em comunicação e artes é o que interessa.

Parte chata: os textos ou imagens devem ser enviados até o dia anotado na tabelinha ao lado como "deadline" para o e-mail dorepente@thethirdnipple.com. Dúvidas, questões existenciais e problemas psicologicos serão discutidos e resolvidos pelo mesmo e-mail.

JMM Kazi e Camila Kintzel Editores-em-chefe substitutos



vão lá e depois digam-me o que acham...
seção site meter

eu havia parado com isso... mas é que agora que apareceram pessoas procurando por algumas coisas engraçadas como

topless 1280 x 1024

ou

cabelos john frusciante

certo!

quinta-feira, dezembro 12, 2002

nunca vi um blog simplesmente morto... geralmente ele é assassinado... e geralmente é pelo pai ou mãe da criança... isto é, assassinato infantil e dentro do meio familiar...

será que algum dia alguém irá estuprar um blog!?


fiz esse comentário , achei que vale um post... e de repente novos post... esta é uma questão que me intriga...

quarta-feira, dezembro 11, 2002

No primeiro ano de faculdade descobri a arte. No terceiro ano descobri a arte como comunicação.

A comunicação tornou-se o objetivo principal do meu fazer artístico: uma relação entre pensamentos, entre corpos, entre objetos. A comunicação como uma relação contínua entre ação e reação. Sobre este entre, penso muito numa citação de Hannah Arendt: “…o homem é a-político. A política surge no entre-os-homens, portanto, totalmente fora dos homens”.

A política de que fala Arendt é uma política de relação. Quando penso em arte, mas principalmente no meu trabalho e processo de criação artística, penso em como transpor o conceito de política de Arendt para a arte. É neste sentido que penso a arte “entre-os-homens”.
Sinto necessário um meio-termo, busco por um meio-termo. Por isso, durante um processo de amadurecimento, encaminhei-me a pensar sobre o público.

Usar o termo público necessita de um certo cuidado, como retrata Jurgen Habermas:
“Chamamos de ‘públicos’ certos eventos quando eles, em contraposição às sociedades fechadas, são acessíveis a qualquer um – assim como falamos de locais públicos ou de casas públicas. Mas já falar de ‘prédios públicos’ não significa apenas que todos têm acesso a eles; eles nem sequer precisam estar liberados à frequentação pública; eles simplesmente abrigam instituições do Estado e, como tais, são públicos. (…) A palavra já tem um outro significado quando se fala de uma ‘recepção pública’; em tais ocasiões, desenvolve-se uma força de representação, em cuja ‘natureza pública’ logo entra alguma coisa de reconhecimento público. A significação também se desloca quando dizemos que alguém alcançou renome público; o caráter público do renome ou ate da fama se origina de outras épocas que não as da ‘boa sociedade’.”

E citando Elizabeth Young-Bruehl sobre a filosofia política de Hannah Arendt:
Os homens podem laborar ou trabalhar na solidão mas, se o fazem, não percebem suas qualidades especificamente ‘humanas’; eles são como as bestas de carga ou como demiurgos divinos. Os homens não podem, por outro lado, agir na solidão. A pluralidade é o ‘sine qua non’ da ação. A ação é dependente da presença constante de outros, requer um espaço público.

Quando penso em público, penso em um público plural, talvez numa relação entre-a-arte-e-os-homens. Sei que em todos os segmentos de uma sociedade podem ter pessoas abertas a uma relação com a arte, seja qual for a sua forma. Através de minha experiência de vida pude constatar isso; desde estar em contato com pessoas que não pertencem ao “mundo da arte” à minha atividade como DJ, que desde 1998 proporciona-me uma vivência da comunicação e de fruição pelo público de modo mais abrangente.
logo atualizarei os links ao lado...

espero que logo...
acho que estou entrando em ritmo de férias...

segunda-feira, dezembro 09, 2002

Eu estava para fazer um post imenso e tal...

mas eu acho que poucas palavras bastam...

geralmente quando vou a Sampa sempre tem algo que me deixa muito bem, algo que faz valer a pena eu ter ido.

Bem, no último fim-de-semana que fui a Sampa... o que mais valeu a pena na viagem foi ter conhecido este rapaz...
um grande abraço!
Alan e Ginger... foi uma pena o que ocorreu, realmente... mas são coisas da vida (eu também quase esqueci o meu celular aqui em Curitiba... risos...)

mas pode deixar que na próxima vamos marcar previamente... e acho que terei mais tempo pois pretendo ficar uns dias a mais que o fim-de-semana...

Eu já estou arrumando a imagem abaixo...

A festa de aniversário do James foi ótima!!! Eu acabei sendo o DJ que mais discotecou... comecei no horário programado: 22h30... mas ao invés da 1 hora programada... toquei 3 horas... indo até 1h30... muito lounge e um pouco de pista... estava muito bom!!! E só quando saí do som que pude perceber o quanto de gente tinha lá... o público do James é muito grande!!! Para quem conhece o James (como a Srta. Miss Blame), é difícil de imaginar tanta gente...

No entanto... não consegui ficar a noite inteira... eram umas 3h30 e eu já estava puxando o barco... bem... virei a noite de sexta para sábado trabalhando... e só fui dormir lá por 16 horas... traduzindo... fui a festa com a metade das forças... mas foi legal...

sexta-feira, dezembro 06, 2002

Bem... esta foto é da Trash Bloggers 4 e foi tirada pelo Tiago DJ

...

bem... na verdade estou colocando-a aqui para duas pessoas, Ewert e Sanae, ambos em segundo plano...
Cansaço...

quando se está cansado... por empreender muita energia em algo... muitas vezes é gratificante...

no entanto... estar cansado... onde empreender energia é parte... e ter energia sugada por fonte externa... é terrível...

eu quero minha energia de volta!!!
Bem... na correria não deu para scannear o flyer... mas eis o aviso:

Amanhã, Sábado, 07.12.2002 terá a festa de Aniversário de 4 anos do James

Só que não será no James, será no CWB Eventos - R. Eurides da Cunha, 244 - Água Verde

Entrada: R$ 7,00 antecipados / R$ 10,00 no local

e a programação é a seguinte

10h00 - 11h30 Fernando Ribeiro (electrolounge)
11h30 - 01h00 ESS
01h00 - 02h00 Leandro (pop anos 80)
02h00 - 03h00 Luciano (brit pop)
03h00 - 04h00 Sonderam (big brit - rock beat)
04h00 - 05h00 Alexandre (rock)
05h00 - 06h00 Adriano (psy-trance)


telefone para informações: 41.222-1426
Ah!
Agradecimentos especiais a Mustang e ao Klein... pelo apoio logístico em Sampa e pela sempre agradável companhia que ambos proporcionam.

quinta-feira, dezembro 05, 2002

Bem... não vou continuar o mega-post... principalmente porque esta estória de narrativa cansa muito... hehehe...

mas vou falar de algumas pessoas que conheci... muitas que já leio seus blogs a tempos... assim como outras que nunca li... pessoas que conheci a pouco tempo... etc...

Primeiramente, gostaria de dizer que foi difícil assimilar tantas pessoas/blogs ao mesmo tempo...

Já na fila da trash conheci o Diaknoff, uma grande figura que eu queria ter conhecido... pena que conversamos pouco... mas sempre estamos em contatos "virtuais". E também o Tiago Dj, que eu já tinha visto na Trash Bloggers passada.

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Conheci o "odiado" Ferris e o grande mito, o imperador Nabucodonosor... foi um grande prazer...

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Conheci a Raks... e ela não é nada do mal...

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Direciono-me para perguntar ao Nabuco sobre a Tuka e é neste momento que ela aparece do nada... Tuka adorei te conhecer e quando vier para cá avise... traga o Nabuco que vamos marcar algo...

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Alguém chega e fala-me que a conheço e conversamos via ICQ... não sei se estranhou, mas dei uma parada para lembrar quem que poderia ser (já que estava fácil pois não é que falo com muita gente no ICQ... risos...). Só tinha uma possibilidade... que parecia-me muito remota se ela não tivesse aparecido na minha frente... bem... essa foi uma das minhas grandes surpresas da noite... era a Ariana. Eu já estive muito próximo da casa dela... mas na época eu nem tinha blog... é uma pessoa adorável e que fiquei muito feliz em conhecer...

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A outra grande surpresa da noite foi conhecer a Sanae. Para alguém que estava falando que só ia na pizza, de repente chega e diz: "Oi, eu sou a Sanae". Bem... fiquei muito feliz com a sua presença Sanae!

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Enquanto ele chamava-me de bayano... eu o chamava de polaco... termos praticamente sinônimos... rs... mas como somente o Tonyy consegue, fui chamado de curitibayano... simplesmente genial.

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A Lenore me deu o Monstro da Caverna (vide PHYTON, M. Em Busca do Cálice Sagrado)... demais... demais... tanks!

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De quem eu nunca havia entrado no blog conheci o dan.zero, a Keka, a Karla Lopez, a Ligia, a D*, etc...
bem, a Karla foi quem me puxou para a pista... acho que se não fosse ela eu continuaria no saguão conversando... Ligia, lembro-me de ter te visto na Trash Blogger passada... e... algo que falamos no final... heheh.. bem, foi muito bom conhecer todos... e sim... estando novamente por aí, aviso!!!

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Por enquanto é só pessoal!!!

quarta-feira, dezembro 04, 2002

informe...

Abre amanhã, às 19 horas, a exposição do Alex Cabral no Projeto Parede, no bar Era Só o que Faltava (Av. República Argentina, 1334 - Curitiba/PR • Telefone: (41) 342-0826).
Betty, hoje ainda, só que mais a noite, te passo o endereço do aniversário do James.

beijos!
bem... ainda fazendo a continuação do mega-post...

mas antes que dê mais polêmica... ou que comece a dar... vou explicar o porque do Mr. Magipack...

vamos e venhamos que achei muito boa a sua observação Karla... estou rindo até agora... perversão.... hahahaha... Kit de sex shop...hahahahaha...
mas como a Dupla Abacate da Trash me apelidou, realmente não há nada de perverso... (talvez...rs...)...

