quarta-feira, outubro 30, 2002

Convido a todos para a apresentação de minha performance Sem Título/Untitled que ocorrerá nesta sexta-feira, a partir das 19 horas, na Universidade Tuiuti do Paraná, Campus Barigui.

O endereço é:
Campus: BARIGUI
Endereço: RUA SYDNEI A RANGEL SANTOS 238
Bairro: SANTO INACIO CEP: 82.010-330
Cidade: CURITIBA Estado: PR

Estarei apresentando esta performance, sendo convidado pela Coordenação do Curso de Artes Visuais, como parte do encerramento da 9ª Semana de Arte do Curso de Artes Visuais.

Estou reprisando um post anterior sobre a performance!

sem título/untitled


Esta performance eu apresentei em 23.10.2001, na Universidade Tuiuti do Paraná. No caso era uma Oficina de Performance, proposta pela artista Carla Vendrami, em que eu dei uma palestra sobre a história da performance e apresentei a sem título/untitled.
Nesta performance eu começo a enrolar quaisquer objetos que se encontram no espaço com Filme de PVC (sim, aquele usado para embalar tudo que vai ao freezer... - e não... a princípio não tem nenhuma relação direta com os pingüins... risos...).

Eu começo enrolando objetos e parto para o espaço, indo de um lado ao outro, criando uma trama de plástico, cruzando a sala. Até o momento em que eu começo a me enrolar...


De inicio, interfiro no espaço de uma forma quase nula... os objetos enrolado continuam visíveis... somente faixas de plástico, esticadas entre um objeto e outro, cortam o espaço... o esticar deste plástico cria uma tensão entre os objetos... muitos fixos, muitos soltos... ao enrolar o meu próprio corpo, estou me incluindo nesta tensão... a tensão depende de cada movimento de meu corpo e não somente da trama criada através do plástico entre os objetos...

terça-feira, outubro 29, 2002

Mais uma nova aquisição... e essa devo agradecer ao Chamb pela dica em seu blog.

Sim... como o Chamb disse, bem no formato Paris Lounge... isso quer dizer que deve pegar essa idéia... New York Lounge... London Lounge...

Paris Lounge e Berlin Lounge, ouvindo os dois, você consegue sentir a diferença musical e cultural. Nos CDs "by Day", Paris tem mais influência do lounge enquanto Berlin a influência mais forte é da música black (em muitos o Jazz assim como em outros o Hip Hop).

Mas uma coisa que me lembrou ouvindo este disco, muitas músicas com forte influência jazzística... lembrou-me um livro que li, se não me engano "A República de Weimar", que tratava da Alemanhã pós Primeira Guerra até a ascensão de Hitler. E o Jazz foi uma das coisas que invadiu a Europa na década de 20 do século passado. Aportando primeiramente em Paris, logo a Alemanha estava importando esse som.

Este livro tem um estudo muito bom sobre a época, diversas coisas curiosas você descobre que aconteceu numa época e num país que estava se reconstruindo. Assim como eles tinham a escola Bauhaus, direcionada a arquitetura, arte e design, nas boites (puteiros ou zona se preferirem) haviam uma super-estrutura para os shows, onde os palcos continham maquinário para movê-los e coisas assim.

Outra coisa é que neste período o homosexualismo cresceu muito na Alemanha. Os jovens, desempregados, começaram a ir para os campos "curtir a vida"... haviam muitos encontros e grupos homosexuais e se não me engano, o partido nazista começou a recrutar esses jovens para começar a fazer parte do partido... posso estar enganado, mas foi algo assim... e depois o Hitler vinha falar em limpeza racial...

Bem... 4 destaques do disco por Fernando Ribeiro:
by day
1. Bohemian Sunset - Jazzanova
5. Sneakin' - Jaffa (essa música é excelente... eu tinha ouvido e baixado pela internet, você encontra no site da Epitonic)
6. Hero Dead & Gone - De-Phazz
14. The Real Thing

by night
2. Moska - Salvador Group
3. Diary of Lost Girl - Christian Zimmerman
5. A Go Go - Trüby Trio
15. Beau Mot Plage - Isolee

terça-feira, 29.10.2002



a partir das 21hrs.

segunda-feira, outubro 28, 2002

Mais nova aquisição:

Power Clown do duo inglês Fila Brazillia...


sobre eles sei muito pouco, só tinha ouvido e lido poucas coisas pela net... mas estão na ativa desde 91 e fazem um lounge eletrônico de ótima qualidade. Neste disco a influência principal é o funk e a black music da década de 70, mas também tendo influências de lounge, bossa nova, etc...

Outra coisa excelente na aquisição deste disco é o encarte. Considero que é um dos melhores encartes que já vi. Muitos encartes de CD ainda contém questões do vinil... e muitos outros sabem como explorar a questão de o encarte ter se transformado em um livrinho.
Porém, o que se vê é muita gente produzindo encartes quilométricos e sem sentido... que usam 3 tipos de papel, 5 ou 6 cores, etc... um abuso na qualidade formal e nenhuma construção por trás...

Gosto de encontrar encartes de CD que participam do disco... fecham com ele a obra! E este do Power Clown é o melhor exemplo que já vi disto..

Sobre a questão técnica: o encarte tem 24 páginas de miolo mais capa. Na capa foram usadas 4 cores e o verso somente 1. Tanto a capa e o miolo são impressos em papel Couchê Liso, sendo que, provavelmente, o miolo seja 90g/m2 e a capa 120g/m2.
A impressão de todo miolo é de uma cor, ou seja, preto!

Onde que eu quero chegar com tudo isso!? Simples: O encarte é um material, tecnicamente falando, barato.

Mas a grande idéia deste encarte, que dentro (ou seja, no miolo), há uma estória em quadrinho (ocupando 2 páginas cada) para cada música!!! E cada estória é mais absurda e divertida que a outra... cada estória tem desenhos diferentes (provavelmente diversos desenhistas).

Acessem a página oficial da Fila Brazillia!

sexta-feira, outubro 25, 2002

Então... semana que vem vai rolar a Semana de Arte do Curso de Artes Visuais da Universidade Tuiuti do Paraná...
E eu fui convidado pela coordenação do curso a apresentar uma performance no encerramento da Semana... portanto... semana que vem estarei trazendo mais informações sobre local e horário... a data será sexta-feira que vem... quem puder ir já está convidado...
A performance que irei apresentar será a Sem Título/Untitled.

quinta-feira, outubro 24, 2002

Putz... recebi mais um daqueles e-mails emocionantes de crônicas de algum escritor ou intelectual. Mais um daqueles que escrevem o colocam o nome de um ser conhecido, para que o texto tenha credibilidade e legitimidade. E o mais engraçado, tem gente que acredita.

