by Ursula 1000
quinta-feira, dezembro 23, 2004
terça-feira, dezembro 21, 2004
não sou muito de ficar prestando atenção na estética de sites da internet... a 10 anos tive possibilidades para começar a entrar nesse ramo... mas não adianta, não é a minha praia! Há uns dois anos que fui entender a "mecânica" do sistema HTML... e olhe lá... paro por aí... nada de javascript e um pouco de Flash... acabou...
mas toda essa introdução é somente para dizer de como é difícil encontrar sites agradáveis ao olhar... bem formatados e com nexo... o Flash, apesar de ser uma ferramenta poderosíssima e de possibilitar inúmeras opções além-HTML, também se transformou em um meio comum... sites iguais é o que mais tem...
agora... sites de livrarias, sim... me dão medo... muita informação, muito texto, promoções, promoções e mais promoções... o sistema de busca tem que estar logo visível senão eu desisto de procurar no site... a maioria é assim... não dá a mínima vontade de "passear" pelo site...
E olhem só... enfim encontrei um site de uma livraria que é extremamente agradável, sem flash e deveras informativo: Livraria Osório... que é... nada mais nada menos que um SEBO...
e não é ironia, não... é o melhor Sebo de Curitiba com certeza... já encontrei livros importados novos lá... um deles é sobre o Dadá em Nova York... um livro maravilhoso e novo... vale a pena dar uma olhada lá...
sexta-feira, dezembro 17, 2004
chegando o fim de ano e as energias se esgotando... enfim... descanso...
colocando na balança a retrospectiva anual, vejo que foi positivo... extremamente positivo. Ando muito positivo, ultimamente...
eu havia entrado o ano com um projeto que não foi para frente... ano de eleições é complicado... mas uma semente foi plantada... não adianta... nós nos acostumamos a um sistema errado, viciado e quando vemos... estamos dando voltas...
tenho pensado muito nisso... para o próximo ano já pretendo dar uma atenção maior a minha carreira artística... produzir mais... também devo aprofundar mais em minhas pesquisas sobre performance... aliás... performance é o carro-chefe... é o começo... e por aí vai...
sabe... o conhecimento tem que crescer... independente de fonte... de onde surgiu, etc... a maquiagem, por aqui, é muito forte, pesada e representativa... e eu estou a cada momento, dando menos atenção para isso... ah, cansa, não!? sim... demais... e tenho coisas mais importantes a fazer, também... rs
colocando na balança a retrospectiva anual, vejo que foi positivo... extremamente positivo. Ando muito positivo, ultimamente...
eu havia entrado o ano com um projeto que não foi para frente... ano de eleições é complicado... mas uma semente foi plantada... não adianta... nós nos acostumamos a um sistema errado, viciado e quando vemos... estamos dando voltas...
tenho pensado muito nisso... para o próximo ano já pretendo dar uma atenção maior a minha carreira artística... produzir mais... também devo aprofundar mais em minhas pesquisas sobre performance... aliás... performance é o carro-chefe... é o começo... e por aí vai...
sabe... o conhecimento tem que crescer... independente de fonte... de onde surgiu, etc... a maquiagem, por aqui, é muito forte, pesada e representativa... e eu estou a cada momento, dando menos atenção para isso... ah, cansa, não!? sim... demais... e tenho coisas mais importantes a fazer, também... rs
terça-feira, dezembro 14, 2004
Amigo Secreto sempre é uma "surpresa"... qualquer expectativa é errada... e tudo que se espera... saia correndo... não dará certo...
Já faz tempos que desisti de "dar idéias" de quais presentes gostaria de ganhar. E por ser DJ, já reduz pela metade a possibilidade de ganhar algum CD de música...
Hoje rolou o Amigo Secreto aqui do trampo... e tive uma grata surpresa:
Já faz tempos que desisti de "dar idéias" de quais presentes gostaria de ganhar. E por ser DJ, já reduz pela metade a possibilidade de ganhar algum CD de música...
Hoje rolou o Amigo Secreto aqui do trampo... e tive uma grata surpresa:
e não é que, ao eu tentar atualizar uma foto no Orkut... fui sumariamente deletado! Depois falam que máquinas não têm sentimentos... acabei descobrindo que esse tal de Orkut é extremamente temperamental... heheh
mas já estou lá, novamente... agora, no seguinte link... e correndo atrás dos meus 250 "amigos orkutianos"... rs
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=11492023943883601356
mas já estou lá, novamente... agora, no seguinte link... e correndo atrás dos meus 250 "amigos orkutianos"... rs
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=11492023943883601356
quarta-feira, dezembro 08, 2004
bem... ok... voltei, voltei...
a questão que fui a São Paulo... mas numa ida muito bagunçada, consegui ver poucos amigos... uma pena... mas fiquei muito feliz de ver tantos outros...
Sempre é bom ir a Sampa... sempre é muito bom ir a São Paulo, é o ritmo, velocidade, diversidade, estar distante e próximo a cada momento... já falei diversas vezes... São Paulo me desestressa... totalmente...
e vi o Ian Pooley tocando... se já não fosse 'fã' dele, teria virado na hora... é aquela velha estória... sempre é bom ouvir gente boa tocando... seja banda, DJs, etc... é como sentar para ouvir um bom contador de 'causos'... sempre bom...
e teve Bienal, também... uma Bienal estranha... com um teor mais "diversificado", contando com muitos artistas sulamericanos, do leste europeu e Ásia... tinham coisas boas lá... pontuais... mas muito boas... pretendo no futuro voltar a falar disso...
Bem... e de aventuras em São Paulo (que já tenho uma coleção, entre elas, andar de Trólibus de S. Bernardo do Campo a São Paulo), a desta ida foi sair de carro, em pleno temporal, ali da Consolação e procurar o bairro Bom Retiro, sem mapas... atrás de uma churrascaria... após voltas e voltas "encontrá-la" na Marginal Tietê... a volta... muito trânsito, alagamento, desvios... uma boa diversão...
bem... a minha demora para atualizar isso aqui deve-se a muita correria. Muita festa... mas esse ano acaba bem e logo...
Aos amigos de Sampa que não consegui ver... em janeiro estarei de volta!
a questão que fui a São Paulo... mas numa ida muito bagunçada, consegui ver poucos amigos... uma pena... mas fiquei muito feliz de ver tantos outros...
Sempre é bom ir a Sampa... sempre é muito bom ir a São Paulo, é o ritmo, velocidade, diversidade, estar distante e próximo a cada momento... já falei diversas vezes... São Paulo me desestressa... totalmente...
e vi o Ian Pooley tocando... se já não fosse 'fã' dele, teria virado na hora... é aquela velha estória... sempre é bom ouvir gente boa tocando... seja banda, DJs, etc... é como sentar para ouvir um bom contador de 'causos'... sempre bom...
e teve Bienal, também... uma Bienal estranha... com um teor mais "diversificado", contando com muitos artistas sulamericanos, do leste europeu e Ásia... tinham coisas boas lá... pontuais... mas muito boas... pretendo no futuro voltar a falar disso...
Bem... e de aventuras em São Paulo (que já tenho uma coleção, entre elas, andar de Trólibus de S. Bernardo do Campo a São Paulo), a desta ida foi sair de carro, em pleno temporal, ali da Consolação e procurar o bairro Bom Retiro, sem mapas... atrás de uma churrascaria... após voltas e voltas "encontrá-la" na Marginal Tietê... a volta... muito trânsito, alagamento, desvios... uma boa diversão...
bem... a minha demora para atualizar isso aqui deve-se a muita correria. Muita festa... mas esse ano acaba bem e logo...
Aos amigos de Sampa que não consegui ver... em janeiro estarei de volta!
quarta-feira, novembro 24, 2004
eu vou... a Sampa agora eu...
depois de meses de planejamento, eu vou...
estava pensando aqui, esse ano não pisei em Sampa (tá... tirando Skol Beats... mas foi bate-e-volta...)
enfim, vou para fazer aquele tour... ver amigos, Ian Pooley na Lov.e, amigos, Bienal e amigos...
e estou para responder alguns e-mails... e ainda vou...
depois de meses de planejamento, eu vou...
estava pensando aqui, esse ano não pisei em Sampa (tá... tirando Skol Beats... mas foi bate-e-volta...)
enfim, vou para fazer aquele tour... ver amigos, Ian Pooley na Lov.e, amigos, Bienal e amigos...
e estou para responder alguns e-mails... e ainda vou...
quarta-feira, novembro 10, 2004
Está no ar o meu mais novo set de house music... caminhando por uma linha mais dançante, principalmente latin e funky house, este set foi feito pensando na noite mesmo... dançar...
então, ouçam e me digam o que acharam! ;)
http://www.fernando.ribeiro.nom.br/DJ/sets/
Eis o playlist:
1. DJ Chus & David Penn feat. Concha Buika - Will I (Mediterranean Vocal Mix) - Azuli
2. DJ Sneak - Que Pasa (Spanish Club Mix) - Robsoul
3. Penn & Jabato - Delicioso - Urbana
4. Harry Choo Choo Romero - Mongobonix (Milk & Sugar remix) - Milk & Sugar
5. Gabi Newman pres. Djembe - Tribalismo - Tribal Spain
6. JT Donaldson - Movin' Around (Makin' Music) - Amentmusic
7. The Ambassadors of Disco - Feelin' Alright (remix) - White
8. Tom Neville - Just Fuck (Original Mix) - Excess Music
9. Rubber Souls - Clap your Hands - Moody
10. Dukes of Sluca - Don't Stop (Sebstian Ingrosso remix) - Joia
11. Andrea T. Mendoza presents Alex Donati - Rock the House (Club mix) - Airplane
12. Kid Creme feat. Shurakano - Doing My Own Thing (Original mix) - Illegal Beats
então, ouçam e me digam o que acharam! ;)
http://www.fernando.ribeiro.nom.br/DJ/sets/
Eis o playlist:
1. DJ Chus & David Penn feat. Concha Buika - Will I (Mediterranean Vocal Mix) - Azuli
2. DJ Sneak - Que Pasa (Spanish Club Mix) - Robsoul
3. Penn & Jabato - Delicioso - Urbana
4. Harry Choo Choo Romero - Mongobonix (Milk & Sugar remix) - Milk & Sugar
5. Gabi Newman pres. Djembe - Tribalismo - Tribal Spain
6. JT Donaldson - Movin' Around (Makin' Music) - Amentmusic
7. The Ambassadors of Disco - Feelin' Alright (remix) - White
8. Tom Neville - Just Fuck (Original Mix) - Excess Music
9. Rubber Souls - Clap your Hands - Moody
10. Dukes of Sluca - Don't Stop (Sebstian Ingrosso remix) - Joia
11. Andrea T. Mendoza presents Alex Donati - Rock the House (Club mix) - Airplane
12. Kid Creme feat. Shurakano - Doing My Own Thing (Original mix) - Illegal Beats
segunda-feira, novembro 08, 2004
Estou fazendo minha sessão Werner Herzog... enfim... a anos que estava ensaiando para me defrontar com este cineasta e autor... e bem... só posso dizer que estou adorando...
neste fim-de-semana foram
- No Coração da Montanha
- Coração de Cristal
- Aguirre, a Cólera dos Deuses
- Cobra Verde
- Onde Sonham as Formigas Verdes...
e tem mais...
site oficial do Werner Herzog: http://www.wernerherzog.com/
neste fim-de-semana foram
- No Coração da Montanha
- Coração de Cristal
- Aguirre, a Cólera dos Deuses
- Cobra Verde
- Onde Sonham as Formigas Verdes...
e tem mais...
site oficial do Werner Herzog: http://www.wernerherzog.com/
quinta-feira, novembro 04, 2004
A questão... é que a performance art não é teatro... bato novamente nessa tecla porque vire-e-mexe alguém diz: performance é um tipo de teatro... e não é...
a performance art originou-se nas artes plásticas... os happenings, fluxus, body art são alguns 'fatores' pré-performance que a possibilitaram existir...
basicamente... na performance não há ator, personagem, como no teatro... o performer, o artista, é ele mesmo... é claro que há performance no teatro e na dança... e o que mais percebi é que performances-teatrais ainda respeitam muito a estrutura do teatro, seja de texto, personagem, etc...
nas artes visuais o performer trabalha com linguagem... o corpo e a ação são meios de expressão ou de criar significação...
na realidade... a performance é praticamente um ritual... ou pelo menos pode ser vista como tal. Mas estruturalmente, ela é semelhante ao ritual... há uma estrutura básica como num ritual... início, meio e fim... e mesmo assim, permite que a cada performance/ritual seja diferente, ou seja, há a possibilidade dentro desta estrutura de se ter um acaso, tempo e espaço são outros e, claro, o público é outro...
Pensemos num dos rituais mais conhecidos no mundo ocidental: a missa católica. Quando você vai a uma missa há um folheto que te proporciona toda a estrutura do ritual para que você possa acompanhar e participar, também. E este folheto pode ser seguido nas mais diversas igrejas da cidade, no entanto, conforme o padre, o público, o dia, o horário... nunca será algo igual... assim é a performance art... trabalha com todas essas subjetividades como num ritual...
a performance art originou-se nas artes plásticas... os happenings, fluxus, body art são alguns 'fatores' pré-performance que a possibilitaram existir...
basicamente... na performance não há ator, personagem, como no teatro... o performer, o artista, é ele mesmo... é claro que há performance no teatro e na dança... e o que mais percebi é que performances-teatrais ainda respeitam muito a estrutura do teatro, seja de texto, personagem, etc...
nas artes visuais o performer trabalha com linguagem... o corpo e a ação são meios de expressão ou de criar significação...
na realidade... a performance é praticamente um ritual... ou pelo menos pode ser vista como tal. Mas estruturalmente, ela é semelhante ao ritual... há uma estrutura básica como num ritual... início, meio e fim... e mesmo assim, permite que a cada performance/ritual seja diferente, ou seja, há a possibilidade dentro desta estrutura de se ter um acaso, tempo e espaço são outros e, claro, o público é outro...