Ah, Wicca, a Sanae deu essa idéia também... mas para minha performance não é que uso muito... hehehe

bem... sem enrolação, o motivo do apelido é a minha performance Sem título/Untitled... que logo devo publicar imagens de minha última apresentação...



Eu falo melhor dela na minha monografia de conclusão de curso que vocês podem baixar (ou abrir) por este link... está em PDF. E que a Mary W. leu e fez diversas colocações legais... lembro-me de algumas e outras estou tentando relembrar... hehehe...

Espero que esteja esclarecido sobre o Mr. Magipack!

terça-feira, dezembro 03, 2002

Li na Betty (Ah! vai ter festa de aniversário do James nesse sábado... venha, filha!!!)...

o original é está aqui

mas para quem está com preguiça colocarei logo abaixo com letras menores... este texto só vem para confirmar algumas posições minhas e principalmente a minha opinião sobre Arnaldo Antunes.

Tremendo teatrinho tribal

11.Nov.2002 | “Tribalistas” é um prato cheio para quem confunde pose com atitude, invencionice com invenção, ecletismo com mistura. Separados, Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown e Marisa Monte têm méritos mais do que evidentes e cacoetes irritantes. Juntos, prevalecem os últimos nas 13 faixas que, compostas e executadas em conjunto, dão uma boa idéia da milenar arte de dizer/cantar o óbvio com ares de transcendência. Tudo em nome da alegria, tudo em nome do amor e daquela tal mudernidade caô.

“Cor de rosa e carvão”, disco que Marisa lançou em 1994 e que continua sendo o melhor de sua carreira, marca o início destas parcerias entre a cantora que brilha intensamente quando cai no samba, os tambores over da Bahia high-tech e a vanguarda paulista com um pé no rock e outro no concretismo literário. Daquela colaboração saíram belezas como “Maria de verdade” (Brown), “De mais ninguém” (Marisa e Arnaldo) e “Alta noite” (Arnaldo), o que só torna mais cruel a comparação com as composições “coletivas” que às vezes incorporam músicos como Davi Morais ou a cantora Margareth Menezes. Em tudo e por tudo, “Tribalistas” parece uma diluição de encontros que foram realmente surpreendentes e produtivos há 8 anos.

Só uma das 13 canções começa sem ruídos, que vão de água escorrendo a rádio fora de sintonia. Na maioria, o pseudo-estranhamento da introdução é engolido em 15 segundos por melodias bem convencionais e letras que são candidatas sérias às piores lançadas em 2002 – exceções feitas, diga-se logo, a “É você”, “Pecado é lhe deixar de molho” e “Carnalismo”, pois nas três música e palavra evidentemente resistem ao que um poeta de vanguarda como Arnaldo poderia chamar de teatrinho tribal da trinca. Somadas, as canções dão menos de 9 minutos de prazer num tormento que em 41 minutos - e ainda uma versão em DVD - vai do risível ao enervante.

Fica difícil eleger o ponto mais baixo de “Os tribalistas” mas, a começar pelo título, “Mary Cristo” é uma das favoritas. Marisa faz pose de Elizeth Cardoso mas deixaria Sandy envergonhada com “Já nasceu o Deus menino/E as vaquinhas vão mugindo/Blim blom, blim, blom”. Tá certo, é para ser singelo, delicado, mas no verso seguinte vem o toque trocadilhesco: “Blim blom nylon”. Sacaram? E mais singeleza: “Carneirinho me dá lã, mé/Passarinhos de manhã, né”. Uma beleza no mesmo modelito inocência de “Velha infância”, romantismo da complexidade de “Amor I love you”: “Você é assim/Um sonho pra mim/Quero te encher de beijos/Eu penso em você/Desde o amanhecer/Até quando me deito”. Pelo menos pouparam o velho Eça de Queiroz.

“Passe em casa” é a cara de Carlinhos Brown, que no disco toca baixo, balde, pandeiro, “tumbassouras”(sic), conga, caixinha de brinquedo, marimba, cinzeiro, vibrafone, estante de partitura e outros menos votados. Com a colaboração de Margareth Menezes, não faz feio diante da poética axé music com o refrão: “Passe em casa/Tô te esperando, tô te esperando/Estou esperando visita/Tão impaciente e aflita/Se você não passa no morro/Eu quase morro, eu quase morro”. Tudo, é claro, precedido por moderníssimos scratches e pontuados por trocadilhos de deixar Chico César com inveja como o dos versos “Repique tocou/O surdo escutou/E o meu corasamborim” – de “Carnavália”, sucessão de brincadeiras óbvias com nomes de escolas de samba cariocas.

Como a EMI precisa ganhar um dinheirinho e a capa do modernérrimo Vik Muniz não ajuda, a trinca também é popinha em “Já sei namorar”, chicletinho que sobre dois ou três acordes derrama a imortal poesia: “Já sei namorar/Já sei beijar de língua/Agora, só me resta sonhar”. Mas como todo mundo é esperto e crítico pacas, a garotada vai poder mais para frente se sacudir com reflexões frankfurtianas como “Não tenho paciência para televisão/Não sou audiência para a solidão”. Uma espécie de síntese (dialética, é claro) de Kid Abelha com Theodor W. Adorno.

Melhor nem comentar “O amor é feio”, onde entre pianos dissonantes e violões melódicos ouve-se “O amor é sujo/Tem cheiro de mijo/Ele mete medo/Vou lhe tirar disso”. Escrito assim parece bobo, mas cantado guturalmente por Arnaldo soa muito cult numa fórmula que permeia todo o disco: facilidades pueris + esquisitices cosméticas = ouvinte gratificado, que se acha inteligente.

Na música título, eles se dizem, claro, um “antimovimento que vai se desintegrar no próximo momento”. Mas se declaram “saudosistas do futuro”, que ao contrário de Raul Seixas “abusam do colírio e dos óculos escuros” e “são turistas, assim como você e seu vizinho/Dentro da placenta do planeta azulzinho”, momento-Djavânico inesquecível. Dá vontade de sair batendo palmas, cantando o refrão “Pé em Deus/E fé na taba” e começar a ouvir Jorge Vercilo com outros ouvidos.
Hoje é terça-feira e é dia de


Este é um projeto idealizado e posto em prática por mim e pelo DJ Adriano Costa. A proposta é apresentar ao público uma grande variedade de boa música numa noite praticamente ambiente. Eu e o Adriano somos os residentes e sempre há DJs convidados variados. As terças no James estão cada vez mais eletrônicas e a gama de gêneros e estilos que vocês podem ouvir varia do Lounge (fernando ribeiro) ao Psytrance (Adriano Costa)

Todas as terças-feiras a partir das 21 horas, no James - Vicente Machado, 894 - Curitiba - PR

segunda-feira, dezembro 02, 2002

bem... tudo ficou atropelado... apresentei minha monografia e logo terei que retomar o que passou... então... logo colocarei minhas novas aquisições... logo... ainda tenho que complementar o mega-post abaixo...
Bem... fim de semana em Sampa...

como falei abaixo... sempre desestress... todo aquele ritmo desestressa... principalmente porque não convivo em ele... hehehe...

Iniciando a conversa... tipo diário mesmo... na cara dura... isso praticamente só acontece quando vou a Sampa...

bem... eu havia programado algumas coisas para este fim-de-semana... encontrar o pessoal de blog (que provavelmente seria na Trash), comprar livros na Cultura, passar na Galeria Vermelho. Praticamente isso. Pouca coisa perto do que costumo agendar para um fim-de-semana em Sampa.

Sexta-feira estava Guarulhos, na Gráfica Bandeirantes acompanhando material gráfico. De lá fiz contatos com diversos amigos, falando com a Mustang e Lenore, confirmando minha presença na noite paulista já na sexta. Marquei com Mr. Belmondo e com o Edu Ewert um almoço na Liberdade para o sábado.

Saí da gráfica lá por 21 horas... parei na casa de minha amiga Malu a região do metrô Clínicas (que eu me localizo por metrô...). A dita balada marcada pela Lenore era no Salamandra... a 2 quadras de onde eu estava...
De blogueiros apareceram a Lenore, a Pan, a Mustang, a Elyana, o Klein e a Mary. De todos estes, somente a Mustang e o Klein que eu já conhecia... foi ótimo conhecer todos...

bem... não rolou no Salamandra então fomos ao DJ Club... vazio... portanto, agradável...deu para dançar (sim... tocou The Cutter do Echo... que adoro e geralmente quando ouço por aqui é porque eu estou discotecando... rs...) e conversar à vontade... conversei muito com a Pan (Curupira, sotaques, bandas os anos 80, principalmente sulistas como nós... hehehe) e a Mary (que conversamos até sobre minha monografia, Habermas, etc...).

