fim de semana do dia 7... São Paulo... motivo: ver amigos e exposições...

o que que está rolando de exposição por Sampa, além do Itaú Cultural!?

estava pensando em escrever algo aqui...

mas perdi a energia... alguns problemas que te tiram energia e concentração... agora o negócio é esperar um momento oportuno...

estou com problemas para acessar blogs da blogger/blogspot... não sei se é somente comigo... por isso, não liguem pela minha ausência... ou liguem... falando em ligação... ontem recebi uma ligação do Léo... poucos minutos... mas que valeram muito... por mais que este meio virtual seja um facilitador na comunicação... a ausência da voz... e principalmente do contato físico, contam muito...

Aqueles poucos minutos de conversa com ele... conversa que praticamente não conseguimos falar quase nada... já valeu por reavivar boas memórias e pensamentos...

Léo... você é um cara muito gente boa... valeu por ter telefonado ontem... e vamos ver se conversamos direito da próxima vez... um abraço!

peguei-me hoje pensando sobre este blog... um tipo de pensamento-dúvida... que dura milésimos de segundos... sabe, não tenho muito problemas com dúvidas... mas não tomo uma atitude sem pensar...

bem... estava pensando sobre ele e realmente, a classificação dada pela Mary W. em seu blog, em seus links... é perfeita...

eu não saberia classificar tão bem...

e tenho novas fotos da performance abaixo... mas não são digitais... vou ter que scanneá-las... mas ficaram ótimas... muito boas... há diversos momentos que não aparece aí embaixo...

bem... não tenho muito o que falar neste momento... vou publicar, abaixo, a introdução de minha monografia de conclusão de curso, onde um dos trabalhos que falo é a performance Sem título/untitled. Lêem, olhem as fotos e tirem suas conclusões... depois eu publico o capítulo sobre esta performance....

Eu e o Público

No primeiro ano de faculdade, descobri a arte. No terceiro ano, descobri a arte como comunicação.

A comunicação tornou-se o objetivo principal do meu fazer artístico: uma relação entre pensamentos, entre corpos, entre objetos. A comunicação como uma relação contínua entre ação e reação. Sobre este entre, penso muito numa citação de Hannah Arendt: ??o homem é a-político. A política surge no entre-os-homens, portanto, totalmente fora dos homens?.1

A política, de que fala Arendt, é uma política de relação. Quando penso em arte, mas, principalmente, no meu trabalho e processo de criação artística, penso em como transpor o conceito de política de Arendt para a arte. É neste sentido que penso a arte ?entre-os-homens?.

Sinto necessário um meio-termo, busco por um meio-termo. Por isso, durante um processo de amadurecimento, encaminhei-me a pensar sobre o público.
Usar o termo público exige um certo cuidado, como retrata Jürgen Habermas:

Chamamos de ?públicos? certos eventos quando eles, em contraposição às sociedades fechadas, são acessíveis a qualquer um ? assim como falamos de locais públicos ou de casas públicas. Mas já falar de ?prédios públicos? não significa apenas que todos têm acesso a eles; eles nem sequer precisam estar liberados à frequentação pública; eles simplesmente abrigam instituições do Estado e, como tais, são públicos. (?) A palavra já tem um outro significado quando se fala de uma ?recepção pública?; em tais ocasiões, desenvolve-se uma força de representação, em cuja ?natureza pública? logo entra alguma coisa de reconhecimento público. A significação também se desloca quando dizemos que alguém alcançou renome público; o caráter público do renome ou até da fama se origina de outras épocas que não as da ?boa sociedade?. 2

E, citando Elizabeth Young-Bruehl, sobre a filosofia política de Hannah Arendt:

Os homens podem laborar ou trabalhar na solidão mas, se o fazem, não percebem suas qualidades especificamente ?humanas?; eles são como as bestas de carga ou como demiurgos divinos. Os homens não podem, por outro lado, agir na solidão. A pluralidade é o ?sine qua non? da ação. A ação é dependente da presença constante de outros, requer um espaço público.3

Quando penso em público, imagino um público plural, em uma relação entre-a-arte-e-os-homens. Em todos os segmentos de uma sociedade podem haver pessoas abertas a uma relação com a arte, seja qual for a sua forma. Pela minha experiência de vida, pude constatar isso, através do contato com pessoas que não pertencem ao ?mundo da arte? e de minha atividade como DJ, que, desde 1998, proporciona-me uma vivência da comunicação e de fruição pelo público de modo mais abrangente.

PS. novas fotos abaixo, portanto, para quem já viu este post, vale a pena ver novamente!

e realmente voltei a estudar... acho que não estava acreditando nisso, se não fosse as aulas que tive... estou fazendo pós... Fotografia como instrumentos de pesquisa nas Ciências Sociais...

eu estava meio fulo da vida, pois perdi 2 módulos... devido a "falhas de comunicação"...

fui lá, assisti as aulas... história da fotografia... com Pedro Vasquez... e percebi que em minha formação praticamente não vi nada da história da fotografia... tem alguns fotógrafos de meados do século passado que me interessaram muito... com o tempo trago-os aqui... hehehe...