Pensemos num dos rituais mais conhecidos no mundo ocidental: a missa católica. Quando você vai a uma missa há um folheto que te proporciona toda a estrutura do ritual para que você possa acompanhar e participar, também. E este folheto pode ser seguido nas mais diversas igrejas da cidade, no entanto, conforme o padre, o público, o dia, o horário... nunca será algo igual... assim é a performance art... trabalha com todas essas subjetividades como num ritual...
segunda-feira, novembro 01, 2004
bem... 16 anos de dinastia Lerner... e vamos para 20... ê cidadezinha conservadora, sô!!!
mas bem... falando em conservadorismo ou falta dele, ou talvez nada haver com isso... o projeto Alternate DJs, que ajudei a fundar em maio de 2002, que ocorre todas as terças-feiras, que alcançou as 121 edições... bem, está novamente de mudança... a parceria Alternate DJs e Nico Bar foi para o espaço... ou seja, vamos começar tuuuudo de novo... e digo, a maioria não percebe.. .mas cansa essa estória de ser DJ e promoter... além de tocarmos, temos que organizar a festa, fazer toda a divulgação e, claro... levar público...
não é a toa que nessa cidade vive fechando e abrindo bar... só querem saber de resultado imediato... é por isso que a cultura anda bem pobre por aqui... são poucos que trabalham (ou recebem apoio para trabalhar) a longo prazo...
mas bem... falando em conservadorismo ou falta dele, ou talvez nada haver com isso... o projeto Alternate DJs, que ajudei a fundar em maio de 2002, que ocorre todas as terças-feiras, que alcançou as 121 edições... bem, está novamente de mudança... a parceria Alternate DJs e Nico Bar foi para o espaço... ou seja, vamos começar tuuuudo de novo... e digo, a maioria não percebe.. .mas cansa essa estória de ser DJ e promoter... além de tocarmos, temos que organizar a festa, fazer toda a divulgação e, claro... levar público...
não é a toa que nessa cidade vive fechando e abrindo bar... só querem saber de resultado imediato... é por isso que a cultura anda bem pobre por aqui... são poucos que trabalham (ou recebem apoio para trabalhar) a longo prazo...
sexta-feira, outubro 22, 2004
terça-feira, outubro 19, 2004
O Chamb me 'lembrou' que hoje é o dia de Niue, mais precisamente, o dia da independência de Niue... para quem não sabe, Niue é a minha terra-ilha-exótica-natal-orkutiana... o que posso considerar como uma segunda casa... extremamente agradável, turística e que até caminho de ciclones faz parte... emoção total!
Ah! Chamb, em Niue tem palmeiras, viu!!!
sexta-feira, outubro 15, 2004
segunda-feira, outubro 11, 2004
Adivinha quem apareceu!?
sim, sim... este blog anda meio parado... aqui fora, a correria é grande... e o rapaz aqui só sabe inventar moda... é trabalhar com material gráfico, com artes visuais, performance e DJ... dá nisso... mas não tenho o que reclamar... minimamente... na realidade este está sendo um ano de ótimos retornos... tanto em música quanto em artes visuais... sempre fico com a impressão de que ando fazendo pouco, creio que isso seja resultado do tempo passando muito rápido... às vezes tenho a impressão que ainda tenho muito a fazer... mas sempre chego a conclusão que isto é certo... não sei se é sadismo, mas que às vezes escolhemos os caminhos mais difíceis, complicados para se resolver algo... mas bem, faz pelo menos 10 anos que faço assim... e sei que quando há retorno, ele é muito mais agradável...
Então... já que estou por aqui... aí vão as novidades:
• terça-feira da semana que vem estarei apresentando a performance Eu e o Público na Casa Hoffman... depois coloco maiores informações do projeto que me convidou a participar...
• tem set novo na área... ainda não está em minhas mãos, mas foi gravado sábado, na Bomb The Basement 6a. Edição... ou seja, cheio de erros mas divertido... estou louco para ouví-lo!
Passado as novidades... vamos ao trabalho... amanhã tem Alternate DJs no Nico (eu não contei aqui!? faz 2 meses que nos mudamos para o Nico!!! R. João Negrão, 45 - Curitiba - PR) - edição 119! Vamos que vamos!
sim, sim... este blog anda meio parado... aqui fora, a correria é grande... e o rapaz aqui só sabe inventar moda... é trabalhar com material gráfico, com artes visuais, performance e DJ... dá nisso... mas não tenho o que reclamar... minimamente... na realidade este está sendo um ano de ótimos retornos... tanto em música quanto em artes visuais... sempre fico com a impressão de que ando fazendo pouco, creio que isso seja resultado do tempo passando muito rápido... às vezes tenho a impressão que ainda tenho muito a fazer... mas sempre chego a conclusão que isto é certo... não sei se é sadismo, mas que às vezes escolhemos os caminhos mais difíceis, complicados para se resolver algo... mas bem, faz pelo menos 10 anos que faço assim... e sei que quando há retorno, ele é muito mais agradável...
Então... já que estou por aqui... aí vão as novidades:
• terça-feira da semana que vem estarei apresentando a performance Eu e o Público na Casa Hoffman... depois coloco maiores informações do projeto que me convidou a participar...
• tem set novo na área... ainda não está em minhas mãos, mas foi gravado sábado, na Bomb The Basement 6a. Edição... ou seja, cheio de erros mas divertido... estou louco para ouví-lo!
Passado as novidades... vamos ao trabalho... amanhã tem Alternate DJs no Nico (eu não contei aqui!? faz 2 meses que nos mudamos para o Nico!!! R. João Negrão, 45 - Curitiba - PR) - edição 119! Vamos que vamos!
segunda-feira, setembro 27, 2004
Eis o evento do qual estarei participando nesta quarta-feira!
Quarta-feira às 20 horas : “Ocupação do Espaço Público”
"Quem habita este planeta não é o Homem, mas os homens. A pluralidade é a lei da Terra".
(Hanna Arendt)
Michele Moura (Bailarina)
Henrique Saidel (Diretor Teatral)
Newton Goto (Artista Multipadronagem)
Tom Lisboa (Artista Visual, Mestre em Comunicação e Linguagens)
Fernando Ribeiro (Artista Plástico e DJ)
E o público
Segundo Hannah Arendt em “A Condição Humana”: “O termo “ público ” denota dois fenômenos intimamente correlatos mas não perfeitamente idênticos. Significa, em primeiro lugar, que tudo o que vem à público pode ser visto e ouvido por todos e tem a maior divulgação possível...Em segundo lugar, o termo “público” significa o próprio mundo, na medida em que é comum à todos nós e diferente do lugar que nos cabe dentro dele.”
Pensar a experiência artística no espaço de realização da condição humana.
* O projeto Amigos dos Amigos que ocorre em Curitiba entre os meses de setembro e dezembro de 2004 é uma iniciativa do diretor teatral Fábio Salvatti,da atriz Ana Clara Fischer e da artista/pesquisadora Margit Leisner.
“Amigos dos Amigos” sugere formalmente uma ação de representação de meios de cooperação entre artistas locais. Formas que se originam de afinidades geográficas, da identificação dos “nós” de uma rede e de relações de troca subjetiva entre os “nós”.
Há ainda outras possibilidades de denotação desta “grife”. Neste aspecto, ”Amigos dos Amigos”, no espaço de representação que é o palco, vem re-significar a noção de ocupação relacionada às denotações que seguem:
Na Internet, é cada vez mais comum a prática indiscriminada do SPAM, envio de correspondência eletrônica com anúncios comerciais, campanhas eleitorais, anedotas e demais material caracterizado como “Lixo Eletrônico”. Uma das atuais modalidades de SPAM tem sido a prática do FoF (Friends of Friends), que é o envio dessa correspondência pouco relevante para uma lista de “amigos” e também para a lista de “amigos dos amigos”.
No dia 13 de junho de 1994 o chefe do tráfico de drogas do Complexo do Alemão (RJ), Orlando Jogador, foi assassinado por Uê, o “dono” do Morro do Adeus. Os dois eram líderes do Comando Vermelho que estavam em liberdade naquele momento. Uê foi expulso do CV e criou junto com Celsinho da Vila Vintém o “Amigos dos Amigos”, que se associou ao Terceiro Comando e se tornou a facção mais violenta do crime organizado no Brasil. Uê foi assassinado em 2002, dentro do presídio de Bangu 1, a mando de Fernandinho Beira-Mar, integrante do CV e um de seus principais desafetos.
“Amigos dos Amigos” é também um eufemismo que se refere ao “toma lá, dá cá”, ao “jeitinho”, às práticas políticas menos nobres, como o loteamento de cargos públicos, o tráfico de influências, a corrupção ativa e passiva em nosso país.
O tema do presente projeto é a ocupação de espaços através de colaborações. Por isso a escolha do nome que está associado ao mesmo tempo, à tomada inescrupulosa do espaço virtual; a consolidação de um “poder paralelo” que ocupa tanto um espaço geográfico quanto jurídico; e a indistinção entre os espaços públicos e privados na gestão do poder público.
No presente projeto estão envolvidos mais de 60 artistas, dentre equipes das leituras dramáticas e convidados para os encontros.
Tenha um bom dia e acompanhe a programação.
? “Elisaveta Bam” – Daniil Charms (Rússia) 28.09
? Ocupação do Espaço Público 29.09
? “A Velha” – Daniil Charms 12.10
? A Formação do Artista 13.10
? “Mulheres sonharam Cavalos” – Daniel Veronese (Argentina) 19.10
? O Exercício da Crítica 20.10
? “Open House” - Daniel Veronese 26.20
? Grife em Arte 27.10
? “Casamento Palavrakis” – Angélica Liddel (Catalunha) 23.11
? Tecnologia x Ditadura da Forma 24.11
? “A Falsa Suicída” - Angélica Liddel 07.12
Terrorismo Poético 08.12
Quarta-feira às 20 horas : “Ocupação do Espaço Público”
"Quem habita este planeta não é o Homem, mas os homens. A pluralidade é a lei da Terra".
(Hanna Arendt)
Michele Moura (Bailarina)
Henrique Saidel (Diretor Teatral)
Newton Goto (Artista Multipadronagem)
Tom Lisboa (Artista Visual, Mestre em Comunicação e Linguagens)
Fernando Ribeiro (Artista Plástico e DJ)
E o público
Segundo Hannah Arendt em “A Condição Humana”: “O termo “ público ” denota dois fenômenos intimamente correlatos mas não perfeitamente idênticos. Significa, em primeiro lugar, que tudo o que vem à público pode ser visto e ouvido por todos e tem a maior divulgação possível...Em segundo lugar, o termo “público” significa o próprio mundo, na medida em que é comum à todos nós e diferente do lugar que nos cabe dentro dele.”
Pensar a experiência artística no espaço de realização da condição humana.
* O projeto Amigos dos Amigos que ocorre em Curitiba entre os meses de setembro e dezembro de 2004 é uma iniciativa do diretor teatral Fábio Salvatti,da atriz Ana Clara Fischer e da artista/pesquisadora Margit Leisner.
“Amigos dos Amigos” sugere formalmente uma ação de representação de meios de cooperação entre artistas locais. Formas que se originam de afinidades geográficas, da identificação dos “nós” de uma rede e de relações de troca subjetiva entre os “nós”.
Há ainda outras possibilidades de denotação desta “grife”. Neste aspecto, ”Amigos dos Amigos”, no espaço de representação que é o palco, vem re-significar a noção de ocupação relacionada às denotações que seguem:
Na Internet, é cada vez mais comum a prática indiscriminada do SPAM, envio de correspondência eletrônica com anúncios comerciais, campanhas eleitorais, anedotas e demais material caracterizado como “Lixo Eletrônico”. Uma das atuais modalidades de SPAM tem sido a prática do FoF (Friends of Friends), que é o envio dessa correspondência pouco relevante para uma lista de “amigos” e também para a lista de “amigos dos amigos”.
No dia 13 de junho de 1994 o chefe do tráfico de drogas do Complexo do Alemão (RJ), Orlando Jogador, foi assassinado por Uê, o “dono” do Morro do Adeus. Os dois eram líderes do Comando Vermelho que estavam em liberdade naquele momento. Uê foi expulso do CV e criou junto com Celsinho da Vila Vintém o “Amigos dos Amigos”, que se associou ao Terceiro Comando e se tornou a facção mais violenta do crime organizado no Brasil. Uê foi assassinado em 2002, dentro do presídio de Bangu 1, a mando de Fernandinho Beira-Mar, integrante do CV e um de seus principais desafetos.
“Amigos dos Amigos” é também um eufemismo que se refere ao “toma lá, dá cá”, ao “jeitinho”, às práticas políticas menos nobres, como o loteamento de cargos públicos, o tráfico de influências, a corrupção ativa e passiva em nosso país.
O tema do presente projeto é a ocupação de espaços através de colaborações. Por isso a escolha do nome que está associado ao mesmo tempo, à tomada inescrupulosa do espaço virtual; a consolidação de um “poder paralelo” que ocupa tanto um espaço geográfico quanto jurídico; e a indistinção entre os espaços públicos e privados na gestão do poder público.
No presente projeto estão envolvidos mais de 60 artistas, dentre equipes das leituras dramáticas e convidados para os encontros.
Tenha um bom dia e acompanhe a programação.
? “Elisaveta Bam” – Daniil Charms (Rússia) 28.09
? Ocupação do Espaço Público 29.09
? “A Velha” – Daniil Charms 12.10
? A Formação do Artista 13.10
? “Mulheres sonharam Cavalos” – Daniel Veronese (Argentina) 19.10
? O Exercício da Crítica 20.10
? “Open House” - Daniel Veronese 26.20
? Grife em Arte 27.10
? “Casamento Palavrakis” – Angélica Liddel (Catalunha) 23.11
? Tecnologia x Ditadura da Forma 24.11
? “A Falsa Suicída” - Angélica Liddel 07.12
Terrorismo Poético 08.12
segunda-feira, setembro 20, 2004
e sim... claro que já voltei e ando correndo com várias coisas... e de modo algum abandonei esse espaço... mas já estou me preparando para utilizá-lo para alguns escritos...
algo relacionado a Orlan...
P.S.: a muito tempo eu havia lido... mas somente retomando que fui prestar atenção... a primeira operação-performance de Orlan data de 1990, que ela fez aos 43 anos... ou seja... um trabalho carregado de uma certa maturidade e reflexão que a idade e experiência podem proporcionar
algo relacionado a Orlan...
P.S.: a muito tempo eu havia lido... mas somente retomando que fui prestar atenção... a primeira operação-performance de Orlan data de 1990, que ela fez aos 43 anos... ou seja... um trabalho carregado de uma certa maturidade e reflexão que a idade e experiência podem proporcionar
quinta-feira, setembro 02, 2004
comecei um comentário no blog da Mary e resolvi transportar para cá... uma porque lá não dá para escrever muito... e outra porque estava virando um post mesmo...
Pollock é um caso clássico do gênio artístico não intelectualizado. Extremamente instintivo, ele consegue quebrar paradigmas sem necessitar 'estudar'. Não precisa. E quem adora isso são os críticos de arte, até hoje. Muitos críticos odeiam artistas que falam, que criam teorias etc, pois simplesmente acham que esse é o papel do crítico. Um pensamento meio retrógrado não!? O artista pode ser intelectual, também!
Pois bem, voltando ao assunto... No caso do Pollock ouve uma guerra clássica: Greenberg x Rosenberg... havia algo novo, uma real pintura norte-americana, incompreendida pelo grande público.. foi uma guerra de termos e quase possessões. Greenberg foi um crítico formalista... o formalismo era o seu terreno. O discurso dele é ligado as formas, ele trata de colocar o Pollock como continuação de uma tradição da pintura que vem desde Giotto passa por Cezzane e culmina em Pollock. Deve se ter em mente que havia um mercado próspero de arte e o crítico era o responsável por essa junção. Artista, mercado, público. Pollock era "a menina dos olhos" de Greenberg... e este crítico fez escola, presente até hoje.
Já Rosenberg trilhou outro caminho da crítica, ele não ligava os artistas do Expressionismo abstrato a uma tradição. Pelo contrário, ele dizia que esses eram os primeiros artistas norte-americanos realmente, ou seja, eles tinham algo de inovador. A inovação era a action painting, ou seja, de colocar dentro da pintura a ação de pintar, de se introduzir na pintura. Mas Rosenberg falou mais sobre De Kooning e na década de 50 já indicava a ascensão dos artistas da Pop Art...