Noite agradável... manhã de sábado perdida... e como marcado fui almoçar na Liberdade com Mr. Belmondo e com o Eduardo Ewert... não conhecia a Liberdade e estava curioso... com dois grandes amigos como esses foi divertido passear pelas galerias de lá... ainda mais que eu tinha que comprar o presente para minha amiga secreta da Trash (que era a Pan). Fomos almoçar num restaurante japonês que tinha um frango num molho de laranja que era magnífico!!! Bem, da vez passada fui com Ewert num restaurante indiano... agora num japonês... na próxima vai ser o mexicano que ambos tanto falam... Foi divertido... muito divertido... eu só estava um pouco cansado, mas tudo bem...

questões relacionadas a esta passagem na Liberdade:
eu procurava algo relacionado a ervilhas para minha amiga secreta Pan... já havia comprado o presente e que não tinha nenhuma relação com ervilha... entramos num mercado e Mr. Belmondo e Ewert entraram em ataques consumistas estéticos (sim, embalagem conta mais que produto). E realmente, estão totalmente certos... os pacotes são maravilhosos... Continuando, estando nós indo em direção ao caixa, ambos me chamam atenção para um pacote de ervilhas salgadas... não pensei duas vezes... peguei um pacote... quando saí de frente da prateleira, Mr. Belmondo fala algo como: esta ervilha é boa para comer, tomando uma cerveja (grifos meus). Bem, duas palavras chaves: cerveja e ervilha. Lá fui eu pegar mais um pacote para mim. Somente a noite a Sanae me contou que estas ervilhas não são tão salgadas assim... que seja... nem sei se vou comê-las pois já estão na penduradas na parede da cozinha por causa do pacote... tudo bem...
Saí com uma certeza de lá, da próxima vez que eu estiver em Sampa tenho que estar com grana extra para gastar neste mercadinho... heheheh...

Descobri com eles um novo apelido: Mr. Magipack ou como a Sanae comentou num comentário alheio: Majipack... Tanto faz... Dentro dos milhões de apelidos que freqüentemente recebo, como: Pinduca (no meio musical local), Chapado (a muito tempo atrás, na agência de propaganda que eu trabalhava), Azul (em Barra Velha...) e agora, devido ao meio bloguístico recebo o apelido fofo que a Lenore me deu: Fefis e Mr. Magipak, que também achei agradável... heheheh

Ok... preciso descansar... mas logo terá mais...
Rapaz... o pessoal é rápido por aqui...

só posso dizer que foi um ótimo fim-de-semana... estive em Sampa e conheci muita, mas muita gente... ainda estou tentando processar tanta informação... risos...

foi muito bom vê-los e revê-los... não sei se vou fazer um post do tipo estórinhas... pois a última vez que tentei fazer isso demorei mais de um mês... mas vou falar de muitas pessoas que conheci e que reencontrei... pessoas que eu freqüentava os blogs... e de blog de pessoas que eu nunca acessei...

então... vou começar fazendo posts perdidos... rizomáticos... nada lineares... mas no fim... quem sabe não tem uma unidade!?

bem... só sei que ir a Sampa é um desestress total...

sexta-feira, novembro 29, 2002

Bem... agora consigo pensar... agora consigo escrever...

Apresentei a minha monografia... o texto era uma parte. A outra a apresentação com as obras.

Eu estava um pouco preocupado, pois na prévia a apresentação demorou 30 minutos falando o principal. Eu tinha que diminuir para 15. Tudo bem que na prévia eu havia recém finalizado o texto e nem re-lido...

E devido ao meu ímpeto performático eu não consegui treinar em casa e coisas do tipo... faltava o público, oras... além do mais o título da monografia é Eu e o Público... Estava preocupado, também, pois não tive tempo de me preparar... domingo à noite saí de Curitiba para Sampa numa escola de samba ambulante... de segunda a terça-feira só acompanhando material em máquina (e nessa noite eu só pensava: feliz de quem tem uma cama para dormir... rs...) Terça à quarta no ônibus, pelo menos era leito... quarta-feira trabalhando... tirei a quinta-feira para descansar e me preparar. Fechei os tópicos principais e fui!

Às 19 horas assisti a uma apresentação na galeria de arte do curso. Foi bom principalmente para ver o espaço, como ficava o público nele e tal.

Só fui montar minha exposição lá por 21h30... e foi praticamente uma retrospectiva, pois abordo 5 trabalhos principais e tem 1 resultante da monografia. Consegui disponibilizá-los no espaço que ficaram ótimos. É uma pena que não estava com câmera fotográfica ou filmadora...

Apesar do horário teve alguns amigos que apareceram além de outros professores...

A apresentação foi ótima... As colocações da professora e artista Adriane Hernandez, convidada para a banca, foram excelentes... já tenho muitas coisas para pensar...

A única coisa triste foi ter que desmontar tudo e sair correndo para a rodoviária... sem comemorar direito...

pronto... ficou meio diariozinho... mas está aí...

na monografia eu agradeço especialmente à minha amiga baiana Karina Almeida, pois foi ela quem me indicou os caminhos para montar o meu blog e me auxiliou diversas vezes... escrever no blog ajudou-me extremamente a escrever em primeira pessoa... essencial para este tipo de monografia...

e agradeço na monografia e aqui,de modo geral, a todos vocês que sempre estão lendo e opinando sobre meus textos e meus trabalhos que publico aqui...

Muito obrigado!!!

terça-feira, novembro 26, 2002

Sim... em São Paulo... em Guarulhos, mais precisamente... há 34 horas dentro de uma gráfica... mas devo chegar a 38... hehehe...

Confirmando novamente... dia 30, sábado, estarei em Sampa... irei à Trash e tentarei fazer um tour cultural... mas a minha prioridade é correr em Livrarias (todas que eu conseguir... e provavelmente será no sábado) e dar uma volta na Av. Paulista (básico e fácil)...

Se eu não avisei todo mundo é porque foi uma correria danada...

Outro aviso!! Talvez... e eu digo TALVEZ! Sexta-feira à noite eu já esteja em Sampa! Maiores informações amanhã, quando eu confirmar lá na minha terrinha.

Mas se quiserem me ver, devo estar lá por 22h30 a 23h00, no guichê da Itapemirim no Tietê, comprando minha passagem de volta... hehehe... que provavelmente será lá por meia-noite!

Pois é, Ewert, não vai rolar emendar, tenho banca de minha monografia na quinta-feira...

Oh! Nina ... sim... programas culturais são ótimos... e sempre é o meu motivo de aparecer em Sampa...

Alan, como disse acima, estarei por aqui... vamos marcar um café ou algo assim...

Wicca, sua louca... rs... são 47 páginas... é tinta e papel para dar c'pé...

Hehehe... bem lembrado, Lenore... quem sabe logo eu volte a fazer isso... mas você terá que estar no ICQ... hehehe..

Ok... sábado, Kath e Ginger, vamos marcar algo em Sampa, viu...

segunda-feira, novembro 25, 2002

Consegui... bem... correndo pois o tempo é pouco...

falando diretamente de Guarulhos... acompanhando material em gráfica e já prevendo que o negócio por aqui vai ser punk... provavelmente passar a noite em branco...

bem... o negócio é o seguinte... sexta abriu NovoMuseu... fui... tanto sexta, quanto sábado e domingo... tem que ir conhecer...

e uma dica... acessem o olho através do prédio Castelo Branco, há um túnel.

Fui nesses 3 dias e não consegui ver todas as exposições...

A mostra de vídeo no sábado também estava ótima. Futuramente acontecerá mais...

E obrigado ao povo que está baixando e lendo minha monografia. Vou querer saber vossa opinião.

Ah! Chamberl, você realmente tem que ver o NovoMuseu... e é bastante engraçado essa questão da bibliografia... hehehe... não havia pensado nisso... a Arendt, sim... é judia... Habermas, não sei... mas ainda tem o Rosenberg...

quinta-feira, novembro 21, 2002

Bem... como prometido, está na WEB minha monografia...

é sobre o meu processo de criação, seguindo a linha de pesquisa em Poéticas Visuais. Vocês devem sentir uma diferença pois monografia assim não necessita seguir os padrões da ABNT... hehehe...

o título é Eu e o Público

está em PDF e pesa 1.2 Mb... pesado, mas necessário para ter um pouco de qualidade nas imagens...

e vocês podem baixar a partir do endereço: http://www.fernando.ribeiro.nom.br/blog/eueopublico_for_web.pdf

Eu já encontrei alguns errinhos de português... mas ainda não é a versão final... hehehe...

Depois venham aqui e digam-me o que acharam...

um grande abraço!
Olá pessoal

próximo sábado, 23 de novembro, estaremos realizando mais uma mostra
informal de vídeos no Projeto Parede que eu organizo no bar Era só o que
faltava.

a mesma idéia do cardápio_ mas agora teremos telão! os vídeos podem estar
em VHS ou DVD. gostaria de poder mostrar o trabalho de vocês novamente, OK?

E estamos aceitando novas contribuições também!
a mostra vai acontecer das 18 às 22 horas

obrigada

Debora Santiago



Eu fui na primeira mostra e foi muito boa. Houve diversos e variados vídeos. Desde video-arte a documentários. Contribui com minha vídeo-performance. E sábado estarei apresentando-a novamente.

Então... neste sábado, dia 23, no Era Só o que Faltava (Av. República Argentina,
1334 – Tel: 41-342-0826).

Todos estão convidados!

quarta-feira, novembro 20, 2002

Como o nosso caro amigo Rafael Tavares falou...

sexta-feira abre o

Ele abrirá com 6 exposições.

Maiores detalhes... acessem o site www.novomuseu.org

E antes de abrir o já é marca... com direito a relógio, camiseta, caneca, mouse pad...

que coisa!!! Até que enfim... um museu de verdade em Curitiba... rs...

Ah! E realmente... ele é bem assim:



Vale uma pena uma visita para conhecê-lo!

Pronto... monografia finalizada... vou fazer uma versão para net... em PDF... para disponibilizar a todos que se interessarem...

bem... estou me formando em Artes Visuais com ênfase em Computação na Universidade Tuiuti do Paraná...

A linha de pesquisa escolhida para a minha monografia foi Poéticas Visuais, onde estudo o meu próprio processo de criação.

O tema do meu trabalho é, praticamente, o meu processo de criação.

O título da monografia é Eu e o Público

A minha banca será semana que vem... futuramente passo o horário certo...

terça-feira, novembro 19, 2002

segunda-feira, novembro 18, 2002

E antes que comece o bombardeio... devo dizer...

• Tribalistas é jogo de gravadora... já tem todo o marketing montado, só faltava aparecer na TV... e não na Cultura, mas na Globo... espaço pago, no mínimo...