+
e sexta-feira fui fazer o lounge de um evento de teatro lá no Memorial de Curitiba... eu sabia que era lançamento de um catálogo de teatro... quando cheguei lá que fiquei sabendo que era o Anuário de Teatro de Curitiba... é que é o seguinte, eu acho que nunca falei aqui, mas ano passado eu fiz a sonoplastia da peça Um ponto vermelho no verde é uma cereja no Vila Belmiro de Luciana Raitani... era uma sonoplastia-performance, pois eu tocava como DJ e também percussão... foi muito divertido...

e ao ver o anuário, fiquei curioso para saber se tinha algo... uma amiga minha havia falado que provavelmente não...

porém... sim... estava a peça... estava foto... e estava na ficha técnica: DJ Fernando Ribeiro... só podia ficar feliz, pois pensei que seria um trabalho de criação e interação num coletivo que não seria registrado...

+
e vocês acharam que nunca mais iriam ver as fotos da performance Sem título / Untitled... pois bem... saíram algumas... vocês sempre estiveram acostumadas com esta daqui...

pois bem... eis as novas... performance que os senhores Edu Ewert e Mr. Belmondo presenciaram ao vivo...

então... como prometido...

quanto mais você faz... mais parece que está fazendo pouco... e num breve momento de auto-análise cheguei a conclusão que estou fazendo pouco...

tenho que ir para Sampa... propor minha performance lá... já tenho o espaço em vista...

tenho que ir para POA... tenho que conhecer POA... ontem fiquei sabendo das novas de lá... e o que mais ouvi é que eu tinha que estar lá... bem... deixe eu me maquinar aqui para arranjar um lugar... instalação, performance e música... ainda vou fazer isso lá...

enquanto isso... vamos por aqui...

Ah! Eu li nos classificados de domingo... estão procurando críticos de arte aqui em Curitiba... diz que não é necessário experiência comprovada, mas sim interesse em fomentar a cultura e as artes visuais buscando uma maior interação do contexto local com o contexto nacional... eu juro que li!!!

opa... passando aqui para avisar que estou vivo... heheheh

olha... hoje tem abertura de exposição no espaço cultural da Brasil Telecom (manoel ribas, 115)... é do II salão de arte da UTP...

e tem também, lançamento de um livro e outras exposições abrindo no Memorial...

e esta semana está de matar... hehehe...

abraços, e depois eu volto!

você quer informações sobre música eletrônica e o que tá rolando no Paraná...

dê um pulo aqui

olha... estou vivo, viu!? vivo...

um pouco out... correndo muito... mas tudo dentro "dos conformes"...

esta semana tem sido boa... vou ter um lançamento de um catálogo para tocar na sexta... e no domingo vou tocar no Birinites... no Maionese de Domingo... heheheh

e hoje... hoje tem Alternate DJs... faz tempo que não falo do projeto por aqui... ele anda muito bem... cada vez melhor... agora com line up definido... e sempre com um convidado por noite...

hoje, o convidado é o DJ Leandher, um dos organizadores do projeto Xpander que acontece sextas-feiras na Cats...

line up - 13.05

22h00 fernando ribeiro (deep house)
23h00 deva (electro)
00h00 japa (house)
01h00 leandher (acid techno)
02h00 ac (psy trance)

então... caso venham num dia de semana para cá... não deixem de me visitar lá no James... todas as terças...

abraços!!!

Curitiba Pop Festival - sobre minha discotecagem...

no primeiro dia, na sexta, eu fui o DJ oficial do evento, discotequei no início e no intervalo das bandas... e gostei muito... uma porque lembrei-me de quando comecei a discotecar no Toscos bar, que sempre tinha bandas indie... e outra por ter participado de tal evento, que para mim e para muitos foi bom... para Curitiba foi ótimo...

logo após o convite para discotecar, comecei a pensar o que iria propor ao público ou mesmo qual seria o meu "papel" dentro do contexto... e não adianta... a apresentação somente como DJ é diferente de trabalhar num festival com bandas. Num festival como esse o público vai para assistir as bandas... não para ouvir o DJ... o DJ acaba entrando como um fator a mais, mesmo... tendo isto em mente, pensei mesmo em fazer um intervalo... estar no entre, verificar e pensar o público e as bandas. E fiz isso e, claro, sem sair da minha linha de trabalho.

outro problema para mim, que em geral há em festivais de bandas, a ausência de uma caixa de retorno... o som que saía das caixas tinha uma diferença de aproximadamente meio segundo para com a que eu ouvia no mixer... heheheh... para mixar isso não é muito legal... no entanto, sempre damos um jeito... hehehe

Toquei rock 80's, indie rock, indie pop (algo que eu não tocava fazia mais de 6 meses... hehehe)... foi bom relembrar muitas coisas... heheheh

quando eu não conhecia a banda, preocupava-me em ter informações sobre ela, para pensar um set pré... foi o caso de Valv que dei preferência a influências "guitars" que eu recordava... em Suite #5, procurei explorar as suas influências...

A partir da ESS a noite iria ser mais eletrônica... e assim o fui... porém, antes da Monokini que coloquei Ladybug Transistor (like a summer rain)... dedicando à Betty Blue, que não pode comparecer ao festival...

antes do Tara Code, fiz um lounge eletrônico (que, a princípio, pensara em fazer antes do Otto)...

antes do Otto, preocupei-me em fazer um set de música eletrônica brasileira... tendo rolado BPM, Suba, etc... a idéia era também colocar "extrangeiros" que trabalham com uma influência brasileira, também... mas eles foram bem rápidos na troca de bandas... não deu tempo... hehehe...

antes do Rubin Steiner... bem, acho que para todos era um grande mistério... eu conhecia somente uma música deles... uma ótima música... e pensando nela fiz um set de breakbeat... algo animado (e necessário para uma noite fria...)... e é claro que depois que começou o show do Rubin Steiner, pensei em mais 2 sets que poderia ter feito... heheheh

antes do Stereo Total... praticamente lembro-me somente de ter tocado Bertrand Burgalat... na realidade... a partir do Rubin Steiner, eu estava num estado de êxtase... e continuei em êxtase durante o show do Stereo Total...

bem... como sempre acontece... você depois lembra de quantas coisas boas que ficaram fora do set... de umas intenções que você tinha e acabou esquecendo e tal... mas gostei... acho que consegui fazer bem o meu trabalho e proporcionar boa música ao público, sempre tendo o foco através das bandas...

se estava boa a discotecagem!? para mim, sim... e soube de bastante gente que gostou... algo que me deixa muito feliz...

mas e você, que esteve lá, o que achou!?

Curitiba Pop Festival - minha síntese...

houve dois dias... e dias bem diferentes... para mim, foi mais ou menos assim:

1º dia - foi o dia do novo, do experimental, de novas tendências na música independente.
2º dia - foi o dia do velho, do revisitado, do revisto, da releitura.

Observações:
no primeiro dia você via o que pode ser novas tendências, o que em geral está se construindo na música sempre buscando algo novo e original... e muitas vezes com influências atuais... claro que há níveis e cada banda teve o seu.

quanto ao segundo dia, a excessão seria o Catalépticos... no mais, foi tudo releitura, tanto que os defensores ferrenhos do segundo dia falam que foi melhor porque foi rock'n'roll... hehehe... é isso, o metal da Primal , o rock'n'roll da Bidê ou Balde e Cachorro Grande, a revolta do pessoal da MQN... são tudo questões vistas e revistas na história do rock... nada novo... mas isso não quer dizer que não seja bom...

Sesc Pompéia... hoje... Rubin Steiner... vão!!!!!!

Ah! e no domingo, no jornal O Estado do Paraná saiu o artigo Sudários Contemporâneos de Amabilis de Jesus da Silva... onde ela fala sobre uma video-performance minha, dentro de sua exposição...

o texto é grande, mas se puderem, dêem uma lida e digam-me o que acham... abraços...

opa... minha torradeira voltou do conserto... estou com o macOS X... feliz da vida... e configurando muita coisa por aqui...

ainda não consegui começar a escrever o mega-post sobre o festival... infelizmente... correria... correria...

mas gostaria de dizer que já tem muita gente metendo o pau no festival... então... na minha opinião, foi bom... não deixa de ser... eu li até que consideram a Monokini como a pior banda do festival... exagero... tinha bandas piores com certeza... hehehe... a única coisa que a Monokini tem uma proposta bem diferente... o que sempre ficou em voga aqui no Brasil foi o peso nas músicas... em qualquer estilo... falando de indie... somente indie rock... e o que o povo tem ouvido... white stripes, strokes, hives, doves, placebo, etc... indie rock... e o que é a monokini... indie pop... como há a Ladybug Transistor, Fairways, Call and Response... e nessa linha, a Monokini manda muito bem... músicas fofas... tranquilas, sobre um mundo que existe e que se quiser você pode muito bem ver... basta ter espírito para isso...

mas por enquanto é só... acho que vou acabar colocando a síntese que já formulei sobre o festival antes de uma visão mais detalhada...

um abraço...

tenho muitas coisas para falar... muitas coisas a comentar... mas ainda estou sem computador... a torradeira ainda não voltou... pena...

mas e o Curitiba Pop Festival? Eu achei ótimo... muito bom... e eu discotequei lá sim... na sexta-feira... quando os portões se abriram, eu já estava tocando... e no intervalo de todas as bandas, eu estava tocando... foi muito bom...

e o melhor show do Festival... já adiantando, foi do Rubin Steiner... portanto... para todos que estiverem em Sampa nesta quarta-feira (07/05)... não percam por nada o show do Rubin Steiner no Sesc Pompéia... mesmo!!!