Quanto a esse tema e diversos outros, eu sempre falo do livro Modernismo em Disputa, que foi lançado no Brasil pela Cosac & Naif. Para mim este é o melhor livro sobre a história da arte contemporânea, por começar na década de 30. Da depressão, da verba do governo norte-americano para patrocinar uma arte/cultura voltada a uma reconstrução do espírito norte-americano, o Pollock figurativo, Vanguarda e Kitsch do Greenberg e sua posição mais a esquerda... e como tudo isso, depois da 2a. Guerra mudou, ele mais voltado para a direita, as brigas dos críticos, a Pop Art, o Minimalismo, a briga de Michael Fried com Donald Judd (crítico x artista intelectual), a Land Art, toda onda contra a guerra do Vietnam, arte conceitual, e praticamente o livro culmina com o fim da década de 80. Todo o livro percorre uma linha sociológica, proporcionando uma excelente riqueza em termos de fatos e contexto, assim como as teorias vigentes.
Pollock é um caso clássico do gênio artístico não intelectualizado. Extremamente instintivo, ele consegue quebrar paradigmas sem necessitar 'estudar'. Não precisa. E quem adora isso são os críticos de arte, até hoje. Muitos críticos odeiam artistas que falam, que criam teorias etc, pois simplesmente acham que esse é o papel do crítico. Um pensamento meio retrógrado não!? O artista pode ser intelectual, também!
Pois bem, voltando ao assunto... No caso do Pollock ouve uma guerra clássica: Greenberg x Rosenberg... havia algo novo, uma real pintura norte-americana, incompreendida pelo grande público.. foi uma guerra de termos e quase possessões. Greenberg foi um crítico formalista... o formalismo era o seu terreno. O discurso dele é ligado as formas, ele trata de colocar o Pollock como continuação de uma tradição da pintura que vem desde Giotto passa por Cezzane e culmina em Pollock. Deve se ter em mente que havia um mercado próspero de arte e o crítico era o responsável por essa junção. Artista, mercado, público. Pollock era "a menina dos olhos" de Greenberg... e este crítico fez escola, presente até hoje.
Já Rosenberg trilhou outro caminho da crítica, ele não ligava os artistas do Expressionismo abstrato a uma tradição. Pelo contrário, ele dizia que esses eram os primeiros artistas norte-americanos realmente, ou seja, eles tinham algo de inovador. A inovação era a action painting, ou seja, de colocar dentro da pintura a ação de pintar, de se introduzir na pintura. Mas Rosenberg falou mais sobre De Kooning e na década de 50 já indicava a ascensão dos artistas da Pop Art...
Quanto a esse tema e diversos outros, eu sempre falo do livro Modernismo em Disputa, que foi lançado no Brasil pela Cosac & Naif. Para mim este é o melhor livro sobre a história da arte contemporânea, por começar na década de 30. Da depressão, da verba do governo norte-americano para patrocinar uma arte/cultura voltada a uma reconstrução do espírito norte-americano, o Pollock figurativo, Vanguarda e Kitsch do Greenberg e sua posição mais a esquerda... e como tudo isso, depois da 2a. Guerra mudou, ele mais voltado para a direita, as brigas dos críticos, a Pop Art, o Minimalismo, a briga de Michael Fried com Donald Judd (crítico x artista intelectual), a Land Art, toda onda contra a guerra do Vietnam, arte conceitual, e praticamente o livro culmina com o fim da década de 80. Todo o livro percorre uma linha sociológica, proporcionando uma excelente riqueza em termos de fatos e contexto, assim como as teorias vigentes.
ausente... mas não muito...
na realidade estou organizando minha vida por aqui... organizando meu material, sites, etc... é que pintou muitas ferramentas e que, enfim, após um período de adaptação, estou conseguindo direcioná-las para os meus interesses. Além deste blog, vocês podem me encontrar nos seguintes links:
Página Pessoal: direcionando-se para informações fixas, aqui você pode encontrar fotos de meus trabalhos artísticos, pinturas, performances além das reportagens que saíram no jornal.
Orkut: também estou lá
Fernando Ribeiro no Multiply: esta ferramenta está me proporcionando organizar meu calendário de eventos além de permitir montar álbuns de fotografia. Lá já há fotos de algumas de minhas performances assim como da oficina que eu dei ano passado O Corpo e o Espaço - Uma introdução a Performance Art.
Ah, sim... estou preparando mais coisas para cá, também!
na realidade estou organizando minha vida por aqui... organizando meu material, sites, etc... é que pintou muitas ferramentas e que, enfim, após um período de adaptação, estou conseguindo direcioná-las para os meus interesses. Além deste blog, vocês podem me encontrar nos seguintes links:
Página Pessoal: direcionando-se para informações fixas, aqui você pode encontrar fotos de meus trabalhos artísticos, pinturas, performances além das reportagens que saíram no jornal.
Orkut: também estou lá
Fernando Ribeiro no Multiply: esta ferramenta está me proporcionando organizar meu calendário de eventos além de permitir montar álbuns de fotografia. Lá já há fotos de algumas de minhas performances assim como da oficina que eu dei ano passado O Corpo e o Espaço - Uma introdução a Performance Art.
Ah, sim... estou preparando mais coisas para cá, também!
segunda-feira, agosto 30, 2004
bem, pensando sobre performance... falando um pouco sobre o problema na criação em performance... na analogia entre criação em pintura e performance... muitos pintores auto-ditadas, que têm uma pintura simples, praticamente ingênua, são considerados naïfs...
quantas performances naïfs não existe por aí?
gostei do termo, vou começar a usar!
quantas performances naïfs não existe por aí?
gostei do termo, vou começar a usar!
segunda-feira, agosto 23, 2004
A Performance Art ainda sofre de um grande problema, que o falecido Renato Cohen* já havia indicado na década de 80. A falta de informação, conhecimento e uma certa profundidade na linguagem performance e no modo de criação. Quando falo em Performance Art, refiro-me, principalmente, a performance ligada às artes visuais, que é a minha área.
O que eu vejo muito, por aqui e por aí, são artistas que têm uma idéia (quando não vaga idéia) de uma ação e fazem "uma performance". Deixando claro que qualquer artista pode fazer uma performance. Obviamente, isso é um erro. Mas em geral, não parece.
A criação em performance, é criação, antes de mais nada. Criar uma performance é como criar uma pintura ou uma escultura. Há um processo intelectual, experimental, conceitual. E tudo isto envolve a compreensão da linguagem performance. O estudo do meio performance art.
No entanto, é visível que não há uma preocupação ao criar uma performance do mesmo modo que seria uma pintura. O contato com a performance art e criação, exploração deste meio, é praticamente um método auto-didata. Com um certo apoio, assim que me direcionei a este meio. Mas tive a preocupação de estudar, tanto história quanto teoria. Procurar livros, textos, imagem. Saber o que foi e o que é, para realmente começar a criar performance.
E em geral, o que sinto, é a ausência de um real conhecimento do que este meio artístico pode proporcionar e alcançar. Pois em grande parte das performances que tenho visto, é perceptível que o artista não tem conhecimento do potencial deste meio, de que a performance possibilita a união de processo e obra final, que ela parte de uma linguagem mas atinge o nível da comunicação direta, poiética e estética, consciente e inconsciente, conceitual e experimental, o intelectual e o sensível... ou seja, a performance atinge os mais variados níveis da compreensão humana... e isso, pouco se vê!
* O Renato Cohen a que me refiro não é o DJ, mas o diretor de teatro e principal teórico brasileiro sobre performance, que faleceu no ano passado, de um ataque fulminante de coração.
O que eu vejo muito, por aqui e por aí, são artistas que têm uma idéia (quando não vaga idéia) de uma ação e fazem "uma performance". Deixando claro que qualquer artista pode fazer uma performance. Obviamente, isso é um erro. Mas em geral, não parece.
A criação em performance, é criação, antes de mais nada. Criar uma performance é como criar uma pintura ou uma escultura. Há um processo intelectual, experimental, conceitual. E tudo isto envolve a compreensão da linguagem performance. O estudo do meio performance art.
No entanto, é visível que não há uma preocupação ao criar uma performance do mesmo modo que seria uma pintura. O contato com a performance art e criação, exploração deste meio, é praticamente um método auto-didata. Com um certo apoio, assim que me direcionei a este meio. Mas tive a preocupação de estudar, tanto história quanto teoria. Procurar livros, textos, imagem. Saber o que foi e o que é, para realmente começar a criar performance.
E em geral, o que sinto, é a ausência de um real conhecimento do que este meio artístico pode proporcionar e alcançar. Pois em grande parte das performances que tenho visto, é perceptível que o artista não tem conhecimento do potencial deste meio, de que a performance possibilita a união de processo e obra final, que ela parte de uma linguagem mas atinge o nível da comunicação direta, poiética e estética, consciente e inconsciente, conceitual e experimental, o intelectual e o sensível... ou seja, a performance atinge os mais variados níveis da compreensão humana... e isso, pouco se vê!
* O Renato Cohen a que me refiro não é o DJ, mas o diretor de teatro e principal teórico brasileiro sobre performance, que faleceu no ano passado, de um ataque fulminante de coração.
quarta-feira, agosto 11, 2004
e esse fim-de-semana promete...
vou tocar no projeto Vibrate, a partir das 00h00, no Nico - R. João Negrão, 45 (junto da Pça. Santos Andrade), na sexta... e no sábado vou tocar no Rancho Mattei Manzi, na Bacardi BPM as 22h30 e depois da meia-noite, no Nico novamente, mas no projeto Bomb the Basement, no qual eu sou um dos residentes...
e logo vou botar isso aqui para funcionar... pois ando estudando... e agora tenho que escrever...
vou tocar no projeto Vibrate, a partir das 00h00, no Nico - R. João Negrão, 45 (junto da Pça. Santos Andrade), na sexta... e no sábado vou tocar no Rancho Mattei Manzi, na Bacardi BPM as 22h30 e depois da meia-noite, no Nico novamente, mas no projeto Bomb the Basement, no qual eu sou um dos residentes...
e logo vou botar isso aqui para funcionar... pois ando estudando... e agora tenho que escrever...
sexta-feira, agosto 06, 2004
E ontem abriu a Continuum... mostra internacional de arte digital, no Moinho Rebouças... e o evento continua hoje e amanhã, das 20 as 23 horas.
e eu fiquei responsável pela música eletrônica, discotecando no lugar. Saíram duas matérias na Gazeta do Povo, uma domingo e outra ontem. Na de domingo, sobre minha pessoa, estava descrita bem assim: "músico e artista plástico, DJ, performer e pau-pra-toda-obra Fernando Ribeiro". E pode!? pode!
A questão é que eu somente iria me apresentar como DJ, mas numa visita durante a tarde, fiquei sabendo que estavam perguntando se eu iria apresentar uma performance. E acabei apresentando! A "Eu e o Público", pela quinta vez.
O bom de performance é que é processo, na hora. Por mais que eu apresente novamente, nunca vai ser a mesma coisa, mudança de espaço, público, horário, temperatura, umidade, etc... Acaba que performance é, de certo modo, um objeto único, por uma certa duração de tempo. Até o momento esse foi o maior espaço em que apresentei tal performance. E isso me lembrou do projeto de apresentar essa mesma performance no pátio central do Conjunto Nacional, na Paulista, que ano passado não foi para frente porque pintou o MIP. Quem sabe ainda esse ano!?
Talvez hoje eu apresente novamente esta performance... amanhã é mais provável.
terça-feira, agosto 03, 2004
Faz uns 2 anos e meio que eu comecei a andar pelo meio de música eletrônica curitibano. Uma experiência nova que agora vai se transformando em velha... na realidade pouca coisa muda dentre os outros meios que andei. Mas tem uma coisa que anda me incomodando, principalmente lendo fóruns sobre o assunto: a mitificação.
Olha, acho que desde a década de 80 não vejo tanta mitificação, deusificação, quanto era a dos Supers Stars... lembram disso!? Hoje, na música eletrônica em Curitiba, é quanto aos DJs. Se você falar mal de um desses DJs Mitos, prepare-se para ser apedrejado em praça pública, escurraçado, por mais que você tenha razão. E o mais divertido é que esses DJs Mitos muitas vezes estão longe dessa realidade da mitificação, não ajudaram diretamente para que isso acontecesse.
Creio que isto seja um certo tipo de fundamentalismo cultural, onde as pessoas são inseridas dentro de um contexto com conceitos de verdade já impostos. É muito parecido com algo do tipo talibã, ou mesmo qualquer extremo, seja de direita, esquerda, etc... Há quase uma religião fundamentalista atrás de alguns DJs...
Fato engraçado no meio eletrônico curitibano: muito se fala... e somente se fala. Quer dizer... pensando bem não é só no meio eletrônico não. Em Curitiba tudo é publicidade, no sentido de estar e ser visto no público. Ou seja, se você fala que faz ou mesmo se você fala e fala e fala... não precisa fazer, isso já basta. Numa discussão sobre qual DJ que o 'povo' quer ver aqui em Curitiba, além dos DJs-Mitos outros não, surge um nome curioso, o Julião. DJ do underground paulista, até a pouco tempo atrás só se ouvia uma pessoa clamar por seu nome aqui na cidade. Sim, ele ainda não é um DJ-mito. Pode ser e creio que para ele não vai fazer nenhuma diferença. Mas a questão é que o povo 'clama' por Julião... ele tem que vir... o impressionante é que recentemente ele veio... faz uns 2 meses, e desse povo se apareceu 1 ou 2, foi muito, pois o público da noite foram de 6 pessoas.
A dúvida que surge, já que este fenômeno é algo recente, os DJ-Mitos conseguem carregar o povo!? Pois o povo fala, mas não se sabe a garantia de sua presença...
Olha, acho que desde a década de 80 não vejo tanta mitificação, deusificação, quanto era a dos Supers Stars... lembram disso!? Hoje, na música eletrônica em Curitiba, é quanto aos DJs. Se você falar mal de um desses DJs Mitos, prepare-se para ser apedrejado em praça pública, escurraçado, por mais que você tenha razão. E o mais divertido é que esses DJs Mitos muitas vezes estão longe dessa realidade da mitificação, não ajudaram diretamente para que isso acontecesse.
Creio que isto seja um certo tipo de fundamentalismo cultural, onde as pessoas são inseridas dentro de um contexto com conceitos de verdade já impostos. É muito parecido com algo do tipo talibã, ou mesmo qualquer extremo, seja de direita, esquerda, etc... Há quase uma religião fundamentalista atrás de alguns DJs...