• Arnaldo Antunes não se decide, ele quer ser intelectual ao mesmo tempo que POP... mas ele não consegue ser os dois... acho que ele tenta passar a imagem de POP para o meio intelectual e de intelectual para o meio POP...

• Porque você vai chamá-los de tribalistas se são os caras mais cosmopolitas da MPB!? hehehe...

Não sei porque isso me lembra o Acústico do Titãs... hahahaha... será que no segundo disco vai sair música do Mamonas!? Ou do Tiririca!?
Não sei de onde surgiu... só sei que encontrei .

Não sou de entrar nestas campanhas que geralmente correm por aí... mas essa eu sou obrigado!!!

Olá pessoal,

Nesta quinta, dia 21/11, acontecerá o High Fidelity
Especial
, onde todo dinheiro da bilheteria será
revertido em latas de óleo e doadas à campanha Natal
Sem Fome
.

O som vai ficar por conta do Luciano, Branco e
Claudinha.

Ent. R$5 - Cons. R$5

Contamos com a presença de vocês!
Opa...

finalizando monografia... logo eu volto para falar mais sobre o post abaixo e comentar os comentários...

muito obrigado a todos e voltem sempre!

quarta-feira, novembro 13, 2002

Putz... eu acho uma grande sacanagem o que fazem com os livros... sim, são muito caros... e a desculpa que não tem saída e tal, é tudo besteira. Os papéis destinados à impressão de livros não têm imposto. E também não tem imposto em diversas outras coisas.

Quanto a importação de livros... Ok! que o dólar está caro. Mas não é só isso. Você comprando via Amazon paga tudo em dólar. Mas, importar livro também não acarreta imposto... e os preços sempre são mais altos que o custo real.

Querem uma comparação!? Bem,

Marina Abramovic: Public Body


Na Amazon - US$ 52.50
Na Cultura - R$ 590.25

Olha... chutando o dólar a R$ 4,00, US$ 52.50 daria R$ 210,00... e tenho certeza que o frete não sairia R$ 380,25 para se comparar com o preço da cultura...
Para quem gosta de livros, comprar livros, ou mesmo procura por livros específicos... procure o Leitor de Orelha. É uma livraria com um pequeno acervo... não se compara às grandes livrarias da net...mas o Leitor de Orelha tem uma especialidade... a busca... você procura um título específico, o Leitor de Orelha procurará em livrarias e sebos de Curitiba, São Paulo, Porto Alegre e (se não me engano) São Paulo...

recomendo!
Ontem...

lançamento do catálogo...

cheio e animado...

3 horas e meia de lounge sem parar...

bom... muito bom...

terça-feira, novembro 12, 2002

E hoje, a partir das 19 horas, os artistas Washington Silveira, David Zugman, Marcelo Pires e Marcelo Scalzo estarão lançando o catálogo BOJO, na Ybakatu Espaço de Arte (R. Itupava, 414 - Curitiba/PR)

E eu estarei cuidando do som ambiente, garantindo muito lounge.

Estão todos convidados!

segunda-feira, novembro 11, 2002

Ontem fui dar uma olhada no NovoMuseu...

eu não ia ao Castelo Branco fazia uns 10 anos... costumava ir para andar de skate aos domingo...

e o que acho do NovoMuseu!? Ótimo... Ótimo... Chamb, realmente, vale a pena vir para Curitiba conhecer o NovoMuseu...

O prédio Castelo Branco já é um negócio de louco, agora construíram o "Olho"... Imenso...

Realmente, ver o NovoMuseu é pensar que Curitiba poderá, enfim, entrar num circuito de exposições nacionais e internacionais...

enfim, teremos verdadeiramente um museu.

Só não sei se estará pronto para o dia 21 próximo, data prevista para inauguração...

sexta-feira, novembro 08, 2002

Avisando desde já, terça-feira que vem vai acontecer (como toda terça-feira) o Alternate DJs no James.

No entanto, não estarei lá. Por um motivo simples:


Na próxima terça-feira - 12 de novembro de 2002, a partir das 19 horas, na Ybakatu Espaço de Arte (R. Itupava, 414 - Curitiba/PR) será lançado o catálogo BOJO.

Este catálogo é de quatro artistas curitibanos:

• Washington Silveira
• David Zugman
• Marcelo Pires
• Marcelo Scalzo


Será vendido catálogos no local, por R$ 25,00 cada.

Ausentarei-me deste Alternate DJs porque estarei fazendo o som ambiente no lançamento do catálogo.

Pois bem...

Estão todos convidados!!!

quarta-feira, novembro 06, 2002

na correria... na correria...

mas venho para cá... o tempo não está sendo muito amigo... e tem o monstro dela que não tem sido muito amigável...

união de trampo, monografia de conclusão de curso e alguém que costuma deixar para última hora muitas coisas porque vive fazendo outras... bem, é o que dá...

Então, para quem está em Sampa... não perca na sexta-feira, no Copan, a festa de lançamento do primeiro CD da Monokini. Maiores informações aqui ou aqui. Sim... eu gostaria muito de estar lá... mas não poderei...

Como eu estava falando acima... ando meio perdido, mesmo no que escrevo, pois estou finalizando minha monografia para conclusão da faculdade de Artes Visuais. Bem, a linha de pesquisa é Poéticas Visuais, linha que se preocupa com o processo de criação. A monografia nesta linha trata de esclarecer o processo de criação, portanto, estou fazendo sobre o meu próprio trabalho. Entraram na brincadeira as Pinturas Monotipadas (sacolas), os Pingüins, a performance Sem Título/Untitled e a vídeo-performance Sem título.
Oh! Sim... devo agradecer muito a vocês, que constantemente lêem este meu espaço e opinam. Devo dizer que isso aqui ajudou-me muito na monografia. Pois, como é algo sobre meu processo de criação eu necessito falar em primeira pessoa. É algo muito pessoal. E eu não levo muito jeito nisso. Acabo ficando mais com pensamentos abstratos.
Quando ela estiver pronta, disponibilizo em PDF... Ah! Defendo dia 28. Portanto, até lá... sabe lá
Ontem a Alternate DJs estava muito boa... o James estava calmo até às 23h00... quando lotou... toquei somente lounge...

Ah! Quanto a festa que eu estava marcando para o dia 7 de dezembro, aqui em Curitiba. Fica adiada, sem data prévia. Dia 7 de dezembro vai rolar a festa de aniversário do James... vai ser O festerê... semana que vem venho com melhores e maiores informações...

ah! Acho que depois eu volto...

terça-feira, novembro 05, 2002

Muito obrigado por todos que passaram por aqui e deixaram um recado!

Ok... ok... a pressão está grande então direi aqui... irei para Sampa no fim de semana do dia 30 de novembro... pelo menos estou me programando para tal data. Antes, é impossível, muito trabalho, muito o que fazer até lá!!!

E por que dia 30!? Oras, tem a Trash Blogger 4 com participação especial da Lenore e da Dri Spaca... não posso perder, certo!?

Quanto a performance... foi boa... foi muito boa... tinha um publico bem legal e foi muita energia que rolou... sim, eu registrei... no caso, filmei... quando tiver algumas imagens coloco-as por aqui... mas... até o momento... que fique no suspense...

e Klein, filmei, mas não vou mandar a fita, não... pretendo apresentar a performance em Sampa... ainda não tenho data... mas minha ida dia 30 é para ver lugar também...

Então... maiores detalhes, espero que todos vejam!!!

sexta-feira, novembro 01, 2002

bem... hoje à noite apresento a performance lá na UTP... será no bloco B, no térreo...

preparado? sim...

Quanto ao que muitos estão perguntando sobre Sampa... sim, pretendo logo apresentar em Sampa... e vou cobrar que todos estejam lá... rs...

"por enquanto é só, pessoal!!!"

quarta-feira, outubro 30, 2002

Convido a todos para a apresentação de minha performance Sem Título/Untitled que ocorrerá nesta sexta-feira, a partir das 19 horas, na Universidade Tuiuti do Paraná, Campus Barigui.

O endereço é:
Campus: BARIGUI
Endereço: RUA SYDNEI A RANGEL SANTOS 238
Bairro: SANTO INACIO CEP: 82.010-330
Cidade: CURITIBA Estado: PR

Estarei apresentando esta performance, sendo convidado pela Coordenação do Curso de Artes Visuais, como parte do encerramento da 9ª Semana de Arte do Curso de Artes Visuais.

Estou reprisando um post anterior sobre a performance!

sem título/untitled


Esta performance eu apresentei em 23.10.2001, na Universidade Tuiuti do Paraná. No caso era uma Oficina de Performance, proposta pela artista Carla Vendrami, em que eu dei uma palestra sobre a história da performance e apresentei a sem título/untitled.
Nesta performance eu começo a enrolar quaisquer objetos que se encontram no espaço com Filme de PVC (sim, aquele usado para embalar tudo que vai ao freezer... - e não... a princípio não tem nenhuma relação direta com os pingüins... risos...).

Eu começo enrolando objetos e parto para o espaço, indo de um lado ao outro, criando uma trama de plástico, cruzando a sala. Até o momento em que eu começo a me enrolar...


De inicio, interfiro no espaço de uma forma quase nula... os objetos enrolado continuam visíveis... somente faixas de plástico, esticadas entre um objeto e outro, cortam o espaço... o esticar deste plástico cria uma tensão entre os objetos... muitos fixos, muitos soltos... ao enrolar o meu próprio corpo, estou me incluindo nesta tensão... a tensão depende de cada movimento de meu corpo e não somente da trama criada através do plástico entre os objetos...

terça-feira, outubro 29, 2002

Mais uma nova aquisição... e essa devo agradecer ao Chamb pela dica em seu blog.