Desta vez veio uma "crônica" supostamente assinada por Gilberto Dimenstein... é uma crônica sem uma unidade... que no final fica emocionada e leviana... nada comparado aos textos de Dimenstein, analíticos e céticos.

quarta-feira, outubro 23, 2002

e o que faz o povo vir para aqui:
• matriz para sacolas de queijo
• Pink missundaztood.
• fotos do acidente do dia 16 de outubro de ponta grossa a tibagi
• mp3 tequila baby coisas da vida
• falecimento "ray coniff"
• fotos festa tuiuti
Bacana # 11
www.bacana.art.br

Monokini

Há quatro décadas, a polarização na música brasileira não era tão somente clara, como também radical ao extremo. Defensores roxos das cores verde e amarela erguiam as dissonâncias e o baixo volume da bossa nova no mais alto pedestal, saíam às ruas em passeata e acusavam impiedosamente a guitarra elétrica de ser o principal fator de americanização e alienação da juventude. Do outro lado, jovens adeptos do rock‚n‚roll embarcavam na carona da onda britânica que varria o planeta (em especial a beatlemania lá fora e a Jovem Guarda no país) e transgrediam as regras de comportamento, vestuário, cabelos e, acima de tudo, patrulhamento ideológico. Se alguém ousasse pensar em combinar bossa e rock estaria correndo o risco de acender o pavio de um grande barril de pólvora carregado pelos ares de protesto e turbulência que pairavam na época.
No final de 2002, depois de ensaiar com um single e algumas participações em coletâneas (no Brasil, Europa e Japão), o Monokini apresenta o ponto de interseção entre a bossa nova e o rock‚n‚roll em seu álbum de estréia ˆ que será lançado pelo selo independente Bizarre Music no dia 8 de novembro. O tempo voou, o idealismo radical dissipou-se feito fumaça e a idéia da fusão tampouco é inédita. Contudo, foi este grupo paulista ˆ e de nome extraído de uma música lançada por Roberto Carlos no início do auge da Jovem Guarda („Eu Sou Fã do Monoquíni‰) ˆ que conseguiu encontrar o equilíbrio exato entre os dois elementos, sem pender para qualquer lado.
Por sinal, o Monokini vai muito além da paixão pela música produzida nos fervilhantes anos pós-guerra (década de 50 e 60). Seria simplismo reduzi-lo a isso. Fabiana Karpinski (vocais), Josmar Madureira (teclados), Marcelo Rodrigues (guitarra), Alan Martinez (baixo) e Marcelo Figueiredo (bateria) fazem questão de deixar claro seu interesse por outros conceitos culturais daquele tempo, como o cinema, o design, a moda e até mesmo a arquitetura.
O nome do disco, Mondo Topless, veio do diretor americano de b movies Russ Meyer. „Nosso álbum é uma homenagem explícita a Meyer e sua forma livre e inovadora de trabalhar. Ele supria com maestria a falta de recursos por criatividade; sempre obtendo ótimos resultados. Penso que esta seja a maior identificação com o trabalho dele. Seus filmes, além de provocativos, são muito divertidos e diversão também é um dos conceitos de nosso disco. Os samples da faixa "Tchuby Tchuba" foram extraídos de seu filme Mondo Topless, lançado em 1966‰, conta Josmar.
Mondo Topless bate tudo isso em um mesmo liquidificador e de lá sai uma poderosa vitamina que, contrariando nostálgicos extremos, recorre a ingredientes do passado para justamente continuar olhando para a frente. A rica sonoridade do Monokini não se restringe a perpetuar a reverência ao que já foi estabelecido. A banda obtém pleno sucesso em seu objetivo de construir uma identidade própria, simultaneamente sofisticada e naïve, tirando o melhor de cada ingrediente e reprocessando-o na máquina do tempo.

Quer saber mais sobre o Monokini? Então seja bem-vindo (a) ao novo mundo da música com o Bacana.

Dê um pulinho até lá...
Bacana

Se gostar, volte sempre e passe adiante esta idéia. O que é Bacana a gente espalha...

Abonico R. Smith


Você também vai encontrar nesta edição:

Ben Kweller
Ele tem 20 anos, gravou um grande álbum "de estréia" e é saudado como promessa do rock alternativo.

Top Ten - Gabriel Nogueira
Sonoridades sixties e pegada punk dominam a preferência do jovem baixista do trio Tarja Preta

Richard Ashcroft
Depois de quase ver sua carrira solo afundar, ex-vocalista do Verve "ressuscita" e volta a surpreender

Sepultura
Saiba como foi o fim da turnê de Roots e a última apresentação com Max Cavalera na linha de frente

New Order
Discografia do cultuado quarteto de Manchester ganha dois títulos captados ao vivo durante a década de 80

Sugar Kane
Com seis anos de existência e dois discos lançados, banda de Curitiba espalha seu hardcore pelo país

Orishas
Rappers cubanos radicados na Europa tratam sobre o dia a dia de quem enfrenta a dureza da vida de emigrante

Ao vivo - Red Hot Chili Peppers
Californianos tocam pela quarta vez no Brasil e John Frusciante se afirma de vez como o maestro do grupo

Ao vivo - Especial
Pato Fu sopra velas em Belo Horizonte, a passagem do Los Hermanos por Curitiba e o Punktober Festival
Bem... Lenore...

bem... de onde vem essas idéias, foi a sua pergunta!? Não consigo especificar um ponto fixo para a produção de tais idéias. Mas tenho alguns segmentos que me proporcionam tais.
Para eu criar, para fazer estes trabalhos e outros eu necessito de um contato exterior à esfera da arte. Teorias que leio, música ou mesmo o cotidiano são meus principais influenciadores. O constante pensar e o constante relacionar-se fazem parte do meu processo criativo.
A performance Sem Título/Untitled (imagens logo abaixo) foi um trabalho que demorei 4 meses para "criá-lo" realmente (A performance, por mais que tenha um jogo com a improvisação, não é somente improvisação... você cria uma performance, projeta mentalmente... é um projeto). Mas eu só consegui fechá-la mentalmente quando fui ao Birinights (um bar/boate, som eletrônico)... o espaço, público e aquela noite me auxiliaram para tal...
Ohhh Miss Blame, concordo plenamente contigo.
Principalmente no caso da politilização. Curitiba é uma cidade conservadora e ausente de uma politilização da população. Diferetentemente do que no RS onde há uma valorização pela produção regional, aqui é o contrário. Para você encontrar uma legitimação do seu trabalho aqui você terá que gastar forças descomunais que só terão reflexo aqui... só terão importância aqui e nada mais...