Fato engraçado no meio eletrônico curitibano: muito se fala... e somente se fala. Quer dizer... pensando bem não é só no meio eletrônico não. Em Curitiba tudo é publicidade, no sentido de estar e ser visto no público. Ou seja, se você fala que faz ou mesmo se você fala e fala e fala... não precisa fazer, isso já basta. Numa discussão sobre qual DJ que o 'povo' quer ver aqui em Curitiba, além dos DJs-Mitos outros não, surge um nome curioso, o Julião. DJ do underground paulista, até a pouco tempo atrás só se ouvia uma pessoa clamar por seu nome aqui na cidade. Sim, ele ainda não é um DJ-mito. Pode ser e creio que para ele não vai fazer nenhuma diferença. Mas a questão é que o povo 'clama' por Julião... ele tem que vir... o impressionante é que recentemente ele veio... faz uns 2 meses, e desse povo se apareceu 1 ou 2, foi muito, pois o público da noite foram de 6 pessoas.
A dúvida que surge, já que este fenômeno é algo recente, os DJ-Mitos conseguem carregar o povo!? Pois o povo fala, mas não se sabe a garantia de sua presença...
segunda-feira, julho 26, 2004
ok... depois de algum esforço... e muito tempo e paciência... saiu do forno os meus sets...
o set de downtempo foi ao vivo numa Alternate DJs e o de house foi o set que toquei na última Bomb the Basement.
O set de house não está tudo aquilo, foi gravado um pouco na correria e no final tem uns probleminhas que devo consertar logo, mas acho que já dá para ter uma idéía...
Então... esses dois sets são um bom resumo do meu trabalho como DJ... tanto para lounge quanto para a noite...
E o de downtempo, para quem não conhece o estilo, tem boas coisas ali que dão uma geral sobre o estilo.
o link é o seguinte:
http://www.fernando.ribeiro.nom.br/DJ/sets/
Então... ouçam... e depois digam-me o que acham!
o set de downtempo foi ao vivo numa Alternate DJs e o de house foi o set que toquei na última Bomb the Basement.
O set de house não está tudo aquilo, foi gravado um pouco na correria e no final tem uns probleminhas que devo consertar logo, mas acho que já dá para ter uma idéía...
Então... esses dois sets são um bom resumo do meu trabalho como DJ... tanto para lounge quanto para a noite...
E o de downtempo, para quem não conhece o estilo, tem boas coisas ali que dão uma geral sobre o estilo.
o link é o seguinte:
http://www.fernando.ribeiro.nom.br/DJ/sets/
Então... ouçam... e depois digam-me o que acham!
terça-feira, julho 20, 2004
ontem eu me toquei de um problema de agenda...
sexta-feira, dia 03 de setembro, o DJ Dimitri from Paris estará em São Paulo... e sim... eu faria tudo para o ir ver... já estava tudo programado... vai na sexta e passa o fim-de-semana em Sampa... perfeito! O Dimitri é uma das maiores influências minhas, como DJ... vê-lo tocar seria algo, como foi ver o Echo and Bunnymen em 99, por aqui...
pois bem... e ontem fui me tocar que já há um planejamento anterior para a tal sexta-feira... é véspera de um looongo feriado e irei me retirar para àqueles canyons na divisa de SC/RS... entrei num dilema!? não... o Dimitri fica para uma próxima... rs
como a Tháis... me falou esses dias... você gostou mesmo daquele lugar, hein!? rs sim!
sexta-feira, dia 03 de setembro, o DJ Dimitri from Paris estará em São Paulo... e sim... eu faria tudo para o ir ver... já estava tudo programado... vai na sexta e passa o fim-de-semana em Sampa... perfeito! O Dimitri é uma das maiores influências minhas, como DJ... vê-lo tocar seria algo, como foi ver o Echo and Bunnymen em 99, por aqui...
pois bem... e ontem fui me tocar que já há um planejamento anterior para a tal sexta-feira... é véspera de um looongo feriado e irei me retirar para àqueles canyons na divisa de SC/RS... entrei num dilema!? não... o Dimitri fica para uma próxima... rs
como a Tháis... me falou esses dias... você gostou mesmo daquele lugar, hein!? rs sim!
quarta-feira, julho 14, 2004
eu acredito que estou no momento mais bloguístico desse meu blog... ou seja, quase nunca escrevo e quando escrevo é para falar sobre mim... pouco escrevo... mas para mim já é muito. Não é muito o meu costume, mas como não ando estudando muito e o tempo anda curto, pois ando agindo muito praticamente, acabo não tendo muito o falar além do que está mais próximo...
é claro que lembro, com um certo orgulho, de posts sobre Orlan, Hermann Nitsch, Stelarc, Arte e Feminismo, textos de produção própria que surgiram a partir de estudos meus e que, após devidademente interpretados e compreendidos, os coloquei aqui... os meus conhecimentos. Pensando nisso, eu realmente consegui utilizar este meio dentro a idéia inicial.
antes que pensem que estou para sumir com esse espaço, "matar o blog" e coisas do gênero... não é nada disso, o contrário, possivelmente. Eu "pego no tranco" com as coisas... paro por um período e às vezes um ponta-pé vem bem a calhar.
Escrevo tudo isso pois estou no início de mais um processo, estou relembrando de algumas coisas, retomando outras... direcionando-me... a estória de você estudar o seu próprio processo criativo, o que ocorreu na minha graduação, pode ser transformada em método e ser colocada na ótica de estudar simplesmente o seu processo... das coisas gerais, comuns. Creio que é isto que ando fazendo... estudando meu próprio processo... e deste processo vou levando a outro e outro e outro...
Ontem... ontem fez 10 anos que eu trabalho com carteira assinada... desde o início do mês eu estava pensando isso e logo ontem acabei esquecendo-me... a 10 anos começou um processo, que já partira de outro... a 10 anos começou a labuta... da qual, por mais que se modifique no tempo, eu não largo... muito eu alcancei, assim como muito há para eu alcançar... e quem diria que um office boy de banco seria eu hoje...
é claro que lembro, com um certo orgulho, de posts sobre Orlan, Hermann Nitsch, Stelarc, Arte e Feminismo, textos de produção própria que surgiram a partir de estudos meus e que, após devidademente interpretados e compreendidos, os coloquei aqui... os meus conhecimentos. Pensando nisso, eu realmente consegui utilizar este meio dentro a idéia inicial.
antes que pensem que estou para sumir com esse espaço, "matar o blog" e coisas do gênero... não é nada disso, o contrário, possivelmente. Eu "pego no tranco" com as coisas... paro por um período e às vezes um ponta-pé vem bem a calhar.
Escrevo tudo isso pois estou no início de mais um processo, estou relembrando de algumas coisas, retomando outras... direcionando-me... a estória de você estudar o seu próprio processo criativo, o que ocorreu na minha graduação, pode ser transformada em método e ser colocada na ótica de estudar simplesmente o seu processo... das coisas gerais, comuns. Creio que é isto que ando fazendo... estudando meu próprio processo... e deste processo vou levando a outro e outro e outro...
Ontem... ontem fez 10 anos que eu trabalho com carteira assinada... desde o início do mês eu estava pensando isso e logo ontem acabei esquecendo-me... a 10 anos começou um processo, que já partira de outro... a 10 anos começou a labuta... da qual, por mais que se modifique no tempo, eu não largo... muito eu alcancei, assim como muito há para eu alcançar... e quem diria que um office boy de banco seria eu hoje...
Bem... e sábado eu tocarei no Stereo Pub, aqui em Curitiba... e estou muito empolgado por isso. Ao contrário das outras vezes, não irei fazer o warm up... ótimo... e ao mesmo tempo... algo que impõe certos desafios... ou seja, excelente!!!
caso estejam por aqui, apareçam...
E muita coisa anda aparecendo por aqui... ando fazendo muito e ao mesmo tempo pouco. Muito por um lado, tocando, parte gráfica, etc... Por outro, pouco: lendo e escrevendo... mas tudo há de mudar.
e logo, poderei escrever de casa... o que iria me ajudar muito por aqui...
caso estejam por aqui, apareçam...
E muita coisa anda aparecendo por aqui... ando fazendo muito e ao mesmo tempo pouco. Muito por um lado, tocando, parte gráfica, etc... Por outro, pouco: lendo e escrevendo... mas tudo há de mudar.
e logo, poderei escrever de casa... o que iria me ajudar muito por aqui...
sexta-feira, julho 09, 2004
quinta-feira, julho 01, 2004
segunda-feira, junho 28, 2004
e a vida, vai que vai...
semana passada prometia ser a semana da tranquilidade... prometia tanto que não o foi... sempre digo que você pode ter uma idéia do que será tua semana conforme for tua segunda-feira... como minha segunda-feira havia começado as 6h00 da madruga na fila do INSS... bem, já podia eu esperar... e veio...
uma casa nova está abrindo aqui... e pintou para fazer os flyers da primeira semana... inaugura quinta... espero que pinte mais trampo... de flyers... e como DJ... pois realmente estou precisando aumentar minha renda... muito...
e tenho um projeto de performance... de oficina de performance, para finalizar...
e agora, decidi, tenho um projeto para mestrado, para iniciar... sim, algo que eu estava pensando para 2006... resolvi começar agora. Vou propor o projeto e vamos ver o que rola...
e vou, e volto...
semana passada prometia ser a semana da tranquilidade... prometia tanto que não o foi... sempre digo que você pode ter uma idéia do que será tua semana conforme for tua segunda-feira... como minha segunda-feira havia começado as 6h00 da madruga na fila do INSS... bem, já podia eu esperar... e veio...
uma casa nova está abrindo aqui... e pintou para fazer os flyers da primeira semana... inaugura quinta... espero que pinte mais trampo... de flyers... e como DJ... pois realmente estou precisando aumentar minha renda... muito...
e tenho um projeto de performance... de oficina de performance, para finalizar...
e agora, decidi, tenho um projeto para mestrado, para iniciar... sim, algo que eu estava pensando para 2006... resolvi começar agora. Vou propor o projeto e vamos ver o que rola...
e vou, e volto...
quinta-feira, junho 17, 2004
e aquela mina lá já está em casa... bem... e sendo bem tratada...
hoje é o último dia de minha exposição... talvez seja prolongada... assim eu espero... tendo fotos... trago-as para cá!
e desse modo... passando, correndo... encontrei esse trecho num novo livro... que está em minhas mãos... tem um pouco haver com o que falei abaixo... talvez muito haver. Fiz aquela coisa básica, compra livro e já vai fuçar o miolo, ver os tópicos que te interessam, ler uns trechos e assim, realmente começar a ler. Não sei se é mania geral, mas é a minha... e eu falei em ética abaixo... tenho pensado nela... até, mas recordo-me que a palavra chave era política, ao invés de ética... deixe-me retomar meus estudos...
ah, o trecho:
"Max Weber definiu o poder como a possibilidade de impor a própria vontade ao comportamento alheio. Hannah Arendt, ao contrário, concebe o poder como faculdade de alcançar um acordo quanto à ação comum, no contexto da comunicação livre de violência. Ambor vêem no poder um potencial que se atualiza em ações, mas cada um se baseia num modelo de ação distinto." Jurgen Habermas.
FREITAG, B. ROUANET, S. P. (Org.) Habermas: Sociologia. São Paulo: Ática, 2001. pg. 100
E acabo de me lembrar... Habermas tem a Teoria do Agir Comunicativo... ação... Arendt tem a ação como uma das bases para a política, para a existência de uma pluralidade... ação... e performance, para mim... ação... e disso tudo, muita coisa ainda vai sair...
hoje é o último dia de minha exposição... talvez seja prolongada... assim eu espero... tendo fotos... trago-as para cá!
e desse modo... passando, correndo... encontrei esse trecho num novo livro... que está em minhas mãos... tem um pouco haver com o que falei abaixo... talvez muito haver. Fiz aquela coisa básica, compra livro e já vai fuçar o miolo, ver os tópicos que te interessam, ler uns trechos e assim, realmente começar a ler. Não sei se é mania geral, mas é a minha... e eu falei em ética abaixo... tenho pensado nela... até, mas recordo-me que a palavra chave era política, ao invés de ética... deixe-me retomar meus estudos...
ah, o trecho:
"Max Weber definiu o poder como a possibilidade de impor a própria vontade ao comportamento alheio. Hannah Arendt, ao contrário, concebe o poder como faculdade de alcançar um acordo quanto à ação comum, no contexto da comunicação livre de violência. Ambor vêem no poder um potencial que se atualiza em ações, mas cada um se baseia num modelo de ação distinto." Jurgen Habermas.
FREITAG, B. ROUANET, S. P. (Org.) Habermas: Sociologia. São Paulo: Ática, 2001. pg. 100
E acabo de me lembrar... Habermas tem a Teoria do Agir Comunicativo... ação... Arendt tem a ação como uma das bases para a política, para a existência de uma pluralidade... ação... e performance, para mim... ação... e disso tudo, muita coisa ainda vai sair...
segunda-feira, junho 14, 2004
e sabe... ando aprendendo e revendo muitas coisas ultimamente... bem, começa que ela está estudando arte... os modernos e eu estou adorando... primeiramente porque adoro o modo que tudo passa pelo filtro dela... e que pessoas realmente e humildemente inteligentes sempre são agradáveis em quaisquer áreas... bem... mas de tudo que ela fala, muito aprendo e muito percebo como temos uma formação segmentada. Acaba que somos obrigados a segmentar o nosso estudo, há pouco tempo para o estudo. Você entra num curso de artes e já no segundo ano está mandando trabalho para salão de arte... você tem 4 anos para se formar, mas não forma o seu trabalho, ele está em constante formação... acontece que após 4 anos você tem que "vender o peixe"... o trabalho formado e tem que defendê-lo com unhas e dentes que aquilo é arte... é engraçado, mas em POA eu não vi isso... aqui em Curitiba e em Sampa sim... a arte está aí...
mas voltando um pouco... estou aprendento mesmo com ela, pois estou vendo muita coisa que somente passei por cima em meus estudos da minha formação. Ela fala de Kandinsky, Miró... o primeiro pouco estudei, o segundo nem liguei... importava-me ler mais sobre Mondrian e Malevich, importava-me mais Duchamp e Magritte, e assim vai... e logo você começa a estudar novos e deixa os outros para trás. Isso tem o seu lado bom, ficar preso demais a uma referência é você mesmo se acorrentar... referências antigas, então...
e acabei de me lembrar de um papo entre amigos... de uma estória que foi constatada... na realidade onde vivo, o que é mais lido é orelha de capa de livro... ninguém entende nada sobre os autores e assim mesmo passam para frente, lêem um capítulo e pronto, resolvido e entendidos sobre o assunto... e às vezes alguns temas também são levados assim... já viu muita gente querendo fazer um discurso artístico sobre a publicidade, mas nunca trabalhou numa agência e nem conhece o meio... portanto, discurso superficial... hoje em dia o que me deixa mais irritado é a dimensão institucional que ganhou o "espaço público". Todo mundo faz algo em público, mas geralmente pensando em fazer algo na rua... e nem é algo marginal, não... a intenção é aparecer pura-e-simplesmente... ser um pseudo-marginal... é aproveitar o novo-meio-linguístico-significativo que se tornou a rua! (leia-se ironicamente!)... mas sempre há uma cara institucional... e a instituição da arte por aqui é muito forte... mas olhe... irrita-me quando me falam em "fazer algo na rua", pura e simplesmente... o público, seja espaço, poder, pessoas, é um campo muito rico... e a ser respeitado...
e creio que estou sofrendo influências, ou de leituras como Arendt e Habermas, ou daquela mina lá... ou ambos, mas nunca pensei tanto na palavra ética!