Sim... como o Chamb disse, bem no formato Paris Lounge... isso quer dizer que deve pegar essa idéia... New York Lounge... London Lounge...

Paris Lounge e Berlin Lounge, ouvindo os dois, você consegue sentir a diferença musical e cultural. Nos CDs "by Day", Paris tem mais influência do lounge enquanto Berlin a influência mais forte é da música black (em muitos o Jazz assim como em outros o Hip Hop).

Mas uma coisa que me lembrou ouvindo este disco, muitas músicas com forte influência jazzística... lembrou-me um livro que li, se não me engano "A República de Weimar", que tratava da Alemanhã pós Primeira Guerra até a ascensão de Hitler. E o Jazz foi uma das coisas que invadiu a Europa na década de 20 do século passado. Aportando primeiramente em Paris, logo a Alemanha estava importando esse som.

Este livro tem um estudo muito bom sobre a época, diversas coisas curiosas você descobre que aconteceu numa época e num país que estava se reconstruindo. Assim como eles tinham a escola Bauhaus, direcionada a arquitetura, arte e design, nas boites (puteiros ou zona se preferirem) haviam uma super-estrutura para os shows, onde os palcos continham maquinário para movê-los e coisas assim.

Outra coisa é que neste período o homosexualismo cresceu muito na Alemanha. Os jovens, desempregados, começaram a ir para os campos "curtir a vida"... haviam muitos encontros e grupos homosexuais e se não me engano, o partido nazista começou a recrutar esses jovens para começar a fazer parte do partido... posso estar enganado, mas foi algo assim... e depois o Hitler vinha falar em limpeza racial...

Bem... 4 destaques do disco por Fernando Ribeiro:
by day
1. Bohemian Sunset - Jazzanova
5. Sneakin' - Jaffa (essa música é excelente... eu tinha ouvido e baixado pela internet, você encontra no site da Epitonic)
6. Hero Dead & Gone - De-Phazz
14. The Real Thing

by night
2. Moska - Salvador Group
3. Diary of Lost Girl - Christian Zimmerman
5. A Go Go - Trüby Trio
15. Beau Mot Plage - Isolee

terça-feira, 29.10.2002



a partir das 21hrs.

segunda-feira, outubro 28, 2002

Mais nova aquisição:

Power Clown do duo inglês Fila Brazillia...


sobre eles sei muito pouco, só tinha ouvido e lido poucas coisas pela net... mas estão na ativa desde 91 e fazem um lounge eletrônico de ótima qualidade. Neste disco a influência principal é o funk e a black music da década de 70, mas também tendo influências de lounge, bossa nova, etc...

Outra coisa excelente na aquisição deste disco é o encarte. Considero que é um dos melhores encartes que já vi. Muitos encartes de CD ainda contém questões do vinil... e muitos outros sabem como explorar a questão de o encarte ter se transformado em um livrinho.
Porém, o que se vê é muita gente produzindo encartes quilométricos e sem sentido... que usam 3 tipos de papel, 5 ou 6 cores, etc... um abuso na qualidade formal e nenhuma construção por trás...

Gosto de encontrar encartes de CD que participam do disco... fecham com ele a obra! E este do Power Clown é o melhor exemplo que já vi disto..

Sobre a questão técnica: o encarte tem 24 páginas de miolo mais capa. Na capa foram usadas 4 cores e o verso somente 1. Tanto a capa e o miolo são impressos em papel Couchê Liso, sendo que, provavelmente, o miolo seja 90g/m2 e a capa 120g/m2.
A impressão de todo miolo é de uma cor, ou seja, preto!

Onde que eu quero chegar com tudo isso!? Simples: O encarte é um material, tecnicamente falando, barato.

Mas a grande idéia deste encarte, que dentro (ou seja, no miolo), há uma estória em quadrinho (ocupando 2 páginas cada) para cada música!!! E cada estória é mais absurda e divertida que a outra... cada estória tem desenhos diferentes (provavelmente diversos desenhistas).

Acessem a página oficial da Fila Brazillia!

sexta-feira, outubro 25, 2002

Então... semana que vem vai rolar a Semana de Arte do Curso de Artes Visuais da Universidade Tuiuti do Paraná...
E eu fui convidado pela coordenação do curso a apresentar uma performance no encerramento da Semana... portanto... semana que vem estarei trazendo mais informações sobre local e horário... a data será sexta-feira que vem... quem puder ir já está convidado...
A performance que irei apresentar será a Sem Título/Untitled.

quinta-feira, outubro 24, 2002

Putz... recebi mais um daqueles e-mails emocionantes de crônicas de algum escritor ou intelectual. Mais um daqueles que escrevem o colocam o nome de um ser conhecido, para que o texto tenha credibilidade e legitimidade. E o mais engraçado, tem gente que acredita.

Desta vez veio uma "crônica" supostamente assinada por Gilberto Dimenstein... é uma crônica sem uma unidade... que no final fica emocionada e leviana... nada comparado aos textos de Dimenstein, analíticos e céticos.

quarta-feira, outubro 23, 2002

e o que faz o povo vir para aqui:
• matriz para sacolas de queijo
• Pink missundaztood.
• fotos do acidente do dia 16 de outubro de ponta grossa a tibagi
• mp3 tequila baby coisas da vida
• falecimento "ray coniff"
• fotos festa tuiuti
Bacana # 11
www.bacana.art.br

Monokini

Há quatro décadas, a polarização na música brasileira não era tão somente clara, como também radical ao extremo. Defensores roxos das cores verde e amarela erguiam as dissonâncias e o baixo volume da bossa nova no mais alto pedestal, saíam às ruas em passeata e acusavam impiedosamente a guitarra elétrica de ser o principal fator de americanização e alienação da juventude. Do outro lado, jovens adeptos do rock‚n‚roll embarcavam na carona da onda britânica que varria o planeta (em especial a beatlemania lá fora e a Jovem Guarda no país) e transgrediam as regras de comportamento, vestuário, cabelos e, acima de tudo, patrulhamento ideológico. Se alguém ousasse pensar em combinar bossa e rock estaria correndo o risco de acender o pavio de um grande barril de pólvora carregado pelos ares de protesto e turbulência que pairavam na época.
No final de 2002, depois de ensaiar com um single e algumas participações em coletâneas (no Brasil, Europa e Japão), o Monokini apresenta o ponto de interseção entre a bossa nova e o rock‚n‚roll em seu álbum de estréia ˆ que será lançado pelo selo independente Bizarre Music no dia 8 de novembro. O tempo voou, o idealismo radical dissipou-se feito fumaça e a idéia da fusão tampouco é inédita. Contudo, foi este grupo paulista ˆ e de nome extraído de uma música lançada por Roberto Carlos no início do auge da Jovem Guarda („Eu Sou Fã do Monoquíni‰) ˆ que conseguiu encontrar o equilíbrio exato entre os dois elementos, sem pender para qualquer lado.
Por sinal, o Monokini vai muito além da paixão pela música produzida nos fervilhantes anos pós-guerra (década de 50 e 60). Seria simplismo reduzi-lo a isso. Fabiana Karpinski (vocais), Josmar Madureira (teclados), Marcelo Rodrigues (guitarra), Alan Martinez (baixo) e Marcelo Figueiredo (bateria) fazem questão de deixar claro seu interesse por outros conceitos culturais daquele tempo, como o cinema, o design, a moda e até mesmo a arquitetura.
O nome do disco, Mondo Topless, veio do diretor americano de b movies Russ Meyer. „Nosso álbum é uma homenagem explícita a Meyer e sua forma livre e inovadora de trabalhar. Ele supria com maestria a falta de recursos por criatividade; sempre obtendo ótimos resultados. Penso que esta seja a maior identificação com o trabalho dele. Seus filmes, além de provocativos, são muito divertidos e diversão também é um dos conceitos de nosso disco. Os samples da faixa "Tchuby Tchuba" foram extraídos de seu filme Mondo Topless, lançado em 1966‰, conta Josmar.
Mondo Topless bate tudo isso em um mesmo liquidificador e de lá sai uma poderosa vitamina que, contrariando nostálgicos extremos, recorre a ingredientes do passado para justamente continuar olhando para a frente. A rica sonoridade do Monokini não se restringe a perpetuar a reverência ao que já foi estabelecido. A banda obtém pleno sucesso em seu objetivo de construir uma identidade própria, simultaneamente sofisticada e naïve, tirando o melhor de cada ingrediente e reprocessando-o na máquina do tempo.

Quer saber mais sobre o Monokini? Então seja bem-vindo (a) ao novo mundo da música com o Bacana.

Dê um pulinho até lá...
Bacana

Se gostar, volte sempre e passe adiante esta idéia. O que é Bacana a gente espalha...

Abonico R. Smith


Você também vai encontrar nesta edição:

Ben Kweller
Ele tem 20 anos, gravou um grande álbum "de estréia" e é saudado como promessa do rock alternativo.