O Paraná foi colonizado por diversos povos europeus, poloneses, ucranianos, alemães, italianos, etc. No entanto, eram europeus que vieram somente para trabalhar e somente o trabalho importava. Neste caso a cultura ficou fragilizada com reflexos até hoje. A questão de ter sido passagem de tropeiros também pode ter criado uma certa influência. Era tudo de passagem, não fixava, não dura. Assim que funciona a influência de São Paulo, pela proximidade e por ser um oásis de cultura sendo vista daqui... (mas daí aqui entra o seu texto de tempos atrás A Metrópole das Possibilidades, se não me engano...)

E para vocês, paulistas e paulistanos!? O que pensam quando lêem algo assim?

terça-feira, outubro 22, 2002

Sabe... eu estava lendo o Acidélica e comecei a ter umas reflexões instantâneas...

Pergunta: porque a cena musical independente/alternativa curitibana nunca dá certo!?

1. Porque para se ter uma cena independente, alternativa ou mesmo paralela, é necessário uma oficial. O que não existe em Curitiba.
2. Porque em diversos setores da sociedade confunde-se independente com marginal. E apesar de em outros setores da cultura o marginal ter outras conotações, na música este termo é similar de falta de profissionalização ou mesmo descaso. E o problema é que muitas bandas têm essa visão e atitude que se caracterize assim.
3. Porque a cena independente curitibana é antiga e a renovação é mínima e o que aparece de novo está correndo atrás do que os mais antigos já correram, e pior, da mesma forma.
4. Porque acreditam que é através de um meio independente que vão alcançar o meio oficial.
5. Os curitibanos tem um sério problema de identidade cultural.

Eu poderia listar muito mais coisas... mas estou respeitando o meu pensamento instantâneo...
Bem, há excessões... a cena Psychobilly curitibana foi uma que correu por vias próprias, centrada em seu público.

Outra banda que figurou até meados de 98 foi a Equipe Espacial. Esta era uma banda guitar ótima e que, diferentemente de outras bandas guitar da época, não tinha um público indie. Eles tinham um público próprio, shows cheios e uma atitude independente para se moverem na cidade, fazerem shows, etc.

segunda-feira, outubro 21, 2002

Sábado foi um dia de eventos.

Proposto pelas artistas Débora Santiago e Margit, rolou uma mostra informal de vídeos no atelier do artista Alex Cabral. Começou às 16 horas e foi até às 21hs. Quem quisesse poderia levar seu vídeo que seria passado... caso desse tempo de passar tudo, claro. Não tinha horário de entrada e saída.
Havia praticamente de tudo. Video-arte, video-performance, documentários, registro de performances, curta-metragens, etc.

À noite rolou High Fidelity Party, que estava ótima. Comecei lá por 23hs a fazer um lounge somente com indie pop... Ladybug Transistor, Fairways, Belle and Sebastian, Marine Research, Mascott, Ronda Harris, Barcelona, etc... Logo após o Luciano entrou para botar gente na pista... à 1h o DJ residente Alexandre continuou com anos 80 e indie rock... o Mr. Abonico também mandou muitos anos 80 e indie rock...

E nessas horas o bar estava lotado... demais... tinha umas 180 pessoas lá dentro e ainda fila para entrar...

Voltei a discotecar lá por 3h da manhã... e como o povo estava extremamente animado com o rock continuei na mesma linha... o que eu me lembro que rolou (mas não nessa ordem) foi Stone Roses, Clash, Violent Femmes, Echo and Bunnymen, PIL, Jesus and Mary Chains, B52, Iggy Pop, Pretenders, Garbage, Eels, Le Tigre, Pulp, Ride... e é isso que eu me lembro... heheheh...

Pois é, não costumo fazer set-list prévio... e sou péssimo para lembrar o que toquei... risos...

Ah! Rafael... pode deixar que vamos inventar muito ainda... Ah! E não consegui entrar no endereço que você deixou cadastrado...

Marco... pode deixar que verá... quero ver se consigo fazer essa performance aí em Sampa...

Ehhhhh, Miss Blame... não vi não... será que você já me perguntou sobre isso!?

Ah! Chamberl, pode deixar... esse é performance mesmo... hehehe...

Pode viajar, Klein...

sexta-feira, outubro 18, 2002

sem título/untitled


Esta performance eu apresentei em 23.10.2001, na Universidade Tuiuti do Paraná. No caso era uma Oficina de Performance, proposta pela artista Carla Vendrami, em que eu dei uma palestra sobre a história da performance e apresentei a sem título/untitled.
Nesta performance eu começo a enrolar quaisquer objetos que se encontram no espaço com Filme de PVC (sim, aquele usado para embalar tudo que vai ao freezer... - e não... a princípio não tem nenhuma relação direta com os pingüins... risos...).

Eu começo enrolando objetos e parto para o espaço, indo de um lado ao outro, criando uma trama de plástico, cruzando a sala. Até o momento em que eu começo a me enrolar...


De inicio, interfiro no espaço de uma forma quase nula... os objetos enrolado continuam visíveis... somente faixas de plástico, esticadas entre um objeto e outro, cortam o espaço... o esticar deste plástico cria uma tensão entre os objetos... muitos fixos, muitos soltos... ao enrolar o meu próprio corpo, estou me incluindo nesta tensão... a tensão depende de cada movimento de meu corpo e não somente da trama criada através do plástico entre os objetos...
Comentando os comentários

Ok Klein... haverá um post sobre uma das performances... e legal que gostou do Ladybug Transistor... o som deles é muito bom...

Tuka... sim... já apresentei palestras sobre a performance art... mas neste caso foi um pouco diferente, pois eu estava apresentando o meu trabalho e falando dele... o que é muito legal...
E se tiver por aqui, aparece amanhã lá no James!!!

Oh... Descalça... sim, acho que Cranberries tem o seu lado fofo... mas acho, também, que em muito eles são meio melancólicos...

LadyAnny... sim... a quanto tempo, não!? Ah! E já estou juntando alguma coisa de material e pensando no que escrever... só vou precisar de um tempo prévio para fechar tudo... e sim, flyer fofo com cara de micreiro... hehehe... é isso aí... risos...