mas voltando um pouco... estou aprendento mesmo com ela, pois estou vendo muita coisa que somente passei por cima em meus estudos da minha formação. Ela fala de Kandinsky, Miró... o primeiro pouco estudei, o segundo nem liguei... importava-me ler mais sobre Mondrian e Malevich, importava-me mais Duchamp e Magritte, e assim vai... e logo você começa a estudar novos e deixa os outros para trás. Isso tem o seu lado bom, ficar preso demais a uma referência é você mesmo se acorrentar... referências antigas, então...
e acabei de me lembrar de um papo entre amigos... de uma estória que foi constatada... na realidade onde vivo, o que é mais lido é orelha de capa de livro... ninguém entende nada sobre os autores e assim mesmo passam para frente, lêem um capítulo e pronto, resolvido e entendidos sobre o assunto... e às vezes alguns temas também são levados assim... já viu muita gente querendo fazer um discurso artístico sobre a publicidade, mas nunca trabalhou numa agência e nem conhece o meio... portanto, discurso superficial... hoje em dia o que me deixa mais irritado é a dimensão institucional que ganhou o "espaço público". Todo mundo faz algo em público, mas geralmente pensando em fazer algo na rua... e nem é algo marginal, não... a intenção é aparecer pura-e-simplesmente... ser um pseudo-marginal... é aproveitar o novo-meio-linguístico-significativo que se tornou a rua! (leia-se ironicamente!)... mas sempre há uma cara institucional... e a instituição da arte por aqui é muito forte... mas olhe... irrita-me quando me falam em "fazer algo na rua", pura e simplesmente... o público, seja espaço, poder, pessoas, é um campo muito rico... e a ser respeitado...
e creio que estou sofrendo influências, ou de leituras como Arendt e Habermas, ou daquela mina lá... ou ambos, mas nunca pensei tanto na palavra ética!
e aos poucos... aos poucos... voltando a ativa...
e das novidades desta correria louca que todo mundo anda... é que nessa semana fecha a exposição... quarta/quinta-feira... ainda não sei! E ainda não fui fotografá-la... quarta eu vou...
e a festa foi ótima... muito divertida... mas fazer festa em Curitiba é um problema... um grande problema. Aqui é tudo amorfo... não dá para confiar em muitas coisas... público fiel é algo inexistente... a moda (e não a verdadeira moda), essa sim, é existente... aproveite seus 15 minutos que tudo vai cair pelo chão... não... não passamos por isso, ainda bem... trabalhamos em outro nível, mais sólido... trabalhamos sobre bases reais, para construir com bases reais... espero que possamos usufruir deste nosso trabalho...
mas a vida vai ficar muito mais corrida... como o Léo costuma chamar, àquela mina lá opera hoje... coisa simples... mas pelo menos uma semana de cama... e esse frio... não vai ser legal... uma semana fazendo sopa e acendendo a lareira... após 4 anos acendi aquela bendita lareira e agora não quero desligar mais...
e das novidades desta correria louca que todo mundo anda... é que nessa semana fecha a exposição... quarta/quinta-feira... ainda não sei! E ainda não fui fotografá-la... quarta eu vou...
e a festa foi ótima... muito divertida... mas fazer festa em Curitiba é um problema... um grande problema. Aqui é tudo amorfo... não dá para confiar em muitas coisas... público fiel é algo inexistente... a moda (e não a verdadeira moda), essa sim, é existente... aproveite seus 15 minutos que tudo vai cair pelo chão... não... não passamos por isso, ainda bem... trabalhamos em outro nível, mais sólido... trabalhamos sobre bases reais, para construir com bases reais... espero que possamos usufruir deste nosso trabalho...
mas a vida vai ficar muito mais corrida... como o Léo costuma chamar, àquela mina lá opera hoje... coisa simples... mas pelo menos uma semana de cama... e esse frio... não vai ser legal... uma semana fazendo sopa e acendendo a lareira... após 4 anos acendi aquela bendita lareira e agora não quero desligar mais...
quarta-feira, maio 26, 2004
e eis-me aqui... correndo e muito... amanhã abre minha exposição... para isso, dei uma organizada prévia em meu site pessoal... que estava desatualizado faziam uns 2 anos... não viu, apareça por lá então: www.fernando.ribeiro.nom.br
e a exposição... apesar do título ser Eu e o Público... não será uma proposta do tipo: "interação com o público"... na realidade o termo 'interação' já foi usado um milhão de vezes, esteve na moda e acredito que agora já foi...
a exposição resulta da minha monografia de conclusão da graduação... dentro da linha de pesquisa em Poéticas Visuais, eu parti para o estudo do processo de criação das próprias, tendo em vista um grande interesse meu, com o meu trabalho, que é uma relação com o público... na exposição irão constar 6 trabalhos que possuem uma maior ou menor possibilidade de relação com o público... Terá também cópias de minha monografia, para se ler durante a exposição...
Ah! ao final da monografia... surgiu um novo trabalho... inédito ao público... o Beuysandolando... que pretendo, ainda, dar novos formatos a ele...
e a exposição... apesar do título ser Eu e o Público... não será uma proposta do tipo: "interação com o público"... na realidade o termo 'interação' já foi usado um milhão de vezes, esteve na moda e acredito que agora já foi...
a exposição resulta da minha monografia de conclusão da graduação... dentro da linha de pesquisa em Poéticas Visuais, eu parti para o estudo do processo de criação das próprias, tendo em vista um grande interesse meu, com o meu trabalho, que é uma relação com o público... na exposição irão constar 6 trabalhos que possuem uma maior ou menor possibilidade de relação com o público... Terá também cópias de minha monografia, para se ler durante a exposição...
Ah! ao final da monografia... surgiu um novo trabalho... inédito ao público... o Beuysandolando... que pretendo, ainda, dar novos formatos a ele...
quarta-feira, maio 19, 2004
segunda-feira, maio 10, 2004
então Pixies veio e eu não fui ver... mas ouvi... de casa dava para ouvir e deu para imaginar como estava...
não consegui encontrar a Betty Blue, o que é uma pena...
agora... Pixies trouxe coisas a mais... como o Chamb que veio 'turistar' por esses lados... e enfim, pude conhecer o excelentíssimo (e extraordinário, também) Chamb... parceiro bloguístico de longa data (ele frequenta o meu blog desde... ah... a sua origem... o primeiro, ainda!!!)... como ele é alguém que sempre demonstrou um bom gosto para as coisas boas da vida... acabei levando-o numa balada que prometia ser muito boa e acabou sendo o contrário... mas valeu pelo booom papo... hehehe...
um detalhe deve ser ressaltado, acompanhou-nos a falecida-virtual Miss Blame... o que nos proporcionou uma boa discussão para saber quem era o mais anti-sociável (ou algo assim): o curitibano ou o brasiliense... para mim ainda estão empatados... rs
divertido foi, também, ver o Chamb relembrando de detalhes do blog Blame on Me...
e só digo uma coisa... da próxima vez... vamos dar um jeito para marcar uma panela de barro meeesmo...
não consegui encontrar a Betty Blue, o que é uma pena...
agora... Pixies trouxe coisas a mais... como o Chamb que veio 'turistar' por esses lados... e enfim, pude conhecer o excelentíssimo (e extraordinário, também) Chamb... parceiro bloguístico de longa data (ele frequenta o meu blog desde... ah... a sua origem... o primeiro, ainda!!!)... como ele é alguém que sempre demonstrou um bom gosto para as coisas boas da vida... acabei levando-o numa balada que prometia ser muito boa e acabou sendo o contrário... mas valeu pelo booom papo... hehehe...
um detalhe deve ser ressaltado, acompanhou-nos a falecida-virtual Miss Blame... o que nos proporcionou uma boa discussão para saber quem era o mais anti-sociável (ou algo assim): o curitibano ou o brasiliense... para mim ainda estão empatados... rs
divertido foi, também, ver o Chamb relembrando de detalhes do blog Blame on Me...
e só digo uma coisa... da próxima vez... vamos dar um jeito para marcar uma panela de barro meeesmo...
quinta-feira, maio 06, 2004
é isso aí... o povo vai estar por aqui... e somente poderei vê-los na sexta, mesmo... sábado a noite vou para Castro...
sábado durante o dia... talvez.. vou estar na correria...
voltando a pensar muito em arte... voltando a pensar muito em performance... já tenho mais duas planejadas... uma pede um investimento financeiro um pouco maior... a outra não... uma é para espaço público... a outra não... e assim vai... tenho que inventar algo para fazê-las...
ah! uma delas envolve abelhas!
sábado durante o dia... talvez.. vou estar na correria...
voltando a pensar muito em arte... voltando a pensar muito em performance... já tenho mais duas planejadas... uma pede um investimento financeiro um pouco maior... a outra não... uma é para espaço público... a outra não... e assim vai... tenho que inventar algo para fazê-las...
ah! uma delas envolve abelhas!
terça-feira, maio 04, 2004
então... eu até estava pensando em ir no Festival... devido a Dri... sim... ainda não sei... a questão que não há condições de ver somente Teenage Fanclub... tem que ver Pixies... e agora deve pintar uma exposição... para daqui 2 semanas ou mais que um mês... aí, tenho que correr, mesmo... e talvez sem os shows do fim-de-semana...
lá vamos nós!!!
lá vamos nós!!!
quinta-feira, abril 29, 2004
eu estou em Curitiba... e provavelmente não irei ao show do Pixies... por mais que eu goste... simplesmente não tive saco de ficar enfrentando fila e tal... e aquele povo endeusando Pixies... tá... eu sei como vai estar o show... deu para ver uma ponta da idolatria quando Breeders tocou Pixies... foi legal... eu até gostaria de ir... mas vai que caia um ingresso do céu... aí, talvez... :D rs...
mas se eu perder... estarei super tranquilo... sabe aquela estória, que depois de um excelente show, você diz: "Já posso morrer feliz!" Então... eu sempre pensei que era força de expressão e tal... mas olhe, depois que eu vi o Echo and Bunnymen aqui, em 99... desencanei... e toda vez que penso no show do Pixies... recordo do Echo e do quanto foi especial...
Mas olhe... se você vem... trate de entrar em contato... pois eu moro perto do local do show... e podemos marcar algumas coisitas a mais por aqui...
P.S. se tivesse Ian Brown... aí eu acho que valeria a pena ir... rs
mas se eu perder... estarei super tranquilo... sabe aquela estória, que depois de um excelente show, você diz: "Já posso morrer feliz!" Então... eu sempre pensei que era força de expressão e tal... mas olhe, depois que eu vi o Echo and Bunnymen aqui, em 99... desencanei... e toda vez que penso no show do Pixies... recordo do Echo e do quanto foi especial...
Mas olhe... se você vem... trate de entrar em contato... pois eu moro perto do local do show... e podemos marcar algumas coisitas a mais por aqui...
P.S. se tivesse Ian Brown... aí eu acho que valeria a pena ir... rs
quarta-feira, abril 28, 2004
é isso aí, varra aqui... limpe ali... e vamos levando...
na verdade... nesse tempo de ausência teve muita festa também... muito trabalho... agora... acho que agora chegou a hora de fechar o que estava para ser fechado... arregaçar as mangas e botar a mão na massa... fazer...
e vou fazendo tudo do meu modo... até o momento, meus modos se mostram muito efetivos... práticos e efetivos... e eu vou... ah se vou...
na verdade... nesse tempo de ausência teve muita festa também... muito trabalho... agora... acho que agora chegou a hora de fechar o que estava para ser fechado... arregaçar as mangas e botar a mão na massa... fazer...
e vou fazendo tudo do meu modo... até o momento, meus modos se mostram muito efetivos... práticos e efetivos... e eu vou... ah se vou...
segunda-feira, abril 26, 2004
sexta-feira, abril 23, 2004
terça-feira, março 23, 2004
quarta-feira, março 17, 2004
e no meio da correria... vamos avisando...
o Festival de Teatro de Curitiba está aí... hoje tem a abertura oficial na Ópera de Arame... estarei lá fazendo o lounge...
a Janaína estará por aqui com uma peça... quero ver se apareço!
e além do Festival e da mostra Fringe... há também diversos eventos que acontecem na cidade... aproveitando toda a movimentação do Festival... e eis um deles:
CRONOGRAMA
Ofélias/ A-VOID-ING (performance continuum)
Texto e direção: Margie G. Rauen
Atriz/performer: Patrícia Kammis
Local: Casa Andrade Muricy, pavimento térreo
Entrada pela Alameda. Dr. Muricy 915
Ingressos para classe e FAP: R$5,00
Quantidade máxima de pessoas por apresentação: 30 (trinta)
19/03, 6a Ensaio aberto - 18:00
21/03, dom. Estréia - 12:00
23/03, 3a 02 apresentações - 17:30 e 18:00
24/03, 4a 02 apresentações - 15:00 e 15:30
25/03, 5a 02 apresentações - 17:30 e 18:00
26/03, 6a 02 apresentações - 15:00 e 15:30
27/03, sáb. 02 apresentações - 17:30 e 18:00
28/03, dom. 01 apresentação - 12:30
p.s. estarei em todas as apresentações dessa performance... pois estou dando uma força técnica quanto ao som...
o Festival de Teatro de Curitiba está aí... hoje tem a abertura oficial na Ópera de Arame... estarei lá fazendo o lounge...
a Janaína estará por aqui com uma peça... quero ver se apareço!
e além do Festival e da mostra Fringe... há também diversos eventos que acontecem na cidade... aproveitando toda a movimentação do Festival... e eis um deles:
CRONOGRAMA
Ofélias/ A-VOID-ING (performance continuum)
Texto e direção: Margie G. Rauen
Atriz/performer: Patrícia Kammis
Local: Casa Andrade Muricy, pavimento térreo
Entrada pela Alameda. Dr. Muricy 915
Ingressos para classe e FAP: R$5,00
Quantidade máxima de pessoas por apresentação: 30 (trinta)
19/03, 6a Ensaio aberto - 18:00
21/03, dom. Estréia - 12:00
23/03, 3a 02 apresentações - 17:30 e 18:00
24/03, 4a 02 apresentações - 15:00 e 15:30
25/03, 5a 02 apresentações - 17:30 e 18:00
26/03, 6a 02 apresentações - 15:00 e 15:30
27/03, sáb. 02 apresentações - 17:30 e 18:00
28/03, dom. 01 apresentação - 12:30
p.s. estarei em todas as apresentações dessa performance... pois estou dando uma força técnica quanto ao som...
quarta-feira, março 10, 2004
o homem é um termo abstrato...
como diria Hannah Arendt: (...) Deus criou 'o' homem, os homens são um produto humano mundano, e produto da natureza humana. A filosofia e a teologia sempre se ocupam 'do' homem, e todas as suas afirmações seriam corretas mesmo se houvesse um homem, ou apenas dois homens, ou apenas homens idênticos. (...) Mais ainda: para todo o pensamento científico existe apenas 'o' homem - na biologia ou na psicologia, na filosofia e na teologia, da mesma forma como para a zoologia só existe 'o' leão. Os leões seriam, no caso, uma questão que só interessaria aos leões. (ARENDT, H. O que é política? Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1999. p 21)
o homem - sexo masculino - é um ser de grande potencial para abstração... abstrair é com ele mesmo...
na arte, percebe-se facilmente isso quando o corpo se transforma em tema... é em meados da década de 60 que surge o que foi intitulado Body Art. Os artistas do corpo trabalham sobre seu próprio corpo como material, ao mesmo tempo em que o corpo também é tema, pesquisa e experimentação. Para a performance, a body art adicionou a possibilidade do uso do corpo como meio de expressão, no entanto, que não se fecha nele mesmo.