Top Ten - Gabriel Nogueira
Sonoridades sixties e pegada punk dominam a preferência do jovem baixista do trio Tarja Preta

Richard Ashcroft
Depois de quase ver sua carrira solo afundar, ex-vocalista do Verve "ressuscita" e volta a surpreender

Sepultura
Saiba como foi o fim da turnê de Roots e a última apresentação com Max Cavalera na linha de frente

New Order
Discografia do cultuado quarteto de Manchester ganha dois títulos captados ao vivo durante a década de 80

Sugar Kane
Com seis anos de existência e dois discos lançados, banda de Curitiba espalha seu hardcore pelo país

Orishas
Rappers cubanos radicados na Europa tratam sobre o dia a dia de quem enfrenta a dureza da vida de emigrante

Ao vivo - Red Hot Chili Peppers
Californianos tocam pela quarta vez no Brasil e John Frusciante se afirma de vez como o maestro do grupo

Ao vivo - Especial
Pato Fu sopra velas em Belo Horizonte, a passagem do Los Hermanos por Curitiba e o Punktober Festival
Bem... Lenore...

bem... de onde vem essas idéias, foi a sua pergunta!? Não consigo especificar um ponto fixo para a produção de tais idéias. Mas tenho alguns segmentos que me proporcionam tais.
Para eu criar, para fazer estes trabalhos e outros eu necessito de um contato exterior à esfera da arte. Teorias que leio, música ou mesmo o cotidiano são meus principais influenciadores. O constante pensar e o constante relacionar-se fazem parte do meu processo criativo.
A performance Sem Título/Untitled (imagens logo abaixo) foi um trabalho que demorei 4 meses para "criá-lo" realmente (A performance, por mais que tenha um jogo com a improvisação, não é somente improvisação... você cria uma performance, projeta mentalmente... é um projeto). Mas eu só consegui fechá-la mentalmente quando fui ao Birinights (um bar/boate, som eletrônico)... o espaço, público e aquela noite me auxiliaram para tal...
Ohhh Miss Blame, concordo plenamente contigo.
Principalmente no caso da politilização. Curitiba é uma cidade conservadora e ausente de uma politilização da população. Diferetentemente do que no RS onde há uma valorização pela produção regional, aqui é o contrário. Para você encontrar uma legitimação do seu trabalho aqui você terá que gastar forças descomunais que só terão reflexo aqui... só terão importância aqui e nada mais...

O Paraná foi colonizado por diversos povos europeus, poloneses, ucranianos, alemães, italianos, etc. No entanto, eram europeus que vieram somente para trabalhar e somente o trabalho importava. Neste caso a cultura ficou fragilizada com reflexos até hoje. A questão de ter sido passagem de tropeiros também pode ter criado uma certa influência. Era tudo de passagem, não fixava, não dura. Assim que funciona a influência de São Paulo, pela proximidade e por ser um oásis de cultura sendo vista daqui... (mas daí aqui entra o seu texto de tempos atrás A Metrópole das Possibilidades, se não me engano...)

E para vocês, paulistas e paulistanos!? O que pensam quando lêem algo assim?

terça-feira, outubro 22, 2002

Sabe... eu estava lendo o Acidélica e comecei a ter umas reflexões instantâneas...

Pergunta: porque a cena musical independente/alternativa curitibana nunca dá certo!?

1. Porque para se ter uma cena independente, alternativa ou mesmo paralela, é necessário uma oficial. O que não existe em Curitiba.
2. Porque em diversos setores da sociedade confunde-se independente com marginal. E apesar de em outros setores da cultura o marginal ter outras conotações, na música este termo é similar de falta de profissionalização ou mesmo descaso. E o problema é que muitas bandas têm essa visão e atitude que se caracterize assim.
3. Porque a cena independente curitibana é antiga e a renovação é mínima e o que aparece de novo está correndo atrás do que os mais antigos já correram, e pior, da mesma forma.
4. Porque acreditam que é através de um meio independente que vão alcançar o meio oficial.
5. Os curitibanos tem um sério problema de identidade cultural.

Eu poderia listar muito mais coisas... mas estou respeitando o meu pensamento instantâneo...
Bem, há excessões... a cena Psychobilly curitibana foi uma que correu por vias próprias, centrada em seu público.

Outra banda que figurou até meados de 98 foi a Equipe Espacial. Esta era uma banda guitar ótima e que, diferentemente de outras bandas guitar da época, não tinha um público indie. Eles tinham um público próprio, shows cheios e uma atitude independente para se moverem na cidade, fazerem shows, etc.

segunda-feira, outubro 21, 2002

Sábado foi um dia de eventos.

Proposto pelas artistas Débora Santiago e Margit, rolou uma mostra informal de vídeos no atelier do artista Alex Cabral. Começou às 16 horas e foi até às 21hs. Quem quisesse poderia levar seu vídeo que seria passado... caso desse tempo de passar tudo, claro. Não tinha horário de entrada e saída.
Havia praticamente de tudo. Video-arte, video-performance, documentários, registro de performances, curta-metragens, etc.

À noite rolou High Fidelity Party, que estava ótima. Comecei lá por 23hs a fazer um lounge somente com indie pop... Ladybug Transistor, Fairways, Belle and Sebastian, Marine Research, Mascott, Ronda Harris, Barcelona, etc... Logo após o Luciano entrou para botar gente na pista... à 1h o DJ residente Alexandre continuou com anos 80 e indie rock... o Mr. Abonico também mandou muitos anos 80 e indie rock...

E nessas horas o bar estava lotado... demais... tinha umas 180 pessoas lá dentro e ainda fila para entrar...

Voltei a discotecar lá por 3h da manhã... e como o povo estava extremamente animado com o rock continuei na mesma linha... o que eu me lembro que rolou (mas não nessa ordem) foi Stone Roses, Clash, Violent Femmes, Echo and Bunnymen, PIL, Jesus and Mary Chains, B52, Iggy Pop, Pretenders, Garbage, Eels, Le Tigre, Pulp, Ride... e é isso que eu me lembro... heheheh...

Pois é, não costumo fazer set-list prévio... e sou péssimo para lembrar o que toquei... risos...

Ah! Rafael... pode deixar que vamos inventar muito ainda... Ah! E não consegui entrar no endereço que você deixou cadastrado...

Marco... pode deixar que verá... quero ver se consigo fazer essa performance aí em Sampa...

Ehhhhh, Miss Blame... não vi não... será que você já me perguntou sobre isso!?

Ah! Chamberl, pode deixar... esse é performance mesmo... hehehe...

Pode viajar, Klein...

sexta-feira, outubro 18, 2002

sem título/untitled


Esta performance eu apresentei em 23.10.2001, na Universidade Tuiuti do Paraná. No caso era uma Oficina de Performance, proposta pela artista Carla Vendrami, em que eu dei uma palestra sobre a história da performance e apresentei a sem título/untitled.
Nesta performance eu começo a enrolar quaisquer objetos que se encontram no espaço com Filme de PVC (sim, aquele usado para embalar tudo que vai ao freezer... - e não... a princípio não tem nenhuma relação direta com os pingüins... risos...).

Eu começo enrolando objetos e parto para o espaço, indo de um lado ao outro, criando uma trama de plástico, cruzando a sala. Até o momento em que eu começo a me enrolar...


De inicio, interfiro no espaço de uma forma quase nula... os objetos enrolado continuam visíveis... somente faixas de plástico, esticadas entre um objeto e outro, cortam o espaço... o esticar deste plástico cria uma tensão entre os objetos... muitos fixos, muitos soltos... ao enrolar o meu próprio corpo, estou me incluindo nesta tensão... a tensão depende de cada movimento de meu corpo e não somente da trama criada através do plástico entre os objetos...
Comentando os comentários

Ok Klein... haverá um post sobre uma das performances... e legal que gostou do Ladybug Transistor... o som deles é muito bom...

Tuka... sim... já apresentei palestras sobre a performance art... mas neste caso foi um pouco diferente, pois eu estava apresentando o meu trabalho e falando dele... o que é muito legal...
E se tiver por aqui, aparece amanhã lá no James!!!

Oh... Descalça... sim, acho que Cranberries tem o seu lado fofo... mas acho, também, que em muito eles são meio melancólicos...

LadyAnny... sim... a quanto tempo, não!? Ah! E já estou juntando alguma coisa de material e pensando no que escrever... só vou precisar de um tempo prévio para fechar tudo... e sim, flyer fofo com cara de micreiro... hehehe... é isso aí... risos...

Sim, Mustang... até eu... adoro essas coisas foférrimas...

Miss Blame... sim... fofo e alegre... é muito divertido a April March...

Lenore, o Tutubarão é o nosso convidado especial... provavelmente será o host de sábado... risos...

Certo... agora... explicitando um pouco sobre a festa do dia 07 de dezembro que pretendo fazer aqui em Curitiba. Não... ela não é trash... ela é uma festa que role anos 80, indie rock, indie pop e eletrônico... tudo vai depender do dia... Mas isso não quer dizer que não role uma festa Trash por aqui... acho que rola... só que no futuro, pois eu gostaria muito que ele estivesse presente...

Marquei esta data para início de dezembro já para todos que tiverem afim, irem já se programando... portanto, Raks... venha!!!!! risos...

já estou avisando sobre esta festa desde agora, pois eu gostaria muito que houvesse a possibilidade que pessoas de grandes distâncias geográficas daqui, como a Anggie, a Perdida e o Chamberl, comparecessem e viessem passear um pouco.
bem, povo... Todos os sábados rola a High Fidelity Party. E em cada fim de semana são dois DJs diferentes...

e neste fim-de-semana serei eu e o Abonico Smith, editor da revista on-line Bacana

Vai rolar 80's, indie pop, indie rock e um pouco de eletrônico...

O James fica na Vicente Machado, 894

Apenas R$ 5,00 de entrada e R$ 5,00 de consumação.

quinta-feira, outubro 17, 2002

Bem... ontem a noite eu fui apresentar uma vídeo-performance (que a Mustang e a Miss Blame já viram o registro fotográfico!) para a turma do 3º ano de Artes Plásticas da FAP - Faculdade de Artes do Paraná. Fui convidado por uma amiga que dá aula lá...
e foi ótimo! Era a primeira vez que eu apresentava para "desconhecidos" este meu trabalho. E depois rolou um papo sobre o processo do trabalho, o processo de criação... ótimas perguntas...
foi bom... muito bom...
Oh... sim... agora sinto-me melhor... enfim estou abandonando o maldito do Internet Explorer...
como trabalho em Mac, não estava conseguindo ver as acentuações nos blogs da Weblogger... mesmo com IE ou Opera...

Solução: Mozilla

Conta a lenda que o Mozilla é o irmão mais velho do Netscape... é um browser free... e tem para, praticamente, todos os sistemas operacionais...