Sim, Mustang... até eu... adoro essas coisas foférrimas...

Miss Blame... sim... fofo e alegre... é muito divertido a April March...

Lenore, o Tutubarão é o nosso convidado especial... provavelmente será o host de sábado... risos...

Certo... agora... explicitando um pouco sobre a festa do dia 07 de dezembro que pretendo fazer aqui em Curitiba. Não... ela não é trash... ela é uma festa que role anos 80, indie rock, indie pop e eletrônico... tudo vai depender do dia... Mas isso não quer dizer que não role uma festa Trash por aqui... acho que rola... só que no futuro, pois eu gostaria muito que ele estivesse presente...

Marquei esta data para início de dezembro já para todos que tiverem afim, irem já se programando... portanto, Raks... venha!!!!! risos...

já estou avisando sobre esta festa desde agora, pois eu gostaria muito que houvesse a possibilidade que pessoas de grandes distâncias geográficas daqui, como a Anggie, a Perdida e o Chamberl, comparecessem e viessem passear um pouco.
bem, povo... Todos os sábados rola a High Fidelity Party. E em cada fim de semana são dois DJs diferentes...

e neste fim-de-semana serei eu e o Abonico Smith, editor da revista on-line Bacana

Vai rolar 80's, indie pop, indie rock e um pouco de eletrônico...

O James fica na Vicente Machado, 894

Apenas R$ 5,00 de entrada e R$ 5,00 de consumação.

quinta-feira, outubro 17, 2002

Bem... ontem a noite eu fui apresentar uma vídeo-performance (que a Mustang e a Miss Blame já viram o registro fotográfico!) para a turma do 3º ano de Artes Plásticas da FAP - Faculdade de Artes do Paraná. Fui convidado por uma amiga que dá aula lá...
e foi ótimo! Era a primeira vez que eu apresentava para "desconhecidos" este meu trabalho. E depois rolou um papo sobre o processo do trabalho, o processo de criação... ótimas perguntas...
foi bom... muito bom...
Oh... sim... agora sinto-me melhor... enfim estou abandonando o maldito do Internet Explorer...
como trabalho em Mac, não estava conseguindo ver as acentuações nos blogs da Weblogger... mesmo com IE ou Opera...

Solução: Mozilla

Conta a lenda que o Mozilla é o irmão mais velho do Netscape... é um browser free... e tem para, praticamente, todos os sistemas operacionais...

A interface (a cara dele!!!) é a mesma do Netscape...

é muito mais leve e muito mais rápido que outros browsers...

e porque eu estou falando sobre isso!? Simples... só se fala em Netscape ou Internet Explorer... dois programas que hoje são pesados prá caramba... e taí uma terceira opção... para quem interessar...

fernando ribeiro também traz informações de utilidade pública, oras!!!

quarta-feira, outubro 16, 2002

Certo... eu falei sobre diversas bandas "fofas" que tenho ouvido e que gosto muito... como Belle & Sebastian, Call and Response e Ladybug Transistor... estas três conseguem alcançar o rótulo "fofo" de formas diferentes...

No entanto, estava-me esquecendo de uma essencial... que também alcança o fofo e de um modo diverso dos três acima... eu estou falando da April March...

bem... é claro que a conheci na rádio, tão falada por aqui, Spacelab Transmissions... a primeira vez que entrei nesta rádio, tinha uma resenha do disco Chrominance Decoder, produzido pelo Bertrand Burgalat... primeiramente a resenha chamava Burgalat de deus... sim, concordo... adoro o que ele faz...
Ouvi umas musiquinhas na rádio, baixei outras e, claro... comprei o disco


A princípio, pensava que ela era francesa... mas não... é americana... em seus discos há músicas tanto em francês quanto em inglês... ela tem uma voz aguda que ora soa estridente ora suave... o "fofo" de suas músicas se assemelha a um "fofo" infantil, exemplo é a faixa 10, Mon petit ami, é um hino extremamente alegre que te faz rir sem parar... e isto, somado a produção de Bertrand Burgalat ficou perfeito... tem músicas que parece que você está num desenho animado da Warner ou da Hanna-Barbera...

terça-feira, outubro 15, 2002

Bem... tudo está caminhando para fazer uma festa aqui em Curitiba, no dia 07 de dezembro...

então, para quem não conhece o James, acesse esta página para ter uma idéia.

Nesta página tem fotos de minha exposição no James... e são fotos de uma terça-feira, dia de Alternate DJs

segunda-feira, outubro 14, 2002

E nesta terça-feira... para não se perder o costume


R$ 2,00 de entrada e R$ 3,00 consumação mínima


Projeto idealizado pelos DJs Fernando Ribeiro e Adriano Costa. A proposta é o máximo de diversidade musical com qualidade. Cada terça-feira tem DJs convidados e a proposta é que cada um toque o seu som específico.

Alternate Djs... todas as terças-feiras, no James (Vicente Machado, 894)
Lembrei-me dele sexta-feira por aqui e no sábado tive essa notícia.

Em luto pelo falecimento dele:


Ray Conniff (1916-2002)


Reproduzindo a frase de meu pai: "Esse vai deixar saudades!!!"
Ah! Sábado encontrei a Miss Blame e o Sr. Japonoro...
sanduíche no Peggy Sue, chopp e muitas conversas... agradável... muito agradável...
Bem... cara Perdida

Venha para Curitiba... faz tua irmã te carregar... já tenho algumas coisinhas aqui para ti... você já aproveita para pegar... e outra coisa... vem para o fim-de-semana... pois irei discotecar no James, neste próximo sábado, 19.

Obrigue ela a te trazer... pense no remix do Sexy Boy (hahahahahah... sim, chantagem)

Ah!!! Por favor... poderia me mandar por e-mail as músicas que você encontrar do Ladybug Transistor, não tenho todas... e pode mandar por e-mail que eu recebo em qualquer tamanho...

E... logo estarei falando de uma outra banda fofa... eu nunca falei pois estava com o CD emprestado... agora que retornou em minhas mão pude lembrar que ela foi sim uma quebra de paradigma para mim... heheheh... mas espere (ou venha para cá... risos....)

Bem, Ewert, o livro não chegou, ainda... e acho que não vai dar para o dia 15... está muito em cima para eu organizar, pois nem sei se vou realmente fazer no James... que é a primeira idéia de lugar...