E é quando o corpo se transforma em tema que a diferenciação homem/abstrato e mulher/específico fica mais clara. Pois toda vez que o homem fala em 'o homem', pensa-se num ser humano geral, generalizado, senão transcendental. Mesmo a mulher, sempre retratada sob a ótica masculina, é uma mulher ideal, dentro dos padrões vigentes na época. Isto se não for a soma de diversas mulheres.
Pois bem, através da body art, os artistas (em geral) tomam o corpo num sentido de desmitificá-lo, mostrá-lo como o é. Mas é com as artistas mulheres, principalmente com a arte feminista, que o corpo é retirado de um pedestal idealista e tratado como um tema concreto. O corpo da mulher sempre foi visto (por olhos masculinos) como um objeto de desejo e, em geral, o uso deste corpo sempre foi voltado a sedução ou a procriação. Ao se voltar ao corpo, a mulher está extraindo todo um pensamento de uso de seu corpo, de um corpo utilitário, e talvez ela esteja descobrindo pela primeira vez o que realmente é o seu corpo, que não seja através de um pensamento masculino.
Ao tratar o corpo, o artista homem o trata, geralmente*, como corpo, simplesmente... o corpo do ser humano, um corpo geral ou um corpo biológico. A potência do corpo, o alcance do corpo, o corpo como possibilidade.
Já a artista mulher, ao tratar do corpo, fala do corpo feminino, real e concreto, único e diferente de qualquer corpo, diferente mesmo de outro corpo feminino. O corpo cru, extraído de qualquer fator estético previamente imposto.
* p.s. considero uma excessão os Cremasters de Matthew Barney por tocar em muitas questões relacionadas ao corpo e a sexualidade masculina!
Bem... sobre a questão do corpo, gostaria de fazer o paralelo entre dois artistas, de certo modo para ilustrar o que escrevi acima e para marcar um pouco mais essas diferenciações.
Orlan
Stelarc
Primeiramente, vamos falar das similaridades... ambos são contemporâneos... geração 70. Ela é francesa, ele australiano (ou seja, fora do centro comercial da arte: Nova York). Ambos iniciam explorando o próprio corpo e logo se dirigem às novas tecnologias.
Bem, Stelarc parte da exploração do próprio corpo. Através da suspensão (que hoje pode se considerar bem popular). Partindo para as novas tecnologias, ele vai trabalhar com a robótica. Procurando extender do corpo, caminhando em direção além do corpo. Bem... para resumir, nada como utilizar a sua própria frase/síntese: The body is obsolete (O corpo é obsoleto).
Orlan é uma artista feminista. Trabalha com performances e opera, a princípio, dentro do sistema da arte, através e contra seus signos já construídos e impostos. Como exemplo esta releitura de Courbet:
Courbet, Gustave
A Origem do Mundo / L'Origine du monde - 1866
Oil on canvas - 18 1/8 x 21 5/8 in. (46 x 55 cm)
Musee d'Orsay, Paris
e
Orlan
L'Origine de la guerre (deuxième version) - 1989
55 x 46 cm
EXEMPLAIRE(S) : 8
Assim como Stelarc, em certo momento Orlan começou a trabalhar com novas tecnologias. Após uma cirurgia plástica necessária ela fez o vínculo com o seu trabalho e começou o que pode ser considerado um dos trabalhos mais potentes, em termos de significado e imagem, da arte contemporânea.
A partir da cirurgia plástica, ela transforma sua própria face. Une todas as imagens já produzidas pelo ser masculino em seu rosto. Cria novas imagens, manipula todos os sentidos do que é considerado o feminino num mundo masculino. E um feminino específico, seu rosto, sua face, seu corpo. Ela derruba com toda relação de identidade ligada a imagem, a face que expressa um carater. Não há mais imaculado, corpo, face.
É uma operação no seu próprio eu, relacionado ao seu corpo, ao universo do seu corpo, corpo este feminino. Algo preciso e concreto, imagem, carne crua, nada abstraída, nada dispersa num 'ser universal'. Uma operação simples que atinge de modo abrupto as mais diversas esferas sociais e intelectuais do que pode ser considerado universal.
Aqui perde-se o sentido do termo "o homem", ou mesmo "o corpo".
Em Stelarc o pensamento já se inicia como algo abstrato, o corpo é abstrato e praticamente comum a todo mundo, ou seja, todos os corpos são obsoletos, o meu e o teu, inclusive. Na Orlan, o corpo é real, como o é. O corpo, seu corpo único e diferente de todos. E é a partir dele, corpo que somente a ela pertence, que somente ela domina, que é um material real, é a partir dele que se forma um pensamento que se reflete nas mais diversas discussões contemporâneas, seja arte, seja cirugia plástica ou seus efeitos sobre a sociedade.
É mais ou menos o que o feminismo fez e está fazendo com a arte, partindo de um eu único, partindo da excessão, tratando de questões que para um ser abstrato-universal geralmente não existem, reinvidicando o que é seu por direito, o feminino, universo feminino.
(e continua...)
como diria Hannah Arendt: (...) Deus criou 'o' homem, os homens são um produto humano mundano, e produto da natureza humana. A filosofia e a teologia sempre se ocupam 'do' homem, e todas as suas afirmações seriam corretas mesmo se houvesse um homem, ou apenas dois homens, ou apenas homens idênticos. (...) Mais ainda: para todo o pensamento científico existe apenas 'o' homem - na biologia ou na psicologia, na filosofia e na teologia, da mesma forma como para a zoologia só existe 'o' leão. Os leões seriam, no caso, uma questão que só interessaria aos leões. (ARENDT, H. O que é política? Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1999. p 21)
o homem - sexo masculino - é um ser de grande potencial para abstração... abstrair é com ele mesmo...
na arte, percebe-se facilmente isso quando o corpo se transforma em tema... é em meados da década de 60 que surge o que foi intitulado Body Art. Os artistas do corpo trabalham sobre seu próprio corpo como material, ao mesmo tempo em que o corpo também é tema, pesquisa e experimentação. Para a performance, a body art adicionou a possibilidade do uso do corpo como meio de expressão, no entanto, que não se fecha nele mesmo.
E é quando o corpo se transforma em tema que a diferenciação homem/abstrato e mulher/específico fica mais clara. Pois toda vez que o homem fala em 'o homem', pensa-se num ser humano geral, generalizado, senão transcendental. Mesmo a mulher, sempre retratada sob a ótica masculina, é uma mulher ideal, dentro dos padrões vigentes na época. Isto se não for a soma de diversas mulheres.
Pois bem, através da body art, os artistas (em geral) tomam o corpo num sentido de desmitificá-lo, mostrá-lo como o é. Mas é com as artistas mulheres, principalmente com a arte feminista, que o corpo é retirado de um pedestal idealista e tratado como um tema concreto. O corpo da mulher sempre foi visto (por olhos masculinos) como um objeto de desejo e, em geral, o uso deste corpo sempre foi voltado a sedução ou a procriação. Ao se voltar ao corpo, a mulher está extraindo todo um pensamento de uso de seu corpo, de um corpo utilitário, e talvez ela esteja descobrindo pela primeira vez o que realmente é o seu corpo, que não seja através de um pensamento masculino.
Ao tratar o corpo, o artista homem o trata, geralmente*, como corpo, simplesmente... o corpo do ser humano, um corpo geral ou um corpo biológico. A potência do corpo, o alcance do corpo, o corpo como possibilidade.
Já a artista mulher, ao tratar do corpo, fala do corpo feminino, real e concreto, único e diferente de qualquer corpo, diferente mesmo de outro corpo feminino. O corpo cru, extraído de qualquer fator estético previamente imposto.
* p.s. considero uma excessão os Cremasters de Matthew Barney por tocar em muitas questões relacionadas ao corpo e a sexualidade masculina!
Bem... sobre a questão do corpo, gostaria de fazer o paralelo entre dois artistas, de certo modo para ilustrar o que escrevi acima e para marcar um pouco mais essas diferenciações.
Orlan
Stelarc
Primeiramente, vamos falar das similaridades... ambos são contemporâneos... geração 70. Ela é francesa, ele australiano (ou seja, fora do centro comercial da arte: Nova York). Ambos iniciam explorando o próprio corpo e logo se dirigem às novas tecnologias.
Bem, Stelarc parte da exploração do próprio corpo. Através da suspensão (que hoje pode se considerar bem popular). Partindo para as novas tecnologias, ele vai trabalhar com a robótica. Procurando extender do corpo, caminhando em direção além do corpo. Bem... para resumir, nada como utilizar a sua própria frase/síntese: The body is obsolete (O corpo é obsoleto).
Orlan é uma artista feminista. Trabalha com performances e opera, a princípio, dentro do sistema da arte, através e contra seus signos já construídos e impostos. Como exemplo esta releitura de Courbet:
Courbet, Gustave
A Origem do Mundo / L'Origine du monde - 1866
Oil on canvas - 18 1/8 x 21 5/8 in. (46 x 55 cm)
Musee d'Orsay, Paris
e
Orlan
L'Origine de la guerre (deuxième version) - 1989
55 x 46 cm
EXEMPLAIRE(S) : 8
Assim como Stelarc, em certo momento Orlan começou a trabalhar com novas tecnologias. Após uma cirurgia plástica necessária ela fez o vínculo com o seu trabalho e começou o que pode ser considerado um dos trabalhos mais potentes, em termos de significado e imagem, da arte contemporânea.
A partir da cirurgia plástica, ela transforma sua própria face. Une todas as imagens já produzidas pelo ser masculino em seu rosto. Cria novas imagens, manipula todos os sentidos do que é considerado o feminino num mundo masculino. E um feminino específico, seu rosto, sua face, seu corpo. Ela derruba com toda relação de identidade ligada a imagem, a face que expressa um carater. Não há mais imaculado, corpo, face.
É uma operação no seu próprio eu, relacionado ao seu corpo, ao universo do seu corpo, corpo este feminino. Algo preciso e concreto, imagem, carne crua, nada abstraída, nada dispersa num 'ser universal'. Uma operação simples que atinge de modo abrupto as mais diversas esferas sociais e intelectuais do que pode ser considerado universal.
Aqui perde-se o sentido do termo "o homem", ou mesmo "o corpo".
Em Stelarc o pensamento já se inicia como algo abstrato, o corpo é abstrato e praticamente comum a todo mundo, ou seja, todos os corpos são obsoletos, o meu e o teu, inclusive. Na Orlan, o corpo é real, como o é. O corpo, seu corpo único e diferente de todos. E é a partir dele, corpo que somente a ela pertence, que somente ela domina, que é um material real, é a partir dele que se forma um pensamento que se reflete nas mais diversas discussões contemporâneas, seja arte, seja cirugia plástica ou seus efeitos sobre a sociedade.
É mais ou menos o que o feminismo fez e está fazendo com a arte, partindo de um eu único, partindo da excessão, tratando de questões que para um ser abstrato-universal geralmente não existem, reinvidicando o que é seu por direito, o feminino, universo feminino.
(e continua...)
terça-feira, março 09, 2004
séculos e séculos de arte ocidental... séculos e séculos e séculos se passaram... e a arte sempre foi de domínio masculino... pior... de poucos homens... assim como sempre ouvimos falar dos mestres... em geral, somente havia eles mesmo... pensando em toda uma história da arte... os artistas sempre foram homens... e muito poucos...
a um pouco a mais de um século as coisas começaram a mudar... começaram a aparecer diversos e diversos artistas... proliferar a arte... o que era algo de elite tomou as ruas... literalmente... época do impressionismo... e ainda... homens...
e o que, em geral, sempre foi retratado em pinturas (além, claro, de reis, côrtes, políticos, etc.): mulheres...
portanto, todo o ícone de imagens da mulher... pré-fotografia, foi criado por homens... (o que ainda continua hoje com as 'mulheres-cerveja'!)
mas bem... voltanto à arte... a pouco mais de um século a arte praticamente se popularizou... ou se for pensar como um marxista, se dilui entre classes, ou coisas do tipo... e há apenas 40, 50 anos a mulher teve autonomia na arte. Ou seja, as artistas mulheres só ganharam espaço no mundo/mercado/história da arte a... 30 anos!? E Frida Kahlo era uma excessão na sua época... como o era Tina Modoti?
A questão que é principalmente após fins da década de 50 que a mulher começar realmente a ganhar espaço... pois reinvidicar já o fazia antes... (e o ainda faz até hoje)... mas é na década de 60 que há força... a década da mudança... política, principalmente...
algo extremamente começara a surgir... algo que em muitos níveis ainda não chegou no Brasil... ou seja, a Arte e Política... que na realidade surge a partir do feminismo... Porque a política aqui... não é a política dos políticos profissionais, mas sim do bios politikos (vide Hannah Arendt). Os negros, que também começam a ganhar grande espaço a partir da década de 60, só terão espaço na arte a partir da década de 80.
E é a partir da década de 60 que as mulheres começam a operar algo que pode ser considerado como Arte e Feminismo. Vale lembrar que o feminismo, como pensamento, tem seu início datado a partir da década de 70. Pré-70s, não há um pensamento auto-intitulado Feminista (e sobre isto, vale a pena conferir o seguinte texto: COLLIN; F. Diferença e diferendo: a questão das mulheres na filosofia. In: DUBY, G. PERROY, M. (Org.) História das Mulheres no Ocidente: O século XX. Vol 5. Porto: Afrontamentos, 1991. p. 315-349)
bem... a questão é que ao confrontarem um sistema que sempre fora masculino, as mulheres, na arte, começam a requisitar o que sempre foi seu por direito, ou seja, a imagem feminina. E os novos meios de expressão nas artes visuais, possibilitaram com que as mulheres pudessem tocar temas como corpo, sexualidade, diferença, discriminação de um modo mais preciso e direto. E um desses meios foi (e ainda é) a performance...
Shigeko Kubota
Vagina Painting, 1965
Eu já havia mostrado esse trabalho por aqui... mas não havia dito algo sobre ele. Esta é uma ação ocorrida no festival Perpetual Fluxfest, em Nova York. O nome da ação já diz tudo, claro que a ação deve ter dito muito mais. Mas este é um exemplo de como as mulheres, dentro de um sistema da arte, reividicam sua posição. O método da pintura é praticamente o mesmo de Jackson Pollock (vale lembrar que antes dele praticamente ninguém pintava no chão) ao mesmo tempo que une com as pinturas de Yves Klein, em que ele usava mulheres nuas como pincéis vivos.