A interface (a cara dele!!!) é a mesma do Netscape...

é muito mais leve e muito mais rápido que outros browsers...

e porque eu estou falando sobre isso!? Simples... só se fala em Netscape ou Internet Explorer... dois programas que hoje são pesados prá caramba... e taí uma terceira opção... para quem interessar...

fernando ribeiro também traz informações de utilidade pública, oras!!!

quarta-feira, outubro 16, 2002

Certo... eu falei sobre diversas bandas "fofas" que tenho ouvido e que gosto muito... como Belle & Sebastian, Call and Response e Ladybug Transistor... estas três conseguem alcançar o rótulo "fofo" de formas diferentes...

No entanto, estava-me esquecendo de uma essencial... que também alcança o fofo e de um modo diverso dos três acima... eu estou falando da April March...

bem... é claro que a conheci na rádio, tão falada por aqui, Spacelab Transmissions... a primeira vez que entrei nesta rádio, tinha uma resenha do disco Chrominance Decoder, produzido pelo Bertrand Burgalat... primeiramente a resenha chamava Burgalat de deus... sim, concordo... adoro o que ele faz...
Ouvi umas musiquinhas na rádio, baixei outras e, claro... comprei o disco


A princípio, pensava que ela era francesa... mas não... é americana... em seus discos há músicas tanto em francês quanto em inglês... ela tem uma voz aguda que ora soa estridente ora suave... o "fofo" de suas músicas se assemelha a um "fofo" infantil, exemplo é a faixa 10, Mon petit ami, é um hino extremamente alegre que te faz rir sem parar... e isto, somado a produção de Bertrand Burgalat ficou perfeito... tem músicas que parece que você está num desenho animado da Warner ou da Hanna-Barbera...

terça-feira, outubro 15, 2002

Bem... tudo está caminhando para fazer uma festa aqui em Curitiba, no dia 07 de dezembro...

então, para quem não conhece o James, acesse esta página para ter uma idéia.

Nesta página tem fotos de minha exposição no James... e são fotos de uma terça-feira, dia de Alternate DJs

segunda-feira, outubro 14, 2002

E nesta terça-feira... para não se perder o costume


R$ 2,00 de entrada e R$ 3,00 consumação mínima


Projeto idealizado pelos DJs Fernando Ribeiro e Adriano Costa. A proposta é o máximo de diversidade musical com qualidade. Cada terça-feira tem DJs convidados e a proposta é que cada um toque o seu som específico.

Alternate Djs... todas as terças-feiras, no James (Vicente Machado, 894)
Lembrei-me dele sexta-feira por aqui e no sábado tive essa notícia.

Em luto pelo falecimento dele:


Ray Conniff (1916-2002)


Reproduzindo a frase de meu pai: "Esse vai deixar saudades!!!"
Ah! Sábado encontrei a Miss Blame e o Sr. Japonoro...
sanduíche no Peggy Sue, chopp e muitas conversas... agradável... muito agradável...
Bem... cara Perdida

Venha para Curitiba... faz tua irmã te carregar... já tenho algumas coisinhas aqui para ti... você já aproveita para pegar... e outra coisa... vem para o fim-de-semana... pois irei discotecar no James, neste próximo sábado, 19.

Obrigue ela a te trazer... pense no remix do Sexy Boy (hahahahahah... sim, chantagem)

Ah!!! Por favor... poderia me mandar por e-mail as músicas que você encontrar do Ladybug Transistor, não tenho todas... e pode mandar por e-mail que eu recebo em qualquer tamanho...

E... logo estarei falando de uma outra banda fofa... eu nunca falei pois estava com o CD emprestado... agora que retornou em minhas mão pude lembrar que ela foi sim uma quebra de paradigma para mim... heheheh... mas espere (ou venha para cá... risos....)

Bem, Ewert, o livro não chegou, ainda... e acho que não vai dar para o dia 15... está muito em cima para eu organizar, pois nem sei se vou realmente fazer no James... que é a primeira idéia de lugar...

Então... começando uma organização do assunto, já vou soltar umas perguntinhas para o povo:

1. Quanto você gostaria (e poderia) gastar em hotel, hospedagem ou algo assim, por uma noite aqui em Curitiba?

2. Estou pensando fazer a festa dia 07.12, sábado, quem poderia vir!? Quem gostaria!? (tem bastante tempo para o povo guardar uma graninha para vir)

Agora, para o povo de SP...

• Curitiba fica a uns 400 km de Sampa.
• De ônibus dá em torno de 6 horas de viagem.
• As passagens de ônibus variam de R$ 35,00 (convencional) a R$ 60,00 (leito)... Tem duas companhias que fazem o trajeto: a Itapemirim (mais confortável) e a Cometa (mais rápido).
• Juntando mais pessoas vale mais a pena vir de carro, só tem que se preocupar pois a Régis Bittencourt não é nada confiável... qualquer coisa falem com os senhores Ewert e J. P. Belmondo, eles sabem mais ou menos como é...
• Outra opção que é costumeira do povo daqui quando vai a exposições e shows aí em Sampa é locar um ônibus ou uma Van...

Tendo um certo número de pessoas já confirmadas posso tentar negociar um hotel a um bom preço...

Então Mrs. Ewert e J. P. Belmondo, dia 7 de dezembro é uma boa data para vocês!?

sexta-feira, outubro 11, 2002

Vendo o post do Klein sobre o sitemeter... trouxe-me a tona de meu pensamento, que sou viciado nessas ferramentas de estatística de sites...


e eu falei lá que nada bizarro nas procuras haviam caído em meu blog... geralmente é algo ligado a música...


e vendo nas estatísticas de meu antigo blog encontrei três coisas um pouco estranhas:


- noites+de+sociologia+fnac

- Miss Brasil em 1995

- prisão perpetua


Outras estatísticas que eu gosto são informações como: 90,3 % dos que acessam meu blog tem plugin de Flash instalado... 3,2% dos acessos ao meu blog são de sistema MacOs... assim como esse mesmo 3,2% tem resolução de tela igual ou acima 1280 x 1024... ou seja... eu sou o único macmaníaco que acesso meu blog e também sou o único com tal resolução de tela... traduzindo, sou 3,2% de acessos ao meu blog... bom...


ou mesmo que a quarta-feira figura como o dia mais acessado do meu blog... e o domingo o menos acessado... que o horário mais acessado é o das 16-16:59 hs...


você deve estar se perguntando... tá, e daí!? E daí que de alguma forma tudo isso me interessa...


bem... vou indo... um bom fim-de-semana a todos... e até segunda!

Miss Blame está em Curitiba... liguei ontem para ela... e hoje ela retornou... vamos nos encontrar amanhã para jogar papo fora... muito bom... gosto muito dela!



Pensando nisso e lembrando de um comentário do Marco comecei a pensar o seguinte... fazer uma festa aqui em Curitiba... para que todo esse pessoal de blog venha para cá... muitos já conhecem Curitiba e muitos não... então... seria uma boa desculpa para vir para cá... o que vocês acham disso!?


E seria o encontro perfeito do Trio Toscada Dura. Pensando em suas localizações geográficas, Curitiba está praticamente no meio... e creio que Curitiba é tosca à altura deste trio!!! risos...


A princípio, a discotecagem poderia ficar por conta minha, do Adriano Costa, do Mr. Belmondo e do Ewert... o que proporcionaria algo bem misto... hehehehe...


está lançada a idéia...


Então... vamos fazer uma festa por aqui!?

Quanto ao texto abaixo... sim, Mustang... feliz..

Chamberl... você chegou próximo!!! hehehe...

e Ewert... boas as tentativas... mas não acertou... e outra coisa... aqui também está muito quente. Para cima de 30 graus... o que para os nossos padrões de temperatura... é demais...

Bem, aquele laaaararaaa ali embaixo é Besame Mucho versão Don Air, faixa do disco Nirvâna Lounge de Claude Challe & Ravin... disquinho adorável que ganhei dele e como ele mesmo falou, via correio... risos...

mas bem... eu devo dizer que tenho um certo fascínio por essa música... por que!? Não sei... talvez a influência paterna por causa de constantes audições de Ray Coniff...

sinceridade... todas aquelas músicas ambientes de jantares tradicionais de 15 anos, casamentos e tal... eu gosto muito... e sinto falta, pois hoje tocam tudo que é extremamente comercial e não mais aquelas músicas... e não é à toa que cada vez me direciono mais para o electrolounge...

Hoje estive das 11 horas da manhã às 18h30 correndo gráficas... isto é... um calor de matar, dentro de um carro correndo de um lado para outro... o que me salvou!? O disco que ele me deu... valeu Alan.
Laaaaraara.... Laarararararaara.... Laarararararararaaaaraaaaa...
La. La Lara... Laaararararararaaaa Lalalararararararaaaaaaaaa...

quinta-feira, outubro 10, 2002

Bacana # 10 no ar!

Nação Zumbi

Experiências pioneiras sempre ficam em nossa memória, sobretudo por proporcionar emoções e sensações até então inéditas em nossas mentes e corpos. O primeiro dia de escola, o primeiro beijo, o primeiro namoro, a primeira relação sexual, o primeiro contato com o ídolo da música ou do cinema. Pequenos momentos que, desde então, passam a permanecer congelados na memória e ˆ mais importante ˆ carregar o status de durabilidade eterna no coração.

O primeiro show da Nação Zumbi visto na vida também pode ser incluído no rol das grandes descobertas que mexem profundamente. O ano era 1994, quando as antenas além-mangue começavam a captar os primeiros sinais do manifesto cybercaranguejo que expoentes como Chico Science e Fred Zero Quatro começavam a propagar para o resto do país. O disco de estréia, Da Lama Ao Caos impressionava pela força das canções e pelo ineditismo da proposta musical ˆ fundir guitarras nervosas, grooves dançantes e muito regionalismo, seja no transbordar de referências e expressões locais dos versos ou então na fusão com o maracatu. Entretanto, estava muito longe de reproduzir a fúria que tomava conta dos palcos. Ver Chico e o septeto em ação pela primeira vez foi impactante. O gravão do bater dos tambores, as peripécias das guitarras entre o metal e o viajante, a cozinha que arrastava os pés para dançarem.