Então... começando uma organização do assunto, já vou soltar umas perguntinhas para o povo:

1. Quanto você gostaria (e poderia) gastar em hotel, hospedagem ou algo assim, por uma noite aqui em Curitiba?

2. Estou pensando fazer a festa dia 07.12, sábado, quem poderia vir!? Quem gostaria!? (tem bastante tempo para o povo guardar uma graninha para vir)

Agora, para o povo de SP...

• Curitiba fica a uns 400 km de Sampa.
• De ônibus dá em torno de 6 horas de viagem.
• As passagens de ônibus variam de R$ 35,00 (convencional) a R$ 60,00 (leito)... Tem duas companhias que fazem o trajeto: a Itapemirim (mais confortável) e a Cometa (mais rápido).
• Juntando mais pessoas vale mais a pena vir de carro, só tem que se preocupar pois a Régis Bittencourt não é nada confiável... qualquer coisa falem com os senhores Ewert e J. P. Belmondo, eles sabem mais ou menos como é...
• Outra opção que é costumeira do povo daqui quando vai a exposições e shows aí em Sampa é locar um ônibus ou uma Van...

Tendo um certo número de pessoas já confirmadas posso tentar negociar um hotel a um bom preço...

Então Mrs. Ewert e J. P. Belmondo, dia 7 de dezembro é uma boa data para vocês!?

sexta-feira, outubro 11, 2002

Vendo o post do Klein sobre o sitemeter... trouxe-me a tona de meu pensamento, que sou viciado nessas ferramentas de estatística de sites...


e eu falei lá que nada bizarro nas procuras haviam caído em meu blog... geralmente é algo ligado a música...


e vendo nas estatísticas de meu antigo blog encontrei três coisas um pouco estranhas:


- noites+de+sociologia+fnac

- Miss Brasil em 1995

- prisão perpetua


Outras estatísticas que eu gosto são informações como: 90,3 % dos que acessam meu blog tem plugin de Flash instalado... 3,2% dos acessos ao meu blog são de sistema MacOs... assim como esse mesmo 3,2% tem resolução de tela igual ou acima 1280 x 1024... ou seja... eu sou o único macmaníaco que acesso meu blog e também sou o único com tal resolução de tela... traduzindo, sou 3,2% de acessos ao meu blog... bom...


ou mesmo que a quarta-feira figura como o dia mais acessado do meu blog... e o domingo o menos acessado... que o horário mais acessado é o das 16-16:59 hs...


você deve estar se perguntando... tá, e daí!? E daí que de alguma forma tudo isso me interessa...


bem... vou indo... um bom fim-de-semana a todos... e até segunda!

Miss Blame está em Curitiba... liguei ontem para ela... e hoje ela retornou... vamos nos encontrar amanhã para jogar papo fora... muito bom... gosto muito dela!



Pensando nisso e lembrando de um comentário do Marco comecei a pensar o seguinte... fazer uma festa aqui em Curitiba... para que todo esse pessoal de blog venha para cá... muitos já conhecem Curitiba e muitos não... então... seria uma boa desculpa para vir para cá... o que vocês acham disso!?


E seria o encontro perfeito do Trio Toscada Dura. Pensando em suas localizações geográficas, Curitiba está praticamente no meio... e creio que Curitiba é tosca à altura deste trio!!! risos...


A princípio, a discotecagem poderia ficar por conta minha, do Adriano Costa, do Mr. Belmondo e do Ewert... o que proporcionaria algo bem misto... hehehehe...


está lançada a idéia...


Então... vamos fazer uma festa por aqui!?

Quanto ao texto abaixo... sim, Mustang... feliz..

Chamberl... você chegou próximo!!! hehehe...

e Ewert... boas as tentativas... mas não acertou... e outra coisa... aqui também está muito quente. Para cima de 30 graus... o que para os nossos padrões de temperatura... é demais...

Bem, aquele laaaararaaa ali embaixo é Besame Mucho versão Don Air, faixa do disco Nirvâna Lounge de Claude Challe & Ravin... disquinho adorável que ganhei dele e como ele mesmo falou, via correio... risos...

mas bem... eu devo dizer que tenho um certo fascínio por essa música... por que!? Não sei... talvez a influência paterna por causa de constantes audições de Ray Coniff...

sinceridade... todas aquelas músicas ambientes de jantares tradicionais de 15 anos, casamentos e tal... eu gosto muito... e sinto falta, pois hoje tocam tudo que é extremamente comercial e não mais aquelas músicas... e não é à toa que cada vez me direciono mais para o electrolounge...

Hoje estive das 11 horas da manhã às 18h30 correndo gráficas... isto é... um calor de matar, dentro de um carro correndo de um lado para outro... o que me salvou!? O disco que ele me deu... valeu Alan.
Laaaaraara.... Laarararararaara.... Laarararararararaaaaraaaaa...
La. La Lara... Laaararararararaaaa Lalalararararararaaaaaaaaa...

quinta-feira, outubro 10, 2002

Bacana # 10 no ar!

Nação Zumbi

Experiências pioneiras sempre ficam em nossa memória, sobretudo por proporcionar emoções e sensações até então inéditas em nossas mentes e corpos. O primeiro dia de escola, o primeiro beijo, o primeiro namoro, a primeira relação sexual, o primeiro contato com o ídolo da música ou do cinema. Pequenos momentos que, desde então, passam a permanecer congelados na memória e ˆ mais importante ˆ carregar o status de durabilidade eterna no coração.

O primeiro show da Nação Zumbi visto na vida também pode ser incluído no rol das grandes descobertas que mexem profundamente. O ano era 1994, quando as antenas além-mangue começavam a captar os primeiros sinais do manifesto cybercaranguejo que expoentes como Chico Science e Fred Zero Quatro começavam a propagar para o resto do país. O disco de estréia, Da Lama Ao Caos impressionava pela força das canções e pelo ineditismo da proposta musical ˆ fundir guitarras nervosas, grooves dançantes e muito regionalismo, seja no transbordar de referências e expressões locais dos versos ou então na fusão com o maracatu. Entretanto, estava muito longe de reproduzir a fúria que tomava conta dos palcos. Ver Chico e o septeto em ação pela primeira vez foi impactante. O gravão do bater dos tambores, as peripécias das guitarras entre o metal e o viajante, a cozinha que arrastava os pés para dançarem.