O que fica claro aqui, é que não bastou a mulher se inserir num sistema, foi necessário reinvidicar algo que já a pertencia e isto tendo que ser feito partindo de um referencial da história da arte, recobrando o feminino que fora usado anteriormente... para si, agora.
p.s. continuarei na sequência... com mais trabalhos...
a um pouco a mais de um século as coisas começaram a mudar... começaram a aparecer diversos e diversos artistas... proliferar a arte... o que era algo de elite tomou as ruas... literalmente... época do impressionismo... e ainda... homens...
e o que, em geral, sempre foi retratado em pinturas (além, claro, de reis, côrtes, políticos, etc.): mulheres...
portanto, todo o ícone de imagens da mulher... pré-fotografia, foi criado por homens... (o que ainda continua hoje com as 'mulheres-cerveja'!)
mas bem... voltanto à arte... a pouco mais de um século a arte praticamente se popularizou... ou se for pensar como um marxista, se dilui entre classes, ou coisas do tipo... e há apenas 40, 50 anos a mulher teve autonomia na arte. Ou seja, as artistas mulheres só ganharam espaço no mundo/mercado/história da arte a... 30 anos!? E Frida Kahlo era uma excessão na sua época... como o era Tina Modoti?
A questão que é principalmente após fins da década de 50 que a mulher começar realmente a ganhar espaço... pois reinvidicar já o fazia antes... (e o ainda faz até hoje)... mas é na década de 60 que há força... a década da mudança... política, principalmente...
algo extremamente começara a surgir... algo que em muitos níveis ainda não chegou no Brasil... ou seja, a Arte e Política... que na realidade surge a partir do feminismo... Porque a política aqui... não é a política dos políticos profissionais, mas sim do bios politikos (vide Hannah Arendt). Os negros, que também começam a ganhar grande espaço a partir da década de 60, só terão espaço na arte a partir da década de 80.
E é a partir da década de 60 que as mulheres começam a operar algo que pode ser considerado como Arte e Feminismo. Vale lembrar que o feminismo, como pensamento, tem seu início datado a partir da década de 70. Pré-70s, não há um pensamento auto-intitulado Feminista (e sobre isto, vale a pena conferir o seguinte texto: COLLIN; F. Diferença e diferendo: a questão das mulheres na filosofia. In: DUBY, G. PERROY, M. (Org.) História das Mulheres no Ocidente: O século XX. Vol 5. Porto: Afrontamentos, 1991. p. 315-349)
bem... a questão é que ao confrontarem um sistema que sempre fora masculino, as mulheres, na arte, começam a requisitar o que sempre foi seu por direito, ou seja, a imagem feminina. E os novos meios de expressão nas artes visuais, possibilitaram com que as mulheres pudessem tocar temas como corpo, sexualidade, diferença, discriminação de um modo mais preciso e direto. E um desses meios foi (e ainda é) a performance...
Shigeko Kubota
Vagina Painting, 1965
Eu já havia mostrado esse trabalho por aqui... mas não havia dito algo sobre ele. Esta é uma ação ocorrida no festival Perpetual Fluxfest, em Nova York. O nome da ação já diz tudo, claro que a ação deve ter dito muito mais. Mas este é um exemplo de como as mulheres, dentro de um sistema da arte, reividicam sua posição. O método da pintura é praticamente o mesmo de Jackson Pollock (vale lembrar que antes dele praticamente ninguém pintava no chão) ao mesmo tempo que une com as pinturas de Yves Klein, em que ele usava mulheres nuas como pincéis vivos.
O que fica claro aqui, é que não bastou a mulher se inserir num sistema, foi necessário reinvidicar algo que já a pertencia e isto tendo que ser feito partindo de um referencial da história da arte, recobrando o feminino que fora usado anteriormente... para si, agora.
p.s. continuarei na sequência... com mais trabalhos...
segunda-feira, março 08, 2004
E hoje é o Dia Internacional da Mulher, sim... por que elas merecem isso... e muito mais... porque o mundo é machista, racista e preconceituoso...
e para leitura: a coluna de Carla Rodrigues...
um abraço... e parabéns para vocês...
e para leitura: a coluna de Carla Rodrigues...
um abraço... e parabéns para vocês...
quinta-feira, março 04, 2004
bem... sabe como é... tenho um sério problema com sábado de manhã... é quase inexistente para mim... já que acabo desligando os motores e eles só funcionam depois do meio-dia... ótimo, nem tanto... pois há coisa que somente sábado de manhã você pode fazer... a manhã de sábado é um momento sagrado em que você guarda (e se guarda) para as atividades mais privadas... se sai de casa... é para fazer compras para casa... (é quando as Lojas de Materiais de Construção ficam mais lotadas que qualquer shopping)...
mas não adianta... o programa de sábado de manhã que mas me faz falta é ir ao Mercado Municipal fazer compras... porque lá você encontra de tudo, bom, fresco e com qualidade... e isso é essencial para fazer uma booooa comida...
e já vi que não será neste sábado que irei ao MM... pois sexta eu toco...
P.S.sss
Isso me recordou de um fato... de revirar aquele Mercado Municipal atrás de Baunilha... e as 16 horas... quando tudo está fechando... encontrar a bendita na última loja... tudo para fazer uma pannacotta como se deve...
e sim... baunilha é uma planta... e essência de baunilha não chega aos pés do perfume real desta planta... e cada astezinha de baunilha... na época, estava algo em torno de R$ 15,00!
baunilha
pannacotta
mas não adianta... o programa de sábado de manhã que mas me faz falta é ir ao Mercado Municipal fazer compras... porque lá você encontra de tudo, bom, fresco e com qualidade... e isso é essencial para fazer uma booooa comida...
e já vi que não será neste sábado que irei ao MM... pois sexta eu toco...
P.S.sss
Isso me recordou de um fato... de revirar aquele Mercado Municipal atrás de Baunilha... e as 16 horas... quando tudo está fechando... encontrar a bendita na última loja... tudo para fazer uma pannacotta como se deve...
e sim... baunilha é uma planta... e essência de baunilha não chega aos pés do perfume real desta planta... e cada astezinha de baunilha... na época, estava algo em torno de R$ 15,00!
baunilha
pannacotta
segunda-feira, março 01, 2004
espaguete + Lula + Curry
sim... esta foi a minha última experiência culinária... e como não estou com tempo de colocar dentro dos padrões de receitas... vou contar como fiz mesmo...
Primeiramente, compre a lula... óbvio... mas não pré-cozida... descongele por pelo menos 2 a 3 horas em temperatura ambiente (se comprou lula fresca... meus parabéns... você foi premiado!). Após descongelado, coloque por 20 minutos numa panela de pressão...
Com a lula cozida, transporte a água para a panela em que vai se fazer o macarrão e coloque a lula para descansar em outra tigela... coloque sal a gosto e deixe cozinhar um pouco sem o macarrão... transporte um pouco da água (com sal) para junto da lula... coloque o macarrão para "ferver"... ou pode fazer isso depois...
pode colocar mais sal na lula e pimenta branca...
bem... o molho: pique 3 dentes de alho... e bote para fritar no azeite de oliva... pode colocar uma quantidade considerável de azeite... quando o alho começar a dourar... coloque a lula com a água... mexa bem para que misture bem a água com o alho... pode por mais água enquanto for fritando a lula...
Bem, achando que a lula já fritou num bom ponto, coloque um pote de 500 g de nata (se quiser usar creme de leite, tudo bem... mas o melhor é nata, mesmo... o que pode ser difícil de encontrar)
misture bem a tudo... e comece a colocar o curry e mais sal... e vai dosando a gosto...
no fim... escorre o macarrão... e "frite-o" no molho... fazendo-o com que pegue bem o molho curry e a lula...
bem... foi mais ou menos assim... só sei que ficou 'supimpa'!!!
----
post dedicado a Monica por me lembrar disto com suas receitas!
sexta-feira, fevereiro 27, 2004
A Ginger falou sobre um assunto decorrente no blog citado a baixo... e eu não podia deixar de repassar por aqui:
EzCULaXo: uma análise séria sobre floggers doentes
EzCULaXo: uma análise séria sobre floggers doentes
Bah... enfim consegui colocar minha monografia de conclusão da graduação na net... ok, o pessoal mais "antigo" deve recordar que eu já coloquei... mas agora é o revisado...
Então... a monografia foi feita em Poéticas Visuais, linha de pesquisa que estuda o processo de criação... neste caso, o meu processo de criação... nesta monografia falo sobre 6 trabalhos meus e sobre os meus principais temas... e sim... estou dando continuidade, sim...
Então, o arquivo está no formato PDF e pesa 3 Mb. O ideal é fazer um download e abrir com o Acrobat Reader (que é grátis e você baixa aqui: )... e o ideal é você ler no computador mesmo... se for imprimir, prepare-se para gastar bastante papel e tinta, pois vai umas 50 páginas pelo menos... (certo, Wicca?)
Bem... para ver minha monografia, basta fazer um download deste link... ou tentar abrir direto mesmo...
video performance sem título por fernando ribeiro, 2002
Então... a monografia foi feita em Poéticas Visuais, linha de pesquisa que estuda o processo de criação... neste caso, o meu processo de criação... nesta monografia falo sobre 6 trabalhos meus e sobre os meus principais temas... e sim... estou dando continuidade, sim...
Então, o arquivo está no formato PDF e pesa 3 Mb. O ideal é fazer um download e abrir com o Acrobat Reader (que é grátis e você baixa aqui: )... e o ideal é você ler no computador mesmo... se for imprimir, prepare-se para gastar bastante papel e tinta, pois vai umas 50 páginas pelo menos... (certo, Wicca?)
Bem... para ver minha monografia, basta fazer um download deste link... ou tentar abrir direto mesmo...
video performance sem título por fernando ribeiro, 2002
quarta-feira, fevereiro 25, 2004
Resumo de carnaval...
sábado - Psycho Carnival
domingo - amidalite
segunda - eutanásia canina
terça - Alternate DJs
P.S.: e sim, Sanae, a pesquisa estava certa... pelo menos aqui em Curitiba... que parecia ter 41% do movimento... durante o dia... já a noite... com excessão do Psycho Carnival... não parecia ter 10%!
sábado - Psycho Carnival
domingo - amidalite
segunda - eutanásia canina
terça - Alternate DJs
P.S.: e sim, Sanae, a pesquisa estava certa... pelo menos aqui em Curitiba... que parecia ter 41% do movimento... durante o dia... já a noite... com excessão do Psycho Carnival... não parecia ter 10%!
sexta-feira, fevereiro 20, 2004
bem... bom feriado para vocês...
e não se esqueçam... tem Psycho Carnival... e terça tem Alternate DJs...
e domingo... estarei lá!
e não se esqueçam... tem Psycho Carnival... e terça tem Alternate DJs...
e domingo... estarei lá!
quarta-feira, fevereiro 18, 2004
a pedidos do Chamb... vamos ver o que vai ter no Carnaval em Curitiba...
bem... como todo mundo já deve saber... Curitiba é famosa pelo anti-carnaval... está fugindo do carnaval, praia, axé, pagode, samba, etc... vem para Curitiba... acho que esse vai ser o 4º ano consecutivo que passo por aqui... e devo dizer que é muito bom... para quem quer descançar... heheheh
a cidade fica vazia... você vê mais cariocas do que curitibanos (tá, nem tanto... basta não ir nos locais "turísticos")... mas bem... tem coisas... e acontecem coisas...
e um dos eventos carnavalísticos que está se tornando tradicional é o Psycho Carnival 2004...
para quem nunca foi num evento do pessoal do psychobilly... bem... está perdendo uma grande diversão... vale a pena... e Curitiba... já tem um histórico quanto a isso...
então... o Psycho Carnival acontece no sábado, domingo e segunda.
bem... na terça feira... é básico... Alternate DJs no James... projeto em que eu faço parte desde o início... e que já tem quase 2 anos. Bem... é um projeto alternativo que propõem uma variedade de música eletrônica durante uma noite, com diversos DJs, indo do lounge, deep house, house, tech house, techno, progressive trance, psytrance... tudo depende do line up da noite. Os Djs residentes são Fernando Ribeiro (sim, eu) com lounge e deep house, Japa com house e techno e o AC com progressive e psytrance.
Eu até me esqueci de contar por aqui, que em dezembro, na Revista Beatz foi feito um mapa, um guia de festas e eventos, principalmente ligados à música eletrônica, do Brasil inteiro... e foi uma grande surpresa para mim que o Alternate DJs foi indicado...
ah! no sábado, o AC vai tocar no Jokers... é um bar meio 'pop'... onde você poderá ouvir de tudo um pouco...
bem... vou e daqui a pouco volto... estou buscando mais informações do que rola aqui...
e estarei por aqui... qualquer coisa dêem um grito aí... que vai rolar coisas por aqui...
bem... como todo mundo já deve saber... Curitiba é famosa pelo anti-carnaval... está fugindo do carnaval, praia, axé, pagode, samba, etc... vem para Curitiba... acho que esse vai ser o 4º ano consecutivo que passo por aqui... e devo dizer que é muito bom... para quem quer descançar... heheheh
a cidade fica vazia... você vê mais cariocas do que curitibanos (tá, nem tanto... basta não ir nos locais "turísticos")... mas bem... tem coisas... e acontecem coisas...
e um dos eventos carnavalísticos que está se tornando tradicional é o Psycho Carnival 2004...
para quem nunca foi num evento do pessoal do psychobilly... bem... está perdendo uma grande diversão... vale a pena... e Curitiba... já tem um histórico quanto a isso...
então... o Psycho Carnival acontece no sábado, domingo e segunda.
bem... na terça feira... é básico... Alternate DJs no James... projeto em que eu faço parte desde o início... e que já tem quase 2 anos. Bem... é um projeto alternativo que propõem uma variedade de música eletrônica durante uma noite, com diversos DJs, indo do lounge, deep house, house, tech house, techno, progressive trance, psytrance... tudo depende do line up da noite. Os Djs residentes são Fernando Ribeiro (sim, eu) com lounge e deep house, Japa com house e techno e o AC com progressive e psytrance.
Eu até me esqueci de contar por aqui, que em dezembro, na Revista Beatz foi feito um mapa, um guia de festas e eventos, principalmente ligados à música eletrônica, do Brasil inteiro... e foi uma grande surpresa para mim que o Alternate DJs foi indicado...
ah! no sábado, o AC vai tocar no Jokers... é um bar meio 'pop'... onde você poderá ouvir de tudo um pouco...
bem... vou e daqui a pouco volto... estou buscando mais informações do que rola aqui...
e estarei por aqui... qualquer coisa dêem um grito aí... que vai rolar coisas por aqui...
segunda-feira, fevereiro 16, 2004
então... sábado choveu... comecei a tocar eram 15h50... e simplesmente vazio... começou a chegar gente lá por 16h30... a chuva deu um tempo... apareceu mais gente... o Bógus atrasou e pude tocar mais um pouco... foi divertido... legal... mas nada próximo do que tinha sido nos outros dias... realmente... Curitiba tem esse problema... tem um tempo temperamental... inconstante...
mesmo assim... foi legal... não fiquei por muito tempo...
agora... mudando de assunto... hoje é dia festa por aqui... hoje é aniversário do Bibo pai & Bóbi filho Ribeiros... oh sim... no caso, eu sou o filho!