Quase dez anos já se passaram. Chico Science morreu em um acidente de automóvel em fevereiro de 1997. Propagado por imprensa e gravadoras como a salvação da música popular brasileira, o manguebit (ou mangue beat, conforme grafia posteriormente utilizada), contudo, estagnou nas vendagens, foi condenado pelas grandes gravadoras e não passou da primeira safra. Rendeu às duas principais formações o status de bandas cult ˆ e, por conseqüência, „marginais‰, daquelas mais comentadas do que propriamente ouvidas e sobretudo comercializadas. E nenhum outro grupo posterior conseguiu se firmar no sempre misterioso mercado fonográfico.

Hoje, a Nação Zumbi conta com seu quinto álbum recém-lançado, o que pode significar um novo levante vindo da lama do mangue. Zero Quatro e seu mundo livre s/a preparam também o quinto disco, desta vez sem o apoio de qualquer selo; artistas como Silvério Pessoa (ex-Cascabulho) e Ortinho (ex-Querosene Jacaré) lançam-se por selos pequenos e tentam, enfim, fazer decolar o que suas antigas bandas não conseguiram; DJ Dolores prossegue expandindo suas fusões no circuito eletrônico; e uma turma chamada Re:Combo defende pela Internet idéias revolucionárias para este novo século ˆ como, por exemplo, o fim dos direitos autorais.

Enquanto uma nova história não é recontada pelos músicos recifenses, a tropa de todos os baques segue em seu caminho. Devidamente incorporada pela Trama (há algum tempo a gravadora independente brasileira de maior prestígio para a música brasileira), a Nação Zumbi volta a surpreender mais uma vez. Seu novo álbum ˆ que leva apenas o nome do grupo, hoje reduzido a seis integrantes fixos ˆ sela o renascimento de uma grande banda, a superação dos momentos difíceis e a confirmação de que ainda há muito caldo para fazer a música brasileira andar para a frente ˆ mesmo que isto não implique necessariamente em discos de ouro pendurados nas paredes.

Quer saber mais sobre o novo álbum da Nação Zumbi? Então seja bem-vindo (a) ao novo mundo da música com o Bacana.

Dê um pulinho até lá...

www.bacana.art.br

Se gostar, volte sempre e passe adiante esta idéia. O que é Bacana a gente espalha...

Abonico R. Smith


Bacana # 10

Você também vai encontrar nesta edição:

O Gralha
Herói de Curitiba sai das HQs para os cinemas e ainda apresenta a primeira trilha sonora comercial do Paraná

Top Ten ˆ JR Ferreira
Nelson Gonçalves, Clash, Kraftwerk, Bob Marley... Eis os preferidos do músico e produtor do 92 Graus.

Queens Of The Stone Age
Barulho ensurdecedor, Dave Grohl de volta à bateria e uma banda no limite entre o stoner rock e o heavy metal

Tequila Baby
Bubblegum sitie, punk rock ramônico, boas melodias e pequenas surpresas compõem o quarto álbum dos gaúchos

Paralamas do Sucesso
Sonoridade de power trio. Eis Longo Caminho ou o disco do renascimento, segundo Herbert Vianna

Reindeer Section
Projeto paralelo de músico do Snow Patrol e convidados ganha segundo disco com pequenas grandes obras

O Flávio C
Banda paraibana estréia por uma grande estrutura fonográfica e homenageia o rock Brasil dos anos 80

Pink
Cantora emplaca três hits com o álbum Missundaztood e muda a cara do pop feminino made in USA

DVDs
Lançamentos trazem rock combinado com orquestra sinfônica e o Doors em ebulição pela Europa no ano de 1968
Bem... para quem está em Curitiba, hoje... está acontecendo a Semana de Artes da Faculdade de Belas Artes do Paraná...

e hoje terá uma mesa redonda sobre o tema Espaços Alternativos, em que estará o artista Tony Camargo, a artista Carla Vendrami e o crítico de arte e Paulo Reis. Não recordo se estou me esquecendo de alguém, mas estou colocando aqui de memória, mesmo.

Hoje, às 19h30, no Auditório das Belas Artes...

estarei lá!
Certo...

já estou de volta... trabalhando desde cedo...

bem... primeiramente adoro viajar... dirigindo, então...

fui a Castro na segunda-feira à noite... gostaria de ir de dia... pois é muito bonito a região por onde passa a estrada...

para chegar em Castro você sai de Curitiba em direção de Ponta Grossa... é a via principal para o interior do PR... chegando em PG você tem duas principais opções de caminho. Um que vai para o Norte do PR e outro que vai em direção a São Paulo... pois é este último o caminho para Castro...
De Ponta Grossa a Castro são 38 km... até Castro toda a estrada é duplicada... e, infelizmente, pedagiada...
Esta região é uma região leiteira... Carambeí, que já fez parte da cidade de Castro e hoje é um município independente, é a sede da BATAVO... e realmente o leite dali é muito bom... o queijo da região... é o melhor do PR...
É entre Castro e Tibagi que fica o (hoje) famoso Canyon do Guartelá, formado pelo rio Iapó... é uma região linda!!!

Bem... Castro é uma cidade de mais ou menos uns 30.000 habitantes, é uma cidade histórica e que era ponto de parada para tropeiros. Tanto que lá tem o Museu do Tropeiro!!

Foi em Castro que filmaram um filme chamado... Xeretas!? ou seria O Xereta!?

Está se tornando uma cidade potencialmente turística. Hoje está sendo feito um investimento quanto a turismo.
Além do Museu do Tropeiro, da proximidade com o Guartelá, há ainda o moinho construído em Castrolanda que, se não me engano, é o terceiro maior do mundo (ou sexto... risos...), estão surgindo diversas pousadas, principalmente na região do guartelá...
O antigo cinema está em processo de tombamento e deverá se tornar um Cine-Teatro... e acho que a área cultural está sendo muito bem administrada. Algo que não se vê aqui em Curitiba.

Em Castro, para as Artes Plásticas há dois espaços: a Casa da Cultura e a Casa da Praça. Esta primeira é uma casa antiga e que o espaço tem também uma função de registro histórico... ano passado expus lá...

A Casa da Praça é uma casa antiga que foi reconstruída... só tinha algumas paredes levantas e que hoje são possíveis de ver... sim, na casa há recortes onde aparece como era construído a casa...

O espaço é grande e apropriado para exposições, com toda infra-estrutura necessária...

A montagem foi rápida... na terça-feira foram montados as telas pequenas... e como as grande só chegaram às 20 horas... quarta, na parte da manhã, montamos as outras... foi tudo muito tranqüilo e agradável... os trabalhos caíram como luvas no espaço... ficou muito bonito...

quero ver se fotografo a exposição e trago aqui...

cheguei às 0h de quinta... e já vim trabalhar...

acho que aos poucos vou me lembrando de detalhes para ir contando...

Ah! eis uma foto de Castro... a Casa da Praça fica bem em frente a essa praça da igreja matriz... seria um pouco para baixo da foto...



muito obrigado a todos que passaram por aqui e têm dado uma grande força...

Miss Blame... tu estais aqui... ligue-me... ou eu te ligo... que seja... vamos marcar sim...

Alan, legal que você gostou dos catálogos, muito obrigado... e já ouviu os Cds!?

terça-feira, outubro 08, 2002

bem... antes do que imaginava... eis-me aqui...

muito obrigado pelos comentários... pretendo logo fotografar a exposição... e espero que logo todos possam ver...

e já estou em Castro montando minha exposição... está correndo tudo bem... o espaço é muito generoso e agradável. Só estou esperando algumas telas que estão chegando via transportadora...

vim aqui pois precisei acessar alguns dados que deixei on-line... mas, conforme ande a carruagem, é provável que amanhã eu apareça novamente...

um abraço,

segunda-feira, outubro 07, 2002

Bem... hoje à noite estarei me dirigindo à Castro, interior do PR (+/-170 Km de Curitiba) para montar minha exposição... portanto... é provável que a próxima atualização aqui seja somente na quinta-feira...

bem, adiantando...

Todos sábado, no James (Vicente Machado, 894 Curitiba) acontece a High Fidelity Party... e em cada sábado são DJs diferentes... bem, no sábado, dia 19.10, estarei discotecando junto com o Abonico da revista on-line Bacana...

vai rolar muitos anos 80, indie rock, indie pop e eletrônico...
Bem... vamos lá...

Diretoria atualizada... Raks, Marco, Larinha e Pandora são meus novos diretores... onde está o link... acessem ao lado...

Lenore em novo endereço... próximas reestruturações: adicionar o Ferris, Karina, consertar o endereço da Ginger... e ainda ver mais coisas...

Bem... necessito fazer uns comentários mais diretos... (e agora com link... risos...)

Perdida no Paraíso
Realmente... com um nome desses (Ladybug Transistor) só pode ser uma coisa muito fofa... e é...
e esse seu último post lembra-me de quando adquiri pela primeira vez um disco do B&S... lá pelos idos de 98, o recém lançado The Boy With the Arab Strap via... foi uma quebra de paradigma... literalmente... e passei pela mesma experiência neste ano, ao adquirir o disco do Call and Response... e por isso mesmo pretendo adquirir aquele disco citado abaixo...

Mr. Belmondo... Masters of Hemisphere, realmente... é muito bom... tenho poucas músicas deles... gostaria de adquirir mais...

Se alguém quiser baixar algo pelo Soulseek ou softwares afins e me mandar via e-mail... agradeço e muito... rs...