Quase dez anos já se passaram. Chico Science morreu em um acidente de automóvel em fevereiro de 1997. Propagado por imprensa e gravadoras como a salvação da música popular brasileira, o manguebit (ou mangue beat, conforme grafia posteriormente utilizada), contudo, estagnou nas vendagens, foi condenado pelas grandes gravadoras e não passou da primeira safra. Rendeu às duas principais formações o status de bandas cult ˆ e, por conseqüência, „marginais‰, daquelas mais comentadas do que propriamente ouvidas e sobretudo comercializadas. E nenhum outro grupo posterior conseguiu se firmar no sempre misterioso mercado fonográfico.

Hoje, a Nação Zumbi conta com seu quinto álbum recém-lançado, o que pode significar um novo levante vindo da lama do mangue. Zero Quatro e seu mundo livre s/a preparam também o quinto disco, desta vez sem o apoio de qualquer selo; artistas como Silvério Pessoa (ex-Cascabulho) e Ortinho (ex-Querosene Jacaré) lançam-se por selos pequenos e tentam, enfim, fazer decolar o que suas antigas bandas não conseguiram; DJ Dolores prossegue expandindo suas fusões no circuito eletrônico; e uma turma chamada Re:Combo defende pela Internet idéias revolucionárias para este novo século ˆ como, por exemplo, o fim dos direitos autorais.

Enquanto uma nova história não é recontada pelos músicos recifenses, a tropa de todos os baques segue em seu caminho. Devidamente incorporada pela Trama (há algum tempo a gravadora independente brasileira de maior prestígio para a música brasileira), a Nação Zumbi volta a surpreender mais uma vez. Seu novo álbum ˆ que leva apenas o nome do grupo, hoje reduzido a seis integrantes fixos ˆ sela o renascimento de uma grande banda, a superação dos momentos difíceis e a confirmação de que ainda há muito caldo para fazer a música brasileira andar para a frente ˆ mesmo que isto não implique necessariamente em discos de ouro pendurados nas paredes.

Quer saber mais sobre o novo álbum da Nação Zumbi? Então seja bem-vindo (a) ao novo mundo da música com o Bacana.

Dê um pulinho até lá...

www.bacana.art.br

Se gostar, volte sempre e passe adiante esta idéia. O que é Bacana a gente espalha...

Abonico R. Smith


Bacana # 10

Você também vai encontrar nesta edição:

O Gralha
Herói de Curitiba sai das HQs para os cinemas e ainda apresenta a primeira trilha sonora comercial do Paraná

Top Ten ˆ JR Ferreira
Nelson Gonçalves, Clash, Kraftwerk, Bob Marley... Eis os preferidos do músico e produtor do 92 Graus.

Queens Of The Stone Age
Barulho ensurdecedor, Dave Grohl de volta à bateria e uma banda no limite entre o stoner rock e o heavy metal

Tequila Baby
Bubblegum sitie, punk rock ramônico, boas melodias e pequenas surpresas compõem o quarto álbum dos gaúchos

Paralamas do Sucesso
Sonoridade de power trio. Eis Longo Caminho ou o disco do renascimento, segundo Herbert Vianna

Reindeer Section
Projeto paralelo de músico do Snow Patrol e convidados ganha segundo disco com pequenas grandes obras

O Flávio C
Banda paraibana estréia por uma grande estrutura fonográfica e homenageia o rock Brasil dos anos 80

Pink
Cantora emplaca três hits com o álbum Missundaztood e muda a cara do pop feminino made in USA

DVDs
Lançamentos trazem rock combinado com orquestra sinfônica e o Doors em ebulição pela Europa no ano de 1968
Bem... para quem está em Curitiba, hoje... está acontecendo a Semana de Artes da Faculdade de Belas Artes do Paraná...

e hoje terá uma mesa redonda sobre o tema Espaços Alternativos, em que estará o artista Tony Camargo, a artista Carla Vendrami e o crítico de arte e Paulo Reis. Não recordo se estou me esquecendo de alguém, mas estou colocando aqui de memória, mesmo.

Hoje, às 19h30, no Auditório das Belas Artes...

estarei lá!
Certo...

já estou de volta... trabalhando desde cedo...

bem... primeiramente adoro viajar... dirigindo, então...

fui a Castro na segunda-feira à noite... gostaria de ir de dia... pois é muito bonito a região por onde passa a estrada...

para chegar em Castro você sai de Curitiba em direção de Ponta Grossa... é a via principal para o interior do PR... chegando em PG você tem duas principais opções de caminho. Um que vai para o Norte do PR e outro que vai em direção a São Paulo... pois é este último o caminho para Castro...
De Ponta Grossa a Castro são 38 km... até Castro toda a estrada é duplicada... e, infelizmente, pedagiada...
Esta região é uma região leiteira... Carambeí, que já fez parte da cidade de Castro e hoje é um município independente, é a sede da BATAVO... e realmente o leite dali é muito bom... o queijo da região... é o melhor do PR...
É entre Castro e Tibagi que fica o (hoje) famoso Canyon do Guartelá, formado pelo rio Iapó... é uma região linda!!!

Bem... Castro é uma cidade de mais ou menos uns 30.000 habitantes, é uma cidade histórica e que era ponto de parada para tropeiros. Tanto que lá tem o Museu do Tropeiro!!

Foi em Castro que filmaram um filme chamado... Xeretas!? ou seria O Xereta!?

Está se tornando uma cidade potencialmente turística. Hoje está sendo feito um investimento quanto a turismo.
Além do Museu do Tropeiro, da proximidade com o Guartelá, há ainda o moinho construído em Castrolanda que, se não me engano, é o terceiro maior do mundo (ou sexto... risos...), estão surgindo diversas pousadas, principalmente na região do guartelá...
O antigo cinema está em processo de tombamento e deverá se tornar um Cine-Teatro... e acho que a área cultural está sendo muito bem administrada. Algo que não se vê aqui em Curitiba.

Em Castro, para as Artes Plásticas há dois espaços: a Casa da Cultura e a Casa da Praça. Esta primeira é uma casa antiga e que o espaço tem também uma função de registro histórico... ano passado expus lá...

A Casa da Praça é uma casa antiga que foi reconstruída... só tinha algumas paredes levantas e que hoje são possíveis de ver... sim, na casa há recortes onde aparece como era construído a casa...

O espaço é grande e apropriado para exposições, com toda infra-estrutura necessária...

A montagem foi rápida... na terça-feira foram montados as telas pequenas... e como as grande só chegaram às 20 horas... quarta, na parte da manhã, montamos as outras... foi tudo muito tranqüilo e agradável... os trabalhos caíram como luvas no espaço... ficou muito bonito...

quero ver se fotografo a exposição e trago aqui...

cheguei às 0h de quinta... e já vim trabalhar...

acho que aos poucos vou me lembrando de detalhes para ir contando...