Bibo pai & Bóbi filho
mesmo assim... foi legal... não fiquei por muito tempo...
agora... mudando de assunto... hoje é dia festa por aqui... hoje é aniversário do Bibo pai & Bóbi filho Ribeiros... oh sim... no caso, eu sou o filho!
Bibo pai & Bóbi filho
quinta-feira, fevereiro 12, 2004
Quem foi gostou, quem não foi tá louco pra ir. O Na Calçada você já sabe como funciona:
na esquina da Vicente Machado com a Pres. Taunay, na frente da Loja de Jean Pierre Lobo tem uma aparelhagem montada onde se revezam Djs em line-up feito aqui pelo site. O pessoal do fórum de discussões dá uma passada pra encontrar amigos, conhecer outros ilustres desconhecidos ("oi, eu sou o fulano do Eletrogralha, e você quem é?), fora as pessoas que vão porque ouviram falar desse evento aberto a todo público, tem os amigos dos amigos, desavisados que passam, param, olham e ficam.
E quem quer tocar (atenção novos Djs), como fazer? Fácil! Prepare um cd com uma mixagem de 45 min., escreva seu nome, estilo de som, e-mail, telefone e entregue ao pessoal na loja de Jean Pierre (a/c Franciele ou Jean Pierre) ou diretamente ao pessoal do site: Pacceli, Rafael Araújo e Raul Aguilera. Analisaremos cada mix e daremos um retorno via mail a todos os possíveis candidatos a Dj por 1 hora no Na Calçada. Ah, pelo próprio espírito livre e relax do evento não rola cachê.
E quanto ao line-up deste sábado (14/fev)?
Ficou assim:
Na Calçada #4
16h - Fernando Ribeiro (deep house / Alternate Djs)
17h - Bógus (tech house / D.U.M.)
18h - R. Araújo (techno / Big Fish / Technose / Efeelings)
19h - Heitor (drum´n´bass)
20h - Leandher (techno / Xpander / Efeelings)
21h - JC-DC (progressive)
Serviço:
Na Calçada 3
Quanto: grátis.
Onde: Loja de Jean Pierre Lobo, esquina das Ruas Vicente Machado e Pres. Taunay.
Quando: 14/fev - sábado
Apoio:
www.eletrogralha.com.br
Jean Pierre Lobo
Já rolou 3 edições deste projeto... só consegui ir em uma... e é ótimo...
e atenção para o som do Heitor... não sou muito fã de DNB... mas o som que ele manda... é bom demais... além dele ter uma excelente técnica...
sabado à tarde, então... na calçada!
terça-feira, fevereiro 10, 2004
oh sim... sempre que posso... assisto 2 horas disto tudo, no sábado...
segunda-feira, fevereiro 09, 2004
Já foi assistir ao O Grande Peixe (Big Fish) de Tim Burton!?
Então vá correndo assistir... nos cinemas... vai!
p.s.1 não vi o trailer... uns amigos viram... e disseram... não tem como ter idéia do filme... passa outra idéia... e realmente... não consigo imaginar um trailer sobre esse filme...
p.s.2 ele é simplesmente lindo... meigo... fofo... apesar de um dos temas dele ser a morte...
p.s.3 considero um filme extremamente maduro...
Então vá correndo assistir... nos cinemas... vai!
p.s.1 não vi o trailer... uns amigos viram... e disseram... não tem como ter idéia do filme... passa outra idéia... e realmente... não consigo imaginar um trailer sobre esse filme...
p.s.2 ele é simplesmente lindo... meigo... fofo... apesar de um dos temas dele ser a morte...
p.s.3 considero um filme extremamente maduro...
essa o povo mais antigo pode se lembrar...
a mais de um ano... um ano e meio talvez... eu pedi de presente um querido coelhinho... o monstro da caverna do filme Em Busca do Cálice Sagrado, do Monty Phyton... e que se encontrava a venda no Monty Python Direct.com... pois bem... num amigo secreto blogueiro de 2002, ganhei um monstro da caverna da Lenore... fabricado por ela... super fofo... com direito a dentes afiados e sangue escorrendo da boca... e claro... sendo possível grudar no vidro do carro... (de onde não saiu mais... rs)
e para minha grata surpresa... lançaram o monstro em tamanho Gigante
então... para quem quiser me dar um desses de presente de aniversário... estou aceitando com o maior prazer... você pode comprar aqui: http://montypythondirect.com/
ah... mas vai rápido... que dia 16 está chegando!
---
P.S.ssss...
Grande Celso... Bob & Margaret passa no canal Locomotion na DirecTV
E Dri... sim... é um Hell Motel... mas eu não me lembrava desse detalhe... rsrsrs
a mais de um ano... um ano e meio talvez... eu pedi de presente um querido coelhinho... o monstro da caverna do filme Em Busca do Cálice Sagrado, do Monty Phyton... e que se encontrava a venda no Monty Python Direct.com... pois bem... num amigo secreto blogueiro de 2002, ganhei um monstro da caverna da Lenore... fabricado por ela... super fofo... com direito a dentes afiados e sangue escorrendo da boca... e claro... sendo possível grudar no vidro do carro... (de onde não saiu mais... rs)
e para minha grata surpresa... lançaram o monstro em tamanho Gigante
então... para quem quiser me dar um desses de presente de aniversário... estou aceitando com o maior prazer... você pode comprar aqui: http://montypythondirect.com/
ah... mas vai rápido... que dia 16 está chegando!
---
P.S.ssss...
Grande Celso... Bob & Margaret passa no canal Locomotion na DirecTV
E Dri... sim... é um Hell Motel... mas eu não me lembrava desse detalhe... rsrsrs
sexta-feira, fevereiro 06, 2004
quinta-feira, fevereiro 05, 2004
quarta-feira, fevereiro 04, 2004
Então tá... já que estou voltando a ativa... e os comentários continuam poucos...
deixe-me continuar escrevendo, então...
nas férias eu vi outro filme do Jean Cocteau e numa revista importada tinha falando sobre uma exposição sobre ele...
e o filme era La Belle et la Bête... lindo filme... de 45... estou tentando me lembrar de outro filme dele... do nome... mas ambos lindos... com umas tomadas maravilhosas... efeitos especiais sutis... nada gratuito e muito poético...
E a casa da fera é impressionante... algo realmente surreal...
deixe-me continuar escrevendo, então...
nas férias eu vi outro filme do Jean Cocteau e numa revista importada tinha falando sobre uma exposição sobre ele...
e o filme era La Belle et la Bête... lindo filme... de 45... estou tentando me lembrar de outro filme dele... do nome... mas ambos lindos... com umas tomadas maravilhosas... efeitos especiais sutis... nada gratuito e muito poético...
E a casa da fera é impressionante... algo realmente surreal...
And the New Bohemian Freedom - Mo' Horizons
bah... excelente!!!
e você pode encontrar o disco anterior deles, que foi lançado no Brasil... o Remember Tomorrow, lançado pela Bamba Records.
Para quem gosta de lounge... um prato cheio!
e depois eu volto...
sexta-feira, janeiro 30, 2004
então... enfim...
mas como eu já deveria ter imaginado... não vou conseguir fazer uma tomada mais profunda sobre a viagem... então vamos resumir...
mas fui para os canyons... divisa de SC e RS... Aparados da Serra... Serra Geral... e uma pousada de frente para toda aquela natureza linda, linda... mas como um bom turista anti-profissional... não levei câmera fotográfica... e tem mais... lua cheia... maravilhoso... tudo... lavei aquela minha alma velha...
e fui para POA... e é tudo aquilo que falaram e um pouco mais... cidade linda... cidade viva... muito viva... cultura, arquitetura, arte... movimento...
mas claro que a estada em POA não seria a mesma coisa se não fosse a Thaís Jardim... não mesmo... e muitas festas... e muita arte... e... um pouco de mundo acadêmico... rs... biblioteca, Instituto de Artes, UFRGS, pessoas, pessoas... pensamento em constante movimento...
ah! e teve a fofa da Karina, que se diz down... mas olhe... vamos e venhamos... nada disso... é ceninha... rsrs
e voltando as festas... e voltando aos bares... é Ossip, e de repente Wander Wildner passando... é Ocidente e de repente o Gerbase passando... seres dos contos históricos de uma formação musical...
Ah, sim... Oswaldo Aranha, Independência, Rua da Praia, Petrópolis, Centro, Bom fim, Cidade Baixa...
E no mercado público... um assalto... e o ladrão pegando um táxi para fugir... muita polícia... e o taxista sem entender nada...
e teve Brick, e teve Parque Redenção, café do Parque, com direito a sorvete...
foram 4 dias... 4 especiais dias... a POA... ainda tenho muito o que te contar...
e direto para Gramados e Canela... e tão direto... que o negócio foi passar reto... nada para ver... e o que fazer!? voltar para os Canyons... depois voltar a S. Francisco de Paula para comer churrasco na vala... e voltar para os canyons... e é isso... lavando a alma novamente...
e estou de volta... com muitos projetos, com muita energia... e logo volto ao velho ritmo aqui... porque esse ano... promete muito mais!!!
e vamos que vamos!!!
mas como eu já deveria ter imaginado... não vou conseguir fazer uma tomada mais profunda sobre a viagem... então vamos resumir...
mas fui para os canyons... divisa de SC e RS... Aparados da Serra... Serra Geral... e uma pousada de frente para toda aquela natureza linda, linda... mas como um bom turista anti-profissional... não levei câmera fotográfica... e tem mais... lua cheia... maravilhoso... tudo... lavei aquela minha alma velha...
e fui para POA... e é tudo aquilo que falaram e um pouco mais... cidade linda... cidade viva... muito viva... cultura, arquitetura, arte... movimento...
mas claro que a estada em POA não seria a mesma coisa se não fosse a Thaís Jardim... não mesmo... e muitas festas... e muita arte... e... um pouco de mundo acadêmico... rs... biblioteca, Instituto de Artes, UFRGS, pessoas, pessoas... pensamento em constante movimento...
ah! e teve a fofa da Karina, que se diz down... mas olhe... vamos e venhamos... nada disso... é ceninha... rsrs
e voltando as festas... e voltando aos bares... é Ossip, e de repente Wander Wildner passando... é Ocidente e de repente o Gerbase passando... seres dos contos históricos de uma formação musical...
Ah, sim... Oswaldo Aranha, Independência, Rua da Praia, Petrópolis, Centro, Bom fim, Cidade Baixa...
E no mercado público... um assalto... e o ladrão pegando um táxi para fugir... muita polícia... e o taxista sem entender nada...
e teve Brick, e teve Parque Redenção, café do Parque, com direito a sorvete...
foram 4 dias... 4 especiais dias... a POA... ainda tenho muito o que te contar...
e direto para Gramados e Canela... e tão direto... que o negócio foi passar reto... nada para ver... e o que fazer!? voltar para os Canyons... depois voltar a S. Francisco de Paula para comer churrasco na vala... e voltar para os canyons... e é isso... lavando a alma novamente...
e estou de volta... com muitos projetos, com muita energia... e logo volto ao velho ritmo aqui... porque esse ano... promete muito mais!!!
e vamos que vamos!!!
quinta-feira, janeiro 22, 2004
então... começando o relatório...
logo após o natal... passei 10 dias em São Francisco do Sul, mais especificamente na região da Prainha... fazendo o que lá!? oras, uma pesquisa de campo antropológica.
Esta região de "São Chico" (para os íntimos) é conhecida por ser um ponto de parada (e talvez reprodução) de uma espécime cada vez mais numerosa: os "tigrões" ou tigradas, que seja.
O termo Tigrão é muito interessante, pois surgiu do próprio âmbito desta complexa sociedade. A Legitimação veio através de uma tribo localizada no Sudeste brasileiro. Mas já houve uma auto-identificação pelo resto do Brasil. Muito interessante. Em poucas sociedades percebe-se uma identificação imediata.
Mas na região da Prainha... destacava-se esta sociedade pela sua dependência num objeto do homem civilizado... o automóvel... diversos rituais eram possíveis de presenciar a qualquer hora do dia... com os automóveis encostados, porta-malas abertos, eles soltavam sons inaudíveis para a nossa sociedade, e na sua frente ficavam dançando... é um rito de acasalamento...
Em dias de sol, percebe-se que há uma diferença, provavelmente de classes... alguns tigrões, com caminhonetes, jogavam uma lona atrás da própria e enchiam de água... transformavam o automóvel numa piscinamóvel... impressionante... a evolução do som para a piscina é algo incrível...
e a noite... bem... não sei... porque quem tem, tem medo...
mas foram boas experiências antropológicas... espero logo publicar o estudo... depois... mais 2 dias em Barra Velha... velha Barra Velha... e... logo após almoço em Laguna... e chega de praia! (continua no próximo capítulo)
logo após o natal... passei 10 dias em São Francisco do Sul, mais especificamente na região da Prainha... fazendo o que lá!? oras, uma pesquisa de campo antropológica.
Esta região de "São Chico" (para os íntimos) é conhecida por ser um ponto de parada (e talvez reprodução) de uma espécime cada vez mais numerosa: os "tigrões" ou tigradas, que seja.
O termo Tigrão é muito interessante, pois surgiu do próprio âmbito desta complexa sociedade. A Legitimação veio através de uma tribo localizada no Sudeste brasileiro. Mas já houve uma auto-identificação pelo resto do Brasil. Muito interessante. Em poucas sociedades percebe-se uma identificação imediata.
Mas na região da Prainha... destacava-se esta sociedade pela sua dependência num objeto do homem civilizado... o automóvel... diversos rituais eram possíveis de presenciar a qualquer hora do dia... com os automóveis encostados, porta-malas abertos, eles soltavam sons inaudíveis para a nossa sociedade, e na sua frente ficavam dançando... é um rito de acasalamento...
Em dias de sol, percebe-se que há uma diferença, provavelmente de classes... alguns tigrões, com caminhonetes, jogavam uma lona atrás da própria e enchiam de água... transformavam o automóvel numa piscinamóvel... impressionante... a evolução do som para a piscina é algo incrível...
e a noite... bem... não sei... porque quem tem, tem medo...
mas foram boas experiências antropológicas... espero logo publicar o estudo... depois... mais 2 dias em Barra Velha... velha Barra Velha... e... logo após almoço em Laguna... e chega de praia! (continua no próximo capítulo)
quarta-feira, janeiro 21, 2004
e adivinhem quem voltou!?
férias... boas e excelentes férias...
Curitiba, S. Francisco do Sul/SC, Barra Velha/SC, Laguna/SC, Praia Grande/SC, Porto Alegre/RS, Gramado/RS, Canela/RS, S. Francisco de Paula/RS, Cambará do Sul/RS, Praia Grande, S. Francisco de Paula, Praia Grande, Floripa, Curitiba...
na seqüência... com mais detalhes!
férias... boas e excelentes férias...
Curitiba, S. Francisco do Sul/SC, Barra Velha/SC, Laguna/SC, Praia Grande/SC, Porto Alegre/RS, Gramado/RS, Canela/RS, S. Francisco de Paula/RS, Cambará do Sul/RS, Praia Grande, S. Francisco de Paula, Praia Grande, Floripa, Curitiba...
na seqüência... com mais detalhes!
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