Em agosto de 2003 participei da MIP - Manifestação Internacional de Performance em Belo Horizonte. Se fuçarem meus arquivos aqui verão mensões sobre esse evento que acompanhei e participei de perto..
Agora, dia 11 de novembro de 2005, tem o lançamento do livro em Florianópolis... logo virei com o post-propaganda básico... e com infos completas... irei apresentar (novamente) a Eu e o Público e farei um DJ set, também...
mas bem... qual a questão que penso aqui... é sobre o meu envolvimento com a performance art, em si... desde que iniciaram meus estudos em 99, tenho a performance ligada ao corpo e ação como principal meio de criação... de um principal meio de estudo, pesquisa e produção poética estou descobrindo que também tenho um certo comprometimento ético para com a performance art... na realidade, a ética é algo novo para mim, dentro de meu trabalho artístico, como parte dele... creio que surgiu, também, a partir de um comprometimento ético com o público...
quando falo em comprometimento ético, ao mesmo tempo quero trazer a questão da seriedade com que se trata de qualquer coisa. A banalização é o meio mais fácil de se tratar qualquer tema... primeiramente, falar sem profundidade não quer dizer opinião... o achar é uma coisa... o dizer é outra... o fazer, então... performance art e público acabam caindo muito nisso... numa ausência de comprometimento muita gente acha, pouca gente diz e mas muita gente faz... e o que faz... como não se sabe, se supõe... mas faz... superficialmente faz... a ação perde sua força de realização e transforma-se num simples pastiche... principalmente porque muitas vezes aparece somente para 'realizar' uma idéia ou para preencher currículo...
a questão é que uma idéia simplesmente não dá conta do corpo, espaço, público... a performance vai muito além... estamos trabalhando com o visual, estético, social, político e psicológico tudo ao mesmo tempo... e queira ou não... quem faz performance, tem que dar conta de tudo isso!
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