Ah! eis uma foto de Castro... a Casa da Praça fica bem em frente a essa praça da igreja matriz... seria um pouco para baixo da foto...



muito obrigado a todos que passaram por aqui e têm dado uma grande força...

Miss Blame... tu estais aqui... ligue-me... ou eu te ligo... que seja... vamos marcar sim...

Alan, legal que você gostou dos catálogos, muito obrigado... e já ouviu os Cds!?

terça-feira, outubro 08, 2002

bem... antes do que imaginava... eis-me aqui...

muito obrigado pelos comentários... pretendo logo fotografar a exposição... e espero que logo todos possam ver...

e já estou em Castro montando minha exposição... está correndo tudo bem... o espaço é muito generoso e agradável. Só estou esperando algumas telas que estão chegando via transportadora...

vim aqui pois precisei acessar alguns dados que deixei on-line... mas, conforme ande a carruagem, é provável que amanhã eu apareça novamente...

um abraço,

segunda-feira, outubro 07, 2002

Bem... hoje à noite estarei me dirigindo à Castro, interior do PR (+/-170 Km de Curitiba) para montar minha exposição... portanto... é provável que a próxima atualização aqui seja somente na quinta-feira...

bem, adiantando...

Todos sábado, no James (Vicente Machado, 894 Curitiba) acontece a High Fidelity Party... e em cada sábado são DJs diferentes... bem, no sábado, dia 19.10, estarei discotecando junto com o Abonico da revista on-line Bacana...

vai rolar muitos anos 80, indie rock, indie pop e eletrônico...
Bem... vamos lá...

Diretoria atualizada... Raks, Marco, Larinha e Pandora são meus novos diretores... onde está o link... acessem ao lado...

Lenore em novo endereço... próximas reestruturações: adicionar o Ferris, Karina, consertar o endereço da Ginger... e ainda ver mais coisas...

Bem... necessito fazer uns comentários mais diretos... (e agora com link... risos...)

Perdida no Paraíso
Realmente... com um nome desses (Ladybug Transistor) só pode ser uma coisa muito fofa... e é...
e esse seu último post lembra-me de quando adquiri pela primeira vez um disco do B&S... lá pelos idos de 98, o recém lançado The Boy With the Arab Strap via... foi uma quebra de paradigma... literalmente... e passei pela mesma experiência neste ano, ao adquirir o disco do Call and Response... e por isso mesmo pretendo adquirir aquele disco citado abaixo...

Mr. Belmondo... Masters of Hemisphere, realmente... é muito bom... tenho poucas músicas deles... gostaria de adquirir mais...

Se alguém quiser baixar algo pelo Soulseek ou softwares afins e me mandar via e-mail... agradeço e muito... rs...

sexta-feira, outubro 04, 2002

bem... não estou tendo muito tempo para fazer um Comentando os Comentários como se deve... aviso que muitos que têm aparecido por aqui já estão na minha diretoria e tantos outros estão para entrar...
mas quero comentar um comentário em específico... o do Ferris que a pouco tempo tem freqüentado este espaço e que muito agradeço...
Sim... eu adoro essa estória de você se deparar em posts sobre alguma banda ou música desconhecida e correr atrás... minha formação musical sempre foi assim... meio que correndo atrás do tempo e hoje correndo atrás do que me interessa... você faz a sua experiência, mas sempre tem muitos que o auxiliam...
Um dos meus grandes auxiliares hoje é a rádio on-line Spacelab Transmission.
Através dela que conheci bandas como Origami e Lucksmiths (ambas australianas), Beulah, Barcelona, a cômica The Moldy Peaches e as adoráveis Call and Response e The Ladybug Transistor.
Sobre Call and Response eu e a Betty já tivemos uma discussão interessante no passado. Essas duas bandas fazem parte de um conjunto de bandas que seguem um estilo indie pop com grandes influências sessentistas. Não sou especialista sobre música para ficar discutindo suas influências (mesmo porque conheço pouco de 60), mas se quiserem falem com os senhores Eduardo Ewert e Mr. Belmondo, que eu vi e ouvi ambos... Essas bandas costumam (e muito) comparar com a escocesa Belle & Sebastian... mas não há comparação... são fofas, meigas ou algum adjetivo equivalente, no entanto, de modo diferente.

Agora... The Ladybug Transistor... não canso de ouvir... um pop com influências sessentistas e folk... é impressionante. Não conheço os discos completos deles... mas já ouvi muitas músicas e tenho alguns MP3... o disco The Abermale Sound

é considerado um dos seus melhores discos...

mas o disco que quero comprar é Argyle Heir

, pois tem a música Nico Norte, música que me faz pensar que sentir uma música, o som de uma banda, um disco inteiro... mas principalmente uma música, é uma experiência de vida... toda vez que a ouço penso que um filme poderia ser feito para essa música... não um clipe, mas um filme... que se pessoas tem músicas que marcam momentos de sua vida, essa música poderia ser a própria vida... talvez...
Opa... estava esquecendo-me de avisar que, devido às eleições domingo, a High Fidelity Party, que ocorre tradicionalmente desde o início do ano, aos sábados no James acontecerá HOJE... a partir das 23h00.

R$ 5,00 de entrada e R$ 5,00 de consumação.

Djs. Alexandre, Zé Carlos (ambos rock 80's) e Eduardo (Big Beat).
Para se ter uma idéia melhor do que escrevi abaixo, eis mais duas imagens de minhas sacolas.



Logo disponibilizarei imagens de outros meus trabalhos.

quinta-feira, outubro 03, 2002

Bem...

As pinturas monotipadas são trabalhos que surgem de um processo serial. Este processo é, mais especificadamente, uma mistura de pintura, monotipia, objeto, ação e acaso. Conforme o objeto (como sacolas de plástico, camisetas de algodão ou mesmo a tela) o processo tem pequenas alterações. No caso das sacolas a pintura é feita em tela para depois transferir na sacola. Com as camisetas, a tinta é espalhada numa pedra de granito para assim se fazer a monotipia. Com as telas, são pintadas diversas telas ao mesmo tempo e são monotipadas entre si. O monotipar é a ação em si. Há diversos meios dessa ação, ora poderia parecer ritual ora poderia parecer casual. A ação faz parte e é o elo com o acaso. Mas, quanto a ação, fiz uma performance explorando isso. Logo estará on-line.

