e a vida, vai que vai...
semana passada prometia ser a semana da tranquilidade... prometia tanto que não o foi... sempre digo que você pode ter uma idéia do que será tua semana conforme for tua segunda-feira... como minha segunda-feira havia começado as 6h00 da madruga na fila do INSS... bem, já podia eu esperar... e veio...
uma casa nova está abrindo aqui... e pintou para fazer os flyers da primeira semana... inaugura quinta... espero que pinte mais trampo... de flyers... e como DJ... pois realmente estou precisando aumentar minha renda... muito...
e tenho um projeto de performance... de oficina de performance, para finalizar...
e agora, decidi, tenho um projeto para mestrado, para iniciar... sim, algo que eu estava pensando para 2006... resolvi começar agora. Vou propor o projeto e vamos ver o que rola...
e vou, e volto...
segunda-feira, junho 28, 2004
quinta-feira, junho 17, 2004
e aquela mina lá já está em casa... bem... e sendo bem tratada...
hoje é o último dia de minha exposição... talvez seja prolongada... assim eu espero... tendo fotos... trago-as para cá!
e desse modo... passando, correndo... encontrei esse trecho num novo livro... que está em minhas mãos... tem um pouco haver com o que falei abaixo... talvez muito haver. Fiz aquela coisa básica, compra livro e já vai fuçar o miolo, ver os tópicos que te interessam, ler uns trechos e assim, realmente começar a ler. Não sei se é mania geral, mas é a minha... e eu falei em ética abaixo... tenho pensado nela... até, mas recordo-me que a palavra chave era política, ao invés de ética... deixe-me retomar meus estudos...
ah, o trecho:
"Max Weber definiu o poder como a possibilidade de impor a própria vontade ao comportamento alheio. Hannah Arendt, ao contrário, concebe o poder como faculdade de alcançar um acordo quanto à ação comum, no contexto da comunicação livre de violência. Ambor vêem no poder um potencial que se atualiza em ações, mas cada um se baseia num modelo de ação distinto." Jurgen Habermas.
FREITAG, B. ROUANET, S. P. (Org.) Habermas: Sociologia. São Paulo: Ática, 2001. pg. 100
E acabo de me lembrar... Habermas tem a Teoria do Agir Comunicativo... ação... Arendt tem a ação como uma das bases para a política, para a existência de uma pluralidade... ação... e performance, para mim... ação... e disso tudo, muita coisa ainda vai sair...
hoje é o último dia de minha exposição... talvez seja prolongada... assim eu espero... tendo fotos... trago-as para cá!
e desse modo... passando, correndo... encontrei esse trecho num novo livro... que está em minhas mãos... tem um pouco haver com o que falei abaixo... talvez muito haver. Fiz aquela coisa básica, compra livro e já vai fuçar o miolo, ver os tópicos que te interessam, ler uns trechos e assim, realmente começar a ler. Não sei se é mania geral, mas é a minha... e eu falei em ética abaixo... tenho pensado nela... até, mas recordo-me que a palavra chave era política, ao invés de ética... deixe-me retomar meus estudos...
ah, o trecho:
"Max Weber definiu o poder como a possibilidade de impor a própria vontade ao comportamento alheio. Hannah Arendt, ao contrário, concebe o poder como faculdade de alcançar um acordo quanto à ação comum, no contexto da comunicação livre de violência. Ambor vêem no poder um potencial que se atualiza em ações, mas cada um se baseia num modelo de ação distinto." Jurgen Habermas.
FREITAG, B. ROUANET, S. P. (Org.) Habermas: Sociologia. São Paulo: Ática, 2001. pg. 100
E acabo de me lembrar... Habermas tem a Teoria do Agir Comunicativo... ação... Arendt tem a ação como uma das bases para a política, para a existência de uma pluralidade... ação... e performance, para mim... ação... e disso tudo, muita coisa ainda vai sair...
segunda-feira, junho 14, 2004
e sabe... ando aprendendo e revendo muitas coisas ultimamente... bem, começa que ela está estudando arte... os modernos e eu estou adorando... primeiramente porque adoro o modo que tudo passa pelo filtro dela... e que pessoas realmente e humildemente inteligentes sempre são agradáveis em quaisquer áreas... bem... mas de tudo que ela fala, muito aprendo e muito percebo como temos uma formação segmentada. Acaba que somos obrigados a segmentar o nosso estudo, há pouco tempo para o estudo. Você entra num curso de artes e já no segundo ano está mandando trabalho para salão de arte... você tem 4 anos para se formar, mas não forma o seu trabalho, ele está em constante formação... acontece que após 4 anos você tem que "vender o peixe"... o trabalho formado e tem que defendê-lo com unhas e dentes que aquilo é arte... é engraçado, mas em POA eu não vi isso... aqui em Curitiba e em Sampa sim... a arte está aí...
mas voltando um pouco... estou aprendento mesmo com ela, pois estou vendo muita coisa que somente passei por cima em meus estudos da minha formação. Ela fala de Kandinsky, Miró... o primeiro pouco estudei, o segundo nem liguei... importava-me ler mais sobre Mondrian e Malevich, importava-me mais Duchamp e Magritte, e assim vai... e logo você começa a estudar novos e deixa os outros para trás. Isso tem o seu lado bom, ficar preso demais a uma referência é você mesmo se acorrentar... referências antigas, então...
e acabei de me lembrar de um papo entre amigos... de uma estória que foi constatada... na realidade onde vivo, o que é mais lido é orelha de capa de livro... ninguém entende nada sobre os autores e assim mesmo passam para frente, lêem um capítulo e pronto, resolvido e entendidos sobre o assunto... e às vezes alguns temas também são levados assim... já viu muita gente querendo fazer um discurso artístico sobre a publicidade, mas nunca trabalhou numa agência e nem conhece o meio... portanto, discurso superficial... hoje em dia o que me deixa mais irritado é a dimensão institucional que ganhou o "espaço público". Todo mundo faz algo em público, mas geralmente pensando em fazer algo na rua... e nem é algo marginal, não... a intenção é aparecer pura-e-simplesmente... ser um pseudo-marginal... é aproveitar o novo-meio-linguístico-significativo que se tornou a rua! (leia-se ironicamente!)... mas sempre há uma cara institucional... e a instituição da arte por aqui é muito forte... mas olhe... irrita-me quando me falam em "fazer algo na rua", pura e simplesmente... o público, seja espaço, poder, pessoas, é um campo muito rico... e a ser respeitado...
e creio que estou sofrendo influências, ou de leituras como Arendt e Habermas, ou daquela mina lá... ou ambos, mas nunca pensei tanto na palavra ética!
mas voltando um pouco... estou aprendento mesmo com ela, pois estou vendo muita coisa que somente passei por cima em meus estudos da minha formação. Ela fala de Kandinsky, Miró... o primeiro pouco estudei, o segundo nem liguei... importava-me ler mais sobre Mondrian e Malevich, importava-me mais Duchamp e Magritte, e assim vai... e logo você começa a estudar novos e deixa os outros para trás. Isso tem o seu lado bom, ficar preso demais a uma referência é você mesmo se acorrentar... referências antigas, então...
e acabei de me lembrar de um papo entre amigos... de uma estória que foi constatada... na realidade onde vivo, o que é mais lido é orelha de capa de livro... ninguém entende nada sobre os autores e assim mesmo passam para frente, lêem um capítulo e pronto, resolvido e entendidos sobre o assunto... e às vezes alguns temas também são levados assim... já viu muita gente querendo fazer um discurso artístico sobre a publicidade, mas nunca trabalhou numa agência e nem conhece o meio... portanto, discurso superficial... hoje em dia o que me deixa mais irritado é a dimensão institucional que ganhou o "espaço público". Todo mundo faz algo em público, mas geralmente pensando em fazer algo na rua... e nem é algo marginal, não... a intenção é aparecer pura-e-simplesmente... ser um pseudo-marginal... é aproveitar o novo-meio-linguístico-significativo que se tornou a rua! (leia-se ironicamente!)... mas sempre há uma cara institucional... e a instituição da arte por aqui é muito forte... mas olhe... irrita-me quando me falam em "fazer algo na rua", pura e simplesmente... o público, seja espaço, poder, pessoas, é um campo muito rico... e a ser respeitado...
e creio que estou sofrendo influências, ou de leituras como Arendt e Habermas, ou daquela mina lá... ou ambos, mas nunca pensei tanto na palavra ética!
e aos poucos... aos poucos... voltando a ativa...
e das novidades desta correria louca que todo mundo anda... é que nessa semana fecha a exposição... quarta/quinta-feira... ainda não sei! E ainda não fui fotografá-la... quarta eu vou...
e a festa foi ótima... muito divertida... mas fazer festa em Curitiba é um problema... um grande problema. Aqui é tudo amorfo... não dá para confiar em muitas coisas... público fiel é algo inexistente... a moda (e não a verdadeira moda), essa sim, é existente... aproveite seus 15 minutos que tudo vai cair pelo chão... não... não passamos por isso, ainda bem... trabalhamos em outro nível, mais sólido... trabalhamos sobre bases reais, para construir com bases reais... espero que possamos usufruir deste nosso trabalho...
mas a vida vai ficar muito mais corrida... como o Léo costuma chamar, àquela mina lá opera hoje... coisa simples... mas pelo menos uma semana de cama... e esse frio... não vai ser legal... uma semana fazendo sopa e acendendo a lareira... após 4 anos acendi aquela bendita lareira e agora não quero desligar mais...
e das novidades desta correria louca que todo mundo anda... é que nessa semana fecha a exposição... quarta/quinta-feira... ainda não sei! E ainda não fui fotografá-la... quarta eu vou...
e a festa foi ótima... muito divertida... mas fazer festa em Curitiba é um problema... um grande problema. Aqui é tudo amorfo... não dá para confiar em muitas coisas... público fiel é algo inexistente... a moda (e não a verdadeira moda), essa sim, é existente... aproveite seus 15 minutos que tudo vai cair pelo chão... não... não passamos por isso, ainda bem... trabalhamos em outro nível, mais sólido... trabalhamos sobre bases reais, para construir com bases reais... espero que possamos usufruir deste nosso trabalho...
mas a vida vai ficar muito mais corrida... como o Léo costuma chamar, àquela mina lá opera hoje... coisa simples... mas pelo menos uma semana de cama... e esse frio... não vai ser legal... uma semana fazendo sopa e acendendo a lareira... após 4 anos acendi aquela bendita lareira e agora não quero desligar mais...
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