Bem, a pintura mesmo, sobre a questão formal, considero estes trabalhos uma exploração das cores. Procuro criar uma gama imensa de cores, o que pode ocorrer muitas vezes na monotipia. Busco um a paralelo a um termo dito por Baudrillard, o Transestético... onde há um Ultra-estético e um Infra-estético. Fazendo uma analogia com o termo ultra-violeta, busco através de formas visíveis alcançar este ultra-estético através das cores.

Pois bem, eis uma de minhas sacolas:


Pintura Monotipada, 2001
Acrílica sobre sacola de plástico
100 x 50 cm

Venho por meio desta convidar-lhe para visitar a minha exposição vrs.dois - pinturas monotipadas, que abrirá na próxima quarta-feira, dia 09.10, às 19h00, na Casa da Praça, em Castro/PR. A exposição ficará aberta até o dia 10.11.2002.

As pinturas monotipadas são um trabalho que venho desenvolvendo a mais de um ano e que é uma mistura de pintura, monotipia e acaso. Nesta exposição estarei expondo as pinturas em tela, pinturas que surgem de um processo serial, mas que acabam tendo resultados individuais.

Maiores detalhes você pode encontrar no endereço:
http://www.fernando.ribeiro.nom.br/blog/vrs_dois/

ou no meu blog:
http://fernandoribeiro.blogspot.com

Agradeço pela atenção,

um abraço,

fernando ribeiro
Bem... assim como fiz com a exposição Pinguins, estou disponibilizando ao lado o botão

com algumas informações sobre a minha exposição vrs.dois que abrirá semana que vem em Castro/PR.
Ainda vou colocar mais informações lá e aqui sobre a exposição.
Seção Relembrar

Bem... apesar de, ultimamente, estar ouvindo coisas mais lights, indie pop, doces, meigas, fofas... quero falar de um disco que eu adoro e que acaba não sendo tão próximo a isto acima, estou falando deste disco:

esse disco é o primeiro disco da banda Moonshake, datado de 1992.

Ele é barulhento, um indie rock barulhento como My Blood Valentine... mas diferente... (ok... eu sei que MBV pode entrar em outra especificação mais precisa... certo Betty? Mas como eu gosto de simplificar, para mim há indie pop, indie rock, indie electro... sim.. ok!?). O instrumental é muito mais elaborado e experimental do que MBV, na minha opinião, claro...



Bem... adoro os vocais de Margaret Fiedler e, principalmente, de Dave Callahan... a sua voz rasga a música, enquanto que a voz dela mistura com o instrumental... sim... a voz de Dave Callahan não tem nada de melodiosa...



o trabalho do baixista John Frenett e do bateirista Michael Rother é de surpreender... sente-se uma sintonia muito boa entre os dois... quem é músico, toca em alguma banda ou tem a alguma relação com isso sabe muito bem que se um baixista tem uma certa sintonia com o baterista (e vice-versa, claro), as possibilidades na criação melhoram extremamente!



Ah! são ingleses, mas diferem muito do característico som inglês...



uma as faixas que mais gosto são: 1. City Poison 5. Mugshot Heroine, 7. Seen and Not Heard e 12. Drop in the Ocean...



e pesquisando com mais atenção, descubro que o baixista John Frenett saiu do Moonshake para montar a banda Laika... que eu também gosto muito... humm... entendi muitas coisas agora... risos...



e daí, conhece Moonshake!?

quarta-feira, outubro 02, 2002

Pirações teóricas, música, cultura e coisas a mais... isto que você encontra no Acidélica...

para quem já acostumava a andar por meus comentários do PQPBlóguer, eu comentei lá sobre o Doggy.. e ele comentou muito mais vezes... e eis que o rapaz entrou para o meio bloguístico, mesmo...

O Doggy é um amigo de longa estrada... somos muito ligados ao meio musical, trabalhamos e tocamos em bandas indie, pop, etc... e hoje participo de um projeto musical dele, onde faço percussão (e que agora não recordo o endereço do site... rs...)
Ontem... Alternate DJs... cheio... o lugar estava cheio... 5 Djs se revezando... rock e eletrônico...
bem... como fui o primeiro a começar a noite, fui bem lounge... o que rolou? Bem, deixe-me lembrar:
Télépopmusik, Kid Loco, Gotan Project, Sporto Hantes, Layo & Bushwacka, Alex Gopher, Thievery Corporation, Rou Dou Dou, Dimitri from Paris, Paul Haslinger...

acho que rolou mais coisas, mas não recordo no momento...

Ele estava lá... desde o princípio...

terça-feira, outubro 01, 2002

Bem... semana que vem, no dia 09.10.2002, quarta-feira, estarei abrindo uma exposição individual na Casa da Praça, em Castro-PR (uns 170 km de Curitiba).
Estarei expondo uma segunda versão de minhas Pinturas Monotipadas
No caso, pinto várias telas ao mesmo tempo e depois vou fazendo monotipia entre elas... prensando-as começo um jogo com o acaso e que podem dar resultados como esses:




A abertura é dia 09.10, às 19h00...

Todos estão convidados!!!!

FGV, festa
(depois eu explico!!! risos...)
Para que não fique dúvidas... o meu blog oficial (e quem tiver link pode mudá-lo) é este mesmo!!!

Podem vir direto para cá!!!
no momento, refletindo...

algumas coisas boas de ser cético é que você corre menos perigo em se decepcionar. É bom acreditar em algo... agora, crer que algo aconteça, sendo que você já espera um resultado por já conhecer o sistema atrás dele, é crer no vazio...

é nesses momentos que percebo que o caminho que visualizo é torna-se cada vez o mais certo.

Há uma necessidade maior de força, é o caminho mais difícil... sim... mas acaba sendo este o caminho mais agradável para mim...
voltando a ativa!!! hehehe....

o AlternateDJs é um projeto criado por mim e pelo DJ Adriano Costa que proporciona nas noites curitibanas de terça-feira uma grande mescla de músicas.
Sendo eu e Costa DJs residentes do projeto, há sempre convidados. Cada DJ toca o seu som específico. Ocorre todas as terças-feiras, no James (Vicente Machado, 894).
Você paga R$ 2,00 de entrada e R$ 3,00 de consumação mínima.

O James é um bar pequeno que lhe proporciona um ótimo ambiente para relaxar... acho que o James tem a fórmula certa, um ambiente agradável, boa música e uma ótima